DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Comissão Organizadora -
Número de respostas: 25

Título:

DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS

Autores:Crislaine Junqueira Silva Aguiar
Resumo:

Apresenta-se um projeto de formação continuada para professores de inglês da EJA em contextos rurais, moderado pela técnica #ajogada, sobre REAs, Gamificação e TICs educacionais. No projeto, propõe-se explorar esses conceitos para a elaboração e aplicação de sequências didáticas sobre as quais os participantes farão uma reflexão da prática através de relatos de experiência. Assim, este trabalho buscou apresentar brevemente o conteúdo da formação pretendida e a ideia do projeto.

Palavras-chave: Formação Continuada de professores de LI, REAs, Gamificação, TICs educacionais, Sequencia Didática, Relatos de Experiência.

  
Anexos:

 

 

ANEXO 1

 #ajogada:

#ajogada Projeto de formação continuada para professores de inglês que atuam na EJA em contextos rurais

 

META: Promover a formação continuada de professores de LI atuantes na EJA em contextos rurais,

DESEJO: Fazer com que os Professores participantes possam explorar mais e melhor os recursos, ainda que precários, que seus contextos escolares oferecem para o ensino de Inglês na EJA.

CIRCUNSTÂNCIA: Formação continuada dos Professores envolvidos;

Produção de dados para a pesquisa;

DESAFIO: Engajar os Professores de LI da EJA, que atuam em contextos rurais (precários de recursos tecnológicos), numa formação continuada que aborda REAs, Gamificação e TICs educacionais e fazê-los aplicar o aprendizado da formação em suas aulas de inglês através da elaboração e execução de sequências didáticas que viabilize o processo de ensino de acordo com os recursos que estiverem ao alcance.

 

I PROGRAMAÇÃO - Intenção

            OBJETIVOS

Envolver os Professores de LI da EJA que estão inseridos nos contextos rurais de Caetité – Bahia, em um curso de formação continuada, na modalidade semipresencial, sobre REAs, Gamificação e TICs educacionais.

           

ESTRATÉGIAS

Apresentar a proposta aos professores;

Convidá-los a participar do projeto;

Demonstrar os benefícios do uso dos REAs, Gamificação e TICs educacionais;

Garantir certificação de participação, para que os professores possam utilizá-la como títulos junto às secretarias de educação as quais estiverem vinculados.

 

II PREPARAÇÃO – Causa

            MÉTODOS

·         Visitar as escolas que recebem os campesinos de Caetité-BA;

·         Procurar conhecer os professores que trabalham com o ensino de inglês na EJA;

·         Convidar os professores apresentando a proposta do curso, os benefícios do uso dos REAs, Gamificação e TICs educacionais, e ainda apresentar a pesquisa que será feita com os relatos de experiência;

·         Cadastrar os professores interessados, coletar informações acerca da formação acadêmica, atuação profissional e experiência docente;

·         Colher relatos de experiência docente das vivencias desses professores até aquele dia – o relato será gravado;

·         Através de aulas expositivas, em vídeo e presencialmente, introduzir os conceitos de: REAs, Gamificação, TICs educacionais e sequências didáticas.

·         Envolver os professores na elaboração de uma sequência didática, baseado na #ajogada, que eles mesmos devem elaborar pensando nas turmas onde atuam;

·         Fazê-los aplicar essa sequência, anotando as reações dos alunos durante a execução e os resultados obtidos;

·         Colher, após término do curso e aplicação dos projetos, os relatos de experiência da aplicação das sequências didáticas por eles elaboradas e aplicadas – o relato será gravado;

·         Catalogar os relatos de maneira que forme um banco de dados para a pesquisa.

           

 

RECURSOS

·         Ambiente para encontro (sala de aula, laboratório de informática, sala de planejamento);

·         Computadores com acesso à internet;

·         Plataforma para EaD;

·         Vídeo aulas e textos sobre conceitos REAs, Gamificação, TICs educacionais e sequencias didáticas;

·         Recurso para impressões, xerox e material de escritório;

·         Certificados de participação com legitimação do POSLIN/FALE/UFMG;

·         Câmera e microfone para gravação dos relatos;

·         Serviços técnico de operação de câmera, microfone e edição de vídeo;

·         Estagiário(s) para auxílio das atividades administrativas e didáticas do curso.

