O LÉXICO DOS FALANTES DE MINAS NOVAS, BAIXA QUENTE E NAGÔ - Autora: Ana Clara Alves Santana

O LÉXICO DOS FALANTES DE MINAS NOVAS, BAIXA QUENTE E NAGÔ - Autora: Ana Clara Alves Santana

por Comissão Organizadora -
Número de respostas: 9

Resumo: O objetivo deste trabalho, em andamento, é o de descrever o léxico
utilizado por falantes do Alto Jequitinhonha, especialmente os da região de Minas
Novas, Baixa Quente e Nagô. O suporte teórico-metodológico adotado é o da
lexicologia e o da Sociolinguística laboviana. Propõe-se a realização de análises
qualitativas e quantitativas por amostras estratificadas. Espera-se, como resultado,
que os itens lexicais, particularidades dos falantes dos municípios estudados,
sejam reconhecidos como variedades linguísticas, recursos linguísticos que
conferem identidade a um grupo social.

Autora: Ana Clara Alves Santana

Mesa: Priscilla Tulipa Costa

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Re: O LÉXICO DOS FALANTES DE MINAS NOVAS, BAIXA QUENTE E NAGÔ - Autora: Ana Clara Alves Santana

por Priscilla Costa -

Prezada autora,

Seja bem-vinda a essa edição do UEaDSL. Quero parabenizá-la pela interessante pesquisa que, entendo, é bastante pertinente e importante do ponto de vista científico, já que descreve peculiaridades de falares mineiros ainda pouco estudados e ajuda a preservar e a documentar a história e os costumes do povo do Alto Jequitinhonha por meio dos registros da língua.

Uma questão que me veio à cabeça ao ler os seu trabalho tem relação com a parte da coleta. Você pretende trabalhar com alguma temática específica ao recolher os dados ou serão abordados assuntos aleatórios que gerarão entradas lexicais dos mais diversos universos a serem categorizados em um segundo momento?

Convido os participantes a contribuir conosco deixando suas impressões e considerações para os autores e fomentando as discussões em nossos fórum.

Ótimo evento a todos!   

Em resposta à Priscilla Costa

Re: O LÉXICO DOS FALANTES DE MINAS NOVAS, BAIXA QUENTE E NAGÔ - Autora: Ana Clara Alves Santana

por Ana Clara Alves Santana -

Cara Priscilla, 
Obrigada pela recepção e pelos elogios. O plano inicial da coleta será de assuntos aleatórios para então, fazer uma análise lexical, no entanto estou aberta à sugestões. 
Grata! 

Em resposta à Ana Clara Alves Santana

Re: O LÉXICO DOS FALANTES DE MINAS NOVAS, BAIXA QUENTE E NAGÔ - Autora: Ana Clara Alves Santana

por Priscilla Costa -

Interessante, Ana!

A meu ver, a definição de temas talvez possibilite maior controle na coleta. Por outro lado, pode limitar os dados de fala espontânea, que trariam ainda mais riqueza para o seu trabalho. Pensar em ternos de prazos pode te ajudar a ajustar a metodologia de coleta mais adequada, não é mesmo?!

Parabéns, novamente!

Abs. 

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Re: O LÉXICO DOS FALANTES DE MINAS NOVAS, BAIXA QUENTE E NAGÔ - Autora: Ana Clara Alves Santana

por Dalmo Buzato -

Prezada autora, 

Primeiramente gostaria de te parabenizar pela pesquisa científica! O seu objeto de estudo é realmente um objeto pertinente e mais que isso, trás um papel de identidade sociocultural muito válido para as comunidades com o léxico estudado. 

Um questionamento que tive ao ler o seu trabalho foi, como serão feitas as gravações das entrevistas com os falantes? Serão pessoas aleatórias ou previamente escolhidas? De níveis sociais diferentes, escolaridade, renda média? Existe uma preocupação com a diversidade dos falantes entrevistados? As gravações serão de áudio ou vídeo? Como será a transcrição dessas falas?

Novamente a parabenizo pelo trabalho. 

Att, 

Dalmo Buzato

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Re: O LÉXICO DOS FALANTES DE MINAS NOVAS, BAIXA QUENTE E NAGÔ - Autora: Ana Clara Alves Santana

por Dafne Antunes Silva -

Olá Ana!

Parabéns pelo trabalho.

É muito interessante o seu tema e incrível o peso que ele carrega. Também, imagino que deva ser muito motivante pesquisar sobre uma região que teve, e ainda tem, influência direta sobre você, além de trazer representatividade para os moradores dali.

Imagino... a entrevista será por meio de filmagem ou gravação de áudio?

Abraços!!!

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Re: O LÉXICO DOS FALANTES DE MINAS NOVAS, BAIXA QUENTE E NAGÔ - Autora: Ana Clara Alves Santana

por Crislaine Junqueira Aguiar Silva -

Oi Ana Clara!

O estudo me chamou a atenção pela curiosidade em saber um pouco mais sobre as áreas. Apesar do pequeno espaço que dispomos para expor nossas ideias aqui no artigo, você conseguiu fazer com quê ficasse ansiosa pela divulgação dos resultados dessa pesquisa que se desenha. 

Parabéns pelo trabalho.

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Re: O LÉXICO DOS FALANTES DE MINAS NOVAS, BAIXA QUENTE E NAGÔ - Autora: Ana Clara Alves Santana

por Débora Perugini -

Olá Ana Clara,

Gostaria de te parabenizar pelo excelente trabalho! Imagino o quão gratificante seja para as comunidades estudadas receberem o devido reconhecimento sociocultural.

Abraços!


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Re: O LÉXICO DOS FALANTES DE MINAS NOVAS, BAIXA QUENTE E NAGÔ - Autora: Ana Clara Alves Santana

por Lara Ribeiro do Vale e Paula -

Boa noite, Ana Clara!!


Muito relevante seu trabalho!!

Realmente, o combate ao preconceito linguístico é muito importante. Como você bem expressa em seu texto "Conhecer o léxico de uma determinada região é, portanto, o meio de ser conhecida a cultura, os costumes, as crenças de um povo". O povo mineiro sofre bastante com tal tipo de preconceito que desconsidera sua cultura. Que desconsidera que o fato de alguém pronunciar determinada palavra de forma "incorreta" muitas vezes configura uma expressão cultural e, não necessariamente, ignorância.

O mineirês é um dialeto muito bonito!

E, afinal, o que importa para a linguística é a comunicação em si e não a ortografia. O "se fazer entender", sem dúvida nenhuma, é o ponto mais importante em um processo comunicativo, independentemente se os interlocutores utilizam ou não corretamente das regras gramaticais.

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Re: O LÉXICO DOS FALANTES DE MINAS NOVAS, BAIXA QUENTE E NAGÔ - Autora: Ana Clara Alves Santana

por Bárbara Porto -
Boa noite, Ana 


Parabéns pelo projeto! Sua pesquisa é muito interessante e relevante. Infelizmente, o preconceito linguístico ainda persiste na sociedade, mas por meio de trabalhos como esse é possível compreender mais sobre as diferentes culturas e suas individualidades, uma forma de combate ao preconceito. 

Sucesso no desenvolvimento do projeto! 

Abraços,

Bárbara.