Como Enfermeira presencio o grande número de pessoas idosas que procuram o serviço de saúde, seja para tratamento e/ou promoção de saúde. 
Trabalhar as redes de apoio social com os idosos tende a favorecer medidas de saúde, idosos que recebem apoio social apresentam menos chances de desenvolver dependência. 
Quanto mais saudável, menores serão as hospitalizações, e menores serão as chances de consequências mais agressivas frente á uma internação de idosos.  
O apoio social na velhice, trabalha com os determinantes sociais, envolve manutenção da qualidade de vida e desenvolve independência. Para a população idosa, a maior conquista adquirida durante a velhice é manter-se independente e ativo. 
O estudo foi realizado por um grupo da Maturidade e como estes tem os grupos da UNAPI (universidade aberta à pessoa idosa) em diversas universidades do país, estes grupos atuam com visibilidade á inclusão, interação e autonomia dessas pessoas. 
Discutir e Trabalhar apoio social em idosos tem me induzido habilidades e competências capaz de influenciar para o cuidado adequado dessa população e para aquela que ainda será, para quando chegarem a velhice estejam saudáveis (corpo e mente). 

Gostei muito dessa conferência que fala sobre o apoio social aos idosos um tema importantíssimo. Parabéns a conferencista convidada pela excelente exposição.

O apoio social é fundamental em diversos contextos e no contexto do envelhecimento não poderia ser diferente.

Assim, pensamos que o apoio social efetivo à saúde do idoso, propicia que o idoso passe a desenvolver certas habilidades com independência rompendo os desafios que surgem com a idade avançada, no que se refere às habilidades motoras, por exemplo. Algo indispensável aos idosos, uma vez que vivemos em um território compostos de diversas barreiras arquitetônicas, que dificultam a mobilidade não só dos especiais, mas também de idosos ou pessoas em situação de envelhecimento.

Boa tarde amigos e amigas.

Não sou da área específica do referido trabalho. Atuo no campo da educação. Porém, o trabalho me chamou bastante a atenção. Como historiador, dentro da sala de aula, observamos e tivemos de mudar a nossa fala quanto docentes, acerca da população idosa no Brasil. A pouco mais de 10 ou 15 anos atrás, a população idosa ainda não era a maioria em nosso país. Ainda éramos um país jovem. Atualmente, somos um país que caminha para se tornar um país de idosos. Todavia, o que se observa, é que as políticas públicas voltadas para a terceira idade, não acompanharam esse envelhecimento da população. Os governantes não se preocuparam em realizar políticas sociais que visassem esse público.

Olá!  

Os comentários dos participantes revelam o quanto estão gostando dessa apresentação sobre o apoio social percebido por idosos. A temática em pauta é extremamente atual e relevante, principalmente no contexto de nossa sociedade contemporânea, a qual não tem respeitado integralmente a população idosa em seus direitos fundamentais.

Nesse sentido, o apoio aos idosos por parte dos familiares e da sociedade, como um todo, assim como a proposição e execução de políticas públicas que concorram aos anseios dessa parcela da população (como foi abordado também pela conferencista em sua fala) são pautas relevantes e emergentes em nosso País.

Acredito, ainda, que a partir dessa conferência poderíamos parar um pouco e refletirmos: afinal, como temos nos relacionado com os idosos que nos rodeiam?

Antecipo os parabéns a Alice pelas contribuições nesse espaço.

 

Prof. Paulo Soares Batista

Coordenação de mesa – UEADSL 2019.1

Alice,

No final de sua explanação é feita uma referência ao UNATI, vinculado à Universidade Federal de Alfenas (Unifal), e que teria suas similaridades com a universidade da maturidade. Você poderia nos contar um pouco mais sobre o Programa UNATI?

Desde já agradeço pela atenção.

Junto com envelhecimento , muitas vezes vem a questão do isolamento desse idoso, nos mais diversos aspectos. Dessa forma, vejo com grande alegria o papel das UNATIS na interação social e como elas podem contribuir para melhoria da qualidade de vida desse idoso. Parabéns pela explanação e pelo trabalho realizado.

Percebe-se que os meios digitais, tem permitido o alcance cada vez maior dos trabalhos desenvolvidos em âmbito local, para o público interessado nos mais diversos temas da pesquisa aplicada, prova disso, é a apresentação em comento, que trata da aplicação de uma pesquisa in loco, sobre a realidade de idosos que vivem em uma região absolutamente distinta da de vários dos ouvintes. Sendo que, o alcance a que me refiro não se resume às plataformas AVA, como é o caso desta aqui, mas extrapola para redes sociais, veículos de mídias digitais (como o próprio youtube), indo até plataformas especializadas, como o repositório da CAPES ou o Google Acadêmico, entre outros.