 

III AÇÃO –

TECNICAS

Conhecimentos de REAs, Gamificação, TICs esducacionais e sequência didática;

Elaboração da sequência didática;

Aplicação das sequencias;

Avaliação dos resultados;

JOGADORES

Pesquisadora;

Orientadora da Pesquisa e Co-orientadores (se for o caso);

Professores participantes (Atuantes na EJA em contextos rurais).

 

IV CONTEMPLAÇÃO – EFEITO

            PRODUTOS

Sequências didáticas

Relatos de experiência (antes e depois)

            PONTUAÇÃO

Pela participação, certificação;

Pela aplicação da sequência, troféu de reconhecimento;

Pela obtenção dos objetivos propostos na sequência didática, medalha de honra ao mérito.

 

Área do Conhecimento:Linguística, Letras e Artes

Campo de pesquisa ou Curso: 

Linguística
Instituição:UFMG - MG
Palavras-Chave:
Mesa (1):Ana Cristina Fricke Matte
Mesa (2):Maíra Ferreira Sant'Ana
Mesa (3):Eliane Apolinário Vieira Avelar

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Em resposta à Comissão Organizadora

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Ana Cristina Fricke Matte -

Crislaine,

não me canso de dizer o quanto me encanta essa tua proposta. Só acho que faltou você nos contar mais sobre uma coisa, que de fato não caberia no limite de 6 páginas imposto pelo evento: você já possui experiência com ensino de inglês, com educação do campo e com EJA? Já fez isso de forma conjunta ou em turmas separadas? O que você poderia nos contar sobre essa experiência que permitisse nos fazer enxergar mais de perto o que será a palicação deste projeto?

obrigada,

bjs

Ana

Em resposta à Ana Cristina Fricke Matte

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Crislaine Junqueira Aguiar Silva -

Olá, Ana!

Realmente não cabia um relato da minha experiência nessas seis páginas, mas que bom que você abriu esse espaço para eu poder compartilhar um pouquinho de como essa história começou. 

Quando criança eu brincava de escolinha e sempre era a professora, mas se me perguntassem o que eu queria ser quando crescesse, eu respondia que seria massoterapeuta, também adorava fazer massagem. Na adolescência comecei a dar curso para os vizinhos mais novinhos que precisavam de ajuda pra fazer o dever de casa. quando cheguei ao fim da oitava série não quis fazer o curso de Magistério (modalidade de Ensino Médio hoje extinta) pois tinha medo de acabar como minha mãe. 

Minha mãe, na verdade, está no centro de toda essa questão. Ela era professora desde seus dezoito anos, ensinou na zona rural onde moramos até eu completar cinco anos e veio transferida para uma escola da periferia da minha cidade onde haviam muitos problemas. Eu a acompanhava de vez em quando na infância e na adolescência eu fazia muitas coisas para ajudá-la, principalmente a corrigir atividades e na elaboração de artesanatos para uso pedagógico. Ela comprava tudo do bolso dela e ganhava muito pouco pois não tinha nível superior ainda. Aquilo me revoltava. A escola era precária, e as professoras eram quem tentavam suprir as faltas de tudo. Até merenda elas compravam as vezes. Nessa escola os alunos, em maioria, eram aqueles que perdiam muitas vezes de ano e no fim eram mandados pra lá, principalmente no turno da tarde.

Uma vez minha mãe, ao tentar organizar os alunos numa fila levou um chute de um aluno que atingiu sua boca e a cortou. A secretaria de educação não fez nada a respeito. Outra vez ela foi chamada na secretaria sendo acusada de humilhar um aluno porquê havia colocado ele pra fora da sala quando fazia muita bagunça. Casos como esse me revoltavam e me fizeram repugnar a ideia de ser professora. 

Lembro uma vez que fomos ao mercado e minha mãe não pôde passar a compra porquê faziam muitos dias que ela tinha pago a conta por falta de dinheiro. Eu fiquei pensando em como poderia aquilo acontecer se ela trabalhava tanto, três turnos, e no fim do mês não conseguia pagar suas despesas. Definitivamente eu não queria ser professora como ela. 

