Oi, Ana

Obrigada pelas considerações. 

Então, sim, para que a propaganda seja eficaz é necessário que tanto a imagem do refugiado quanto a imagem de uma sociedade democrática e altruísta devem ser levadas em consideração. É esse contrato que deve ser firmado.

Acredito que no trabalho, até mesmo pelo delimitação de páginas e o enfoque, essas questões possam não estar tão claras, já que o intuito era explorar o estudo das paixões semióticas. Contudo, acredito eu que para abordar a  reflexão sobre a imagem do país como uma nação autônoma e digna seria necessário o estudo do nível discurso, com foco nos temas e figuras, para chegarmos a construção do ethos que o governo brasileiro tenta construir, tanto para o refugiado quanto para a sociedade, embasado, por exemplo, nos estudos do Fiorin (2019), naquele livro Em Busca do Sentido. 

Eu e Vivian tentamos fazer algo similar, com essas mesmas imagens, em um trabalho apresentado em agosto, no Simelp, contudo o artigo ainda não publicado nos Anais, mas o foco era justamente a imagem que é construída, o ethos, levando em consideração tanto a imagem quanto o texto. 

Consegui responder sua pergunta?

Ana, como bem disse a Natália, já fizemos uma análise em outro trabalho no qual exploramos a construção de imagens pela noção de ethos discursivo.

 A respeito de seus comentários, dada a extensão que a nos é permitida para a escrita deste artigo, analisamos apenas 3 das 18 peças da campanha. Mas considerando toda a proposta que se estabeleceu durante a circulação de tais publicidades nas redes sociais dentre outras adotadas pelo Ministério da Justiça brasileiro para propor essa imagem de país acolhedor que com olhar de alteridade toma o outro, a diversidade, as minorias, como ponto de partida de seus discurso, parece-me que a proposta teve êxito sim.

 Nas campanhas selecionadas, sobretudo, destaco que a imagem –fim do imigrante é organizada na transição de algumas peças, quando, por exemplo, aparece em situação de miséria, decadência e prostração em cenário de guerra no país de origem ou em um monte elevado, erguido e com o olhar não mais cabisbaixo, mas olhando para o horizonte, com perspectivas aparentemente renovadas em oposição a sua condição primeira. Sempre no diálogo do verbal e do não verbal, a logo do governo Brasileiro se faz presente situando essa nova condição do refugiado no Brasil.

 Perceber o sincretismo desse enunciado tocando em questões no plano da expressão e do conteúdo nos permitiriam uma análise mais profunda de tais aspectos que, sem dúvida, mantém estreita relação com a estratégia adotada. Fizemos um pouco disso também no texto que falamos sobre a noção de ethos acima mencionado e acredito que podemos, em outra ocasião, ampliar tais análises.

Muito obrigada pelos apontamentos!

Isac, verdade! É um assunto que deve sempre estar em pauta. 

São temas importantes para o debate, seja ele onde for. 

Obrigada pela participação. 

Abraços. 

Oi Cris, 

Quem sabe, né.

No nosso primeiro trabalho, usamos a questão do semissimbolismo e da ideologia (usando o nível discursivo). 

Assim que tivemos acesso aos anais nós divulgamos. 

Abraços. 

Alex, 

Obrigada pela interação.

Pode deixar que divulgamos quando sair os próximos. 

Abraços

Olá, pessoal.

Ficamos felizes com os apontamentos, pois o estudo das paixões é muito importante para a nossa pesquisa de doutorado.

O projeto de um estudo continuado das peças aqui apresentadas já está nos nosso planos!

Obrigada!