O tema da apresentação, é também muito importante, à medida que, como aponta a pesquisadora, o envelhecimento da população brasileira é uma tendência que vem se demonstrando com o passar dos anos e que indicará a completa inversão da pirâmide etária, dentro de mais alguns anos. Se é assim, há perguntas importantes que se colocam, como por exemplo, como o país lida com os idosos? Existe uma rede de amparo social, ampla e eficiente para cuidar e zelar pelo bem estar desses idoso? Quais são as condições de vida e saúde desses idosos? Eles tem acesso às suas necessidades básicas, tendentes a assegurar o exercício de sua dignidade?

Enfim, muitas das perguntas que se colocam, não tem resposta pronta, e a própria construção dessas respostas, pode tomar mais alguns anos, mas é uma realidade com a qual precisamos lidar de forma muito cuidadosa desde logo, pois além do fato de que, todos caminhamos para nos tornarmos idosos, essas pessoas já contribuíram muito para o nosso próprio desenvolvimento e o desenvolvimento do país.

Primeiramente gostaria de agradecer e parabenizar os organizadores dessa conferência, que só tem a engrandecer e complementar a nossa formação.

É muito interessante a perspectiva adotada na apresentação, especialmente o debate que gira em torno de se propiciar ao idoso um sentimento de pertencimento à comunidade, como muito bem colocado no final da apresentação.

A ideia de que essas pessoas sejam integradas nos sistemas sociais é válida, mas por qual motivo, em algum momento elas deixaram de se sentirem pertencentes à sociedade? Afinal, são idosos, pessoas com 60 anos ou mais, que certamente integraram vários sistemas sociais ao longo da sua trajetória.

Talvez seja o momento de pensar no que a sociedade tem feito com essas pessoas e trabalhar para que os idosos não sejam excluídos da sociedade que já integram, para que não seja preciso, no futuro, uma política reintegradora.

Parabéns aos responsáveis, esse é um assunto que se encaixa perfeitamente na nossa atual política, onde as pessoas estão vivendo mais, porém estão sofrendo descaso pela sociedade que infelizmente hoje os enxergam como um peso.

Minha prima estava comentando em um almoço de família, que um idoso vai lá no hospital em que ela trabalha todo dia  para tomar um remédio e que ninguém tem muita paciência com ele, por ele está sempre se gabando de sua condição social elevada,e todos questionavam o por que daquele idoso com bens,dinheiro estar frequentando um hospital público sem necessidade.

nitidamente o descaso com os idosos é algo do nosso cotidiano é algo tão fácil de perceber que nossos idosos estão carentes de atenção, que eles estão rodeados de pessoas mais ninguém da de fato a devida atenção, as lições que eles tem a nos ensinar, ou somente a paciência que nós deveríamos ter para com respeito ouvir suas histórias de vida.

Primeiramente parabéns pelo formato de apresentação, ficou ótimo, dinâmico e intrigante!

Sobre o suporte e apoio social dado aos idosos, acho muito relevante.

Existe um grande estereótipo sobre a relevância dos idosos e seu papel sociedade, mas pessoalmente acredito que as pessoas mais velhas têm uma riqueza de habilidades e experiências muito valiosa, elas viveram situações que os outros nem imaginam, e ainda assim continuamos a descartar essas vidas de experiências. As pessoas idosas contribuem para a economia do mundo, consomem produtos como todos, cuidam dos netos para permitir que os pais das crianças trabalhem, tem vínculos sociais etc.

Mas infelizmente há tantas coisas simples que poderiam ser melhoradas. Por exemplo, a maioria das pessoas com mais de 65 anos caminham mais lentamente em travessias de pedestres. O resultado é que as pessoas mais velhas se apressam a atravessar uma estrada quando as luzes se tornam verdes e o tráfego começa a se mover.

Sem contar sua habitação. Como estamos garantindo que as casas das pessoas sejam adequadas para que permaneçam independentes e felizes? As autoridades locais devem rever suas políticas de financiamento e garantir que sejam capazes de fornecer serviços próprios e dignos.

Boa noite!

O UEADSL 2019.1 já está terminando... Foram dias muito produtivos a tod@s que adentraram o teatro das conferências para acompanharem as apresentações e comentarem, interagirem com os autores e outros participantes dessa edição do evento.

Agradeço aos comentaristas por tirarem um tempinho e passarem por aqui.

Gratidão também à conferencista Alice pelas explanações e pela atenção dada aos comentaristas.

Desejo um excelente mês de julho a vocês.

Até o próximo semestre, no UEADSL 2019.2!

Um abraço.

Prof. Paulo Soares Batista

Coordenação de mesa – UEADSL 2019.1