Por tudo isso e muitas outras coisinhas que não caberiam aqui, ingressei no Ensino Médio regular e ao terminar, tentei, sem sucesso, vestibular para administração (a ideia era ir estudar na cidade vizinha). Naquela época eu tinha uma loja de roupas alternativas que estava indo bem.  No ano seguinte a loja começou a dar prejuízo e eu prestei vestibular para história (pois a possibilidade de estudar em outra cidade não estava ao alcance e na minha cidade só haviam cursos de licenciatura), também não obtive sucesso. O curso de história da UNEB VI era tão bom que naquele ano foi mais concorrido que o de medicina em Salvador. 

Sem esperança, me achando um fracasso pois iria entrar o terceiro ano após minha formatura no EM e eu não tinha feito nada além de trabalhar dia e noite sem conseguir sucesso na lojinha. Tentei vestibular para administração novamente, e coloquei a segunda opção para inglês. Fiz a prova e meses depois fui chamada, para minha surpresa, para segunda opção. 

Eu não fazia ideia de como era esse curso e não queria ir, não falava inglês e morria de medo de ser ridicularizada. Por isso, no primeiro dia, me sentei junto à porta da sala e garanti que ficasse aberta todo o tempo, para se fosse o caso, eu poder sair dali correndo. A primeira aula foi de Língua portuguesa e ao se apresentarem, os colegas confessaram todos estar no mesmo barco que eu. Então segui o curso e fui me apaixonando não pela língua inglesa, mas por aprender línguas, por ensinar línguas, por ensinar, principalmente. 

A loja não deu certo, fechei quando fui chamada para trabalhar na 24ª Diretoria de Educação do Estado da Bahia - DIREC/24, com sede em Caetité (hoje 13º Núcleo Regional de Educação). Lá conheci muitos professores, trabalhava na Coordenação de legalização e Orientação Escolar - CLO, viajava para os nove municípios circunvizinhos sob jurisdição da DIREC-24. Visitava as escolas das sedes, dos distritos e das comunidades rurais fazendo trabalho de acompanhamento e orientação pedagógica e legislativa. Foi nessa época que conheci mais de perto as diversas realidades das zonas rurais, dos alunos e professores que lutavam e resistiam por uma educação de qualidade. 

Uma das funções do setor era coletar, organizar e dispor para pesquisa os documentos de escolas extintas. Nesse trabalho descobri o assolamento das escolas rurais que foram fechadas, nucleadas e afastadas dos alunos campesinos. As coisas começaram a fazer sentido. Os prédios que via nas estradas do sertão, vazios, abandonados ou tomados como silo de milho ou como casa de farinha, foram, um dia, uma dessas escolas rurais. O que podia notar, sem muita pesquisa, era que onde tinha um prédio escolar abandonado haviam também muitas casas, na região, ou igualmente abandonadas ou ocupada apenas por um casal de idosos quase definhando junto com a terra sem produção e com a casa em ruínas. Sem escola, o êxodo rural era intenso.  

Minha família mesmo é exemplo dessa migração arriscada. Como disse lá no começo da história, vim embora da roça com cinco anos, pois a escola que minha mãe dava aula foi nucleada, mas não fui só eu que vim para a cidade. Os oito filhos da minha avó vieram para zona urbana e daqui para os grandes centros no estado de São Paulo. E assim foi com os filhos de todos os vizinhos dela. Meus avós, embora idosos, estão saudáveis e ainda residem por lá, mas muitos compadres e comadres foram arrancados de seus lares para viverem trancados num apartamento sob cuidados dos filhos ocupados, na cidade. Onde uma escola rural acaba a vida camponesa acaba junto.

Os adultos e idosos, que nos seu 'tempo escolar' não puderam usufruir dos estudos, a maioria analfabetos, se quiserem aprender a ler e escrever têm que pegar um ônibus a dois, ou três quilômetros de suas casas, viajar mais uns 20 ou 40 e chegar a um distrito onde as escolas juntam todos os campesinos e aplicam um projeto de ensino que, na maioria das vezes, desconsidera as realidades de cada um. 

No acompanhamento dessas escolas, convivi com as problemáticas que cada escola enfrentava. Concomitantemente enfrentava os estudos na graduação e quando lia os textos, principalmente de Paulo Freire, eu mergulhava em questionamentos mil sobre como o ensino de inglês poderia fazer parte desse projeto de educação libertadora: Inglês para quê, para quem, a que custos?

Tivemos três etapas do estágio supervisionado. A primeira fizemos, em grupos de quatro, uma oficina com estudantes do terceiro ano do EM. Matricularam-se 20 alunos entre 17 e 30 anos. A oficina foi sobre leitura e interpretação e notamos uma defasagem muito grande desses alunos em relação ao que prevê os PCNs para essa etapa da vida escolar. Não deu pra fazer muita coisa por eles, reduzimos o material da oficina e trabalhamos exaustivamente um único texto, que era uma letra de música. Com ela trabalhamos tempos verbais, e vocabulário. os alunos saíram muito satisfeitos e disseram que haviam aprendido mais naquela oficina do que nos EM inteiro. Se era exagero ou não, o que nos revelou foi a carência e a precariedade do ensino de inglês nas escolas de EM da cidade. 

Na segunda etapa fiz estágio em dupla com uma colega (que era filha de uma comunidade quilombola, mas que havia se mudado para Caetité para poder estudar e trabalhar). Nós fomos para uma escola da periferia da cidade e estagiamos numa turma de 6ª série (hoje 7º ano). os alunos eram repetentes e estavam fora do padrão idade/série. Eram muito indisciplinados e a turma era muito desacreditada, num colégio que era ele mesmo desacreditado. Tivemos uma aluna com autismo e sem nenhum acompanhamento especial, inclusive fomos nós que diagnosticamos e a encaminhamos para a secretaria de educação. Também nessa etapa o que menos fizemos foi ensinar inglês. os problemas sociais eram tantos e tão grandes que fomos tudo, menos professoras de inglês naquela escola. 

A última etapa do estágio eu fiz sozinha numa turma de 1º ano do EM no colégio mais famoso da região. Nos tempos dourados, ele era considerado um colégio de excelência, onde funcionou o famoso Curso de Magistério. Naquele ano o magistério havia sido extinto na modalidade EM. No primeiro dia que seria de observação recebi um recado da professora regente marcando a página do livro didático, dizia: "Cris, pode ler esse texto com os alunos, eles não sabem muito ler sozinhos então você traduz com eles". A Regente voltou à sala dois meses depois quando eu estava encerrando o estágio no dia da nossa confraternização. 

Nessa etapa outras questões foram se formulando, principalmente sobre a aprendizagem de línguas na idade adulta. Que fora meu caso e era o daqueles alunos jovens. 

Depois que terminei a licenciatura, ainda insegura em assumir a identidade de Professora de Inglês, pois não falava com fluência, entendia pouco e lia mais ou menos. Fui procurar um curso de idiomas, paguei muito caro até não poder pagar mais. Adquiri uma certa fluência e comecei a dar aulas particulares, depois fui contratada por uma escola de idiomas, trabalhei com crianças de seis anos e fiquei muito encantada como elas aprendem rápido e sem muitos questionamentos sobre o processo. Pude traçar um paralelo e perceber as diferenças pois comecei também a dar aula no Programa Universidade para Todos, que oferecia curso pré-vestibular gratuito para egressos do EM público. 

Fiquei três anos nesse projeto e os dois últimos anos eu dei aula no distrito de Maniaçu, onde convivi com alunos campesinos Jovens e Adultos, bem como com os outros professores que compartilhavam comigo o ônibus e as problemáticas daquela realidade. Conversa vai, conversa vem. nasceram as questões para a pesquisa que estou buscando responder aqui nesse Programa. 

Desculpe a longa narrativa, mas precisava falar. 

Obriga pelo espaço, Ana! Grande abraço. 



Em resposta à Crislaine Junqueira Aguiar Silva

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Francine Souza Andrade -

Cris,

Parabéns pela proposta! 

Gostei também de saber mais sobre sua história, neste relato. O que eu soube da sua vida, durante os intervalos da disciplina da Carla Coscarelli, foi sobre seu casamento (rsrsrs)... Muito legal sua trajetória!

Beijos,

Francine


Em resposta à Francine Souza Andrade

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Crislaine Junqueira Aguiar Silva -

Obriga, Francine!

Muito legal compartilhar essa outra parte da vida com vocês! rsrsrsr 

Saudades!

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Em resposta à Crislaine Junqueira Aguiar Silva

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Francine Souza Andrade -

Lembro dessa foto!

Você, meu sapequinha (Adonias) e eu!

Beijão,

Francine

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Flávia Couto -
Ola Crislaine, acabei de ler seu artigo e venho lhe parabenizar pelo excelente trabalho. A sua proposta é muito importante para o nosso cenário na educação atual. 
Pela primeira vez estou participando do evento, e gostaria de expressar quanto a minha satisfação na divulgação dos trabalhos, principalmente por se adequar a diversas áreas. 

Abraço. 
Em resposta à Comissão Organizadora

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Natália Giarola -

Crislaine,

 

Que excelente trabalho e ótima proposta. Quero, depois de executado, conhecer os resultados. Gostei muita da parte teórica do seu trabalho sobre softwares livres.

Gostaria de saber se você vai tirar o projeto do papel? E se os professores têm acesso a recursos de softwares livres?

Mais uma vez, parabéns pelo trabalho e pela iniciativa. Isso colabora com o crescimento social e educacional da região que irá atuar.


Em resposta à Natália Giarola

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Crislaine Junqueira Aguiar Silva -

Oi Natália!

Obrigada por ler e comentar meu trabalho!

Vou tirar do papel sim, esse curso, como posto, será um meio para a coleta de dados da minha pesquisa. Como pretendo trabalhar com relatos de experiência e estou preocupada em fazer uma pesquisa embasada nas premissas da ética que sugere Celani e De Costa, resolvi oferecer algo em troca aos participantes em forma de curso. 

A ideia é estender até esses professores o que pude aprender no programa. Acho isso muitp válido.

Grande abraço!

Em resposta à Crislaine Junqueira Aguiar Silva

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Natália Giarola -

Que ótimo Cris, 


Na torcida e aguardando notícias do resultado.


Boa sorte. 

Em resposta à Crislaine Junqueira Aguiar Silva

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Verônica Vinecký -

Olá, Crislaine.

Primeiramente, gostaria de parabenizá-la pelo lindo trabalho. Promover a formação continuada dos professores e também envolver os alunos em um mesmo projeto é uma tarefa bastante desafiadora, mas linda de se ver. Hoje em dia, vemos um certo desinteresse dos professores em investir na própria formação e, a sua proposta, vem justamente desafiar os docentes a saírem dessa zona de conforto e, assim, reinventarem a sua prática, contribuindo também para o crescimento dos seus alunos em um nível bem mais abrangente dentro da sociedade.

Abraços,

Verônica


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Eliane Apolinário Vieira Avelar -

Boa noite, pessoal!

Sejam bem-vindos ao nosso espaço de interação! Sou uma das coordenadoras de mesa e conto com a participação de todos para enriquecer essa discussão.

Gostaria de iniciar destacando o quanto é importante trazer este tipo de discussão da presença da tecnologia nas turmas da EJA e nesse artigo a autora vai além trazendo uma proposta em um contexto rural.

Abraços,

Eliane


Em resposta à Eliane Apolinário Vieira Avelar

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Camila de Santos -

Crislaine, bastante interessante a sua proposta. Gostei muito! 

Eu gostaria de saber se você considera sequências didáticas o trabalho sistematizado de atividades de ensino de inglês que visem aplicar os pressupostos da gameficação e o uso das TIC´s no processo de ensino de inglês, se esse processo visa a relação entre as atividades da sequência didática ou se, não necessariamente, são atividades  que estão em sequência, não necessariamente relacionadas em um eixo temático, mas que igualmente,  visam promover a  aprendizagem e o engajamento por parte dos alunos. Talvez aí, fique uma dúvida entre os conceitos de “sequência didática” e “unidade didática”. Vejo que na unidade, as atividades são mais interligadas em temas e uma “sequência” é a execução de atividades que podem não estar tematicamente relacionadas, mas que acontecem em uma determinada ordem: primeiro uma, depois outra, depois outra. Então, é um trabalho sequenciado para a produção de atividades ou a produção de unidades didáticas que visem o trabalho sistematizado de implementação das TIC´s e de pressupostos de gamificação na formação de professores de inglês na área rural?


Em resposta à Camila de Santos

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Crislaine Junqueira Aguiar Silva -

Olá Camila, obrigada por ler e interagir comigo!

Você traz uma questão muito pertinente. O que entendo por Sequência Didática nesse projeto, não tem muito a ver com o significado da palavra "sequência". Esse é um termo usado em diversos contextos pedagógicos, mas que foi retomado pelo trabalho desenvolvido no EDUCONLE, que envolve professores de inglês da rede pública de ensino de Belo Horizonte em um curso de formação continuada onde eles têm encontros semanais para terem conversação com nativos (estudantes intercambistas na UFMG) e acompanhamento para desenvolvimento e aprimoramento de práticas pedagógicas no ensino de inglês. 

Eu fui monitora por um mês desse projeto e pesquei a ideia do curso de formação lá. Contudo, o foco do curso não será o ensino de inglês, mas o uso de recursos tecnológicos disponíveis nas escolas públicas para o ensino de inglês. 

Basicamente a sequência didática é um plano de aula, com Ementa, Título, Objetivos, Duração das atividades, Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno, Sondagem inicial/Problematização, Estratégias e recursos da aula, recursos complementares e Avaliação. 

A diferença é que na sequencia didática há possibilidade de vincular um plano com outro numa sequencia lógica e pedagógica que o professor julgue adequada para a turma na qual será trabalhada. 

A prática de sequencia didática é incentivada por seu potencial organizador e, principalmente, auto-avaliador. Após cumprir cada planejamento o professor terá construído material para avaliar de o plano foi ou não adequado para aquela turma e conteúdos. 

Espero ter respondido a dúvida.    

Em resposta à Eliane Apolinário Vieira Avelar

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Crislaine Junqueira Aguiar Silva -

Obrigada por interagir, Eliane!

isso meso, a ideia é juntar questões que vem sendo trabalhadas em separado, Ensino de inglês, EJA e Educação do Campo. Acredito que essa é a novidade da minha pesquisa. 

Aproveito seu post para solicitar aos congressistas, principalmente aqueles que são professores, para criticar a proposta. Será que esse curso vai dar certo? O que eu poderia melhorar? O que eu poderia oferecer que parece não está contemplado?

Agradeço as contribuições.


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Angela Moreira -

Boa tarde!


Parabéns!!! Muito bom trabalho.

Angela 

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Gerson Bruno Forgiarini de Quadros -

Olá, Crislaine!

Parabéns pelo projeto! 

Gostaria de fazer uma pergunta. De que forma tu pretendes abordar a noção de gamificação na tua proposta pedagógica?


Grande abraço.

Em resposta à Gerson Bruno Forgiarini de Quadros

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Crislaine Junqueira Aguiar Silva -

Olá, Gerson!

Primeiramente agradeço muito pela interação. As perguntas são de muita importância para o aprimoramento desse trabalho que pretendo realizar. 

Bom, entendemos gamificação como o uso de mecânicas e dinâmicas de jogos para promover o engajamento dos estudantes no processo de aprendizagem, que estimule a resolução de problemas com trabalhos individuais e/ou em equipe.  A gamificação de aulas busca melhorar o aprendizado, motivando ações e comportamentos. Além de aumentar o engajamento e despertar a curiosidade dos estudantes, a gamificação permite o desenvolvimento de desafios, como nos jogos, nos quais as recompensas também são itens cruciais para o sucesso.

Acreditamos que esse processo torna as aulas mais interativas (através de premiação e desafios), estimula a competição saudável, gera um sentimento de conquista autêntica e possibilita a mediação de desempenho através de um ensinamento prático.

O trabalho organizado por Santos e Létti, intitulado “Gamificação: como estratégia educativa” (2015), norteou a definição desse conceito e também a forma como o processo deve ocorrer na empreitada educacional de formação continuada.

Muito obrigada pela sua colaboração, espero ter respondido. 

Abraços!


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Laura Nagy Fritsch -

Gostaria de parabenizar o grupo pelo texto e lamentar pelo número de páginas pedido, pois leria muito mais a respeito. Dei aula de inglês por um ano e venho de uma familia de professores - digo por experiência própria que é fundamental a existência de projetos como esse. "Conhecimento só se justifica à medida que pode contribuir para melhorar a vida das pessoas e que não deve ser visto apenas como um produto de consumo." - não poderia concordar mais. 


Encantada com o texto, encantada com a proposta. 

Parabens!

Em resposta à Laura Nagy Fritsch

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Crislaine Junqueira Aguiar Silva -

Laura, 

Muito obrigada por ler meu trabalho e por interagir. 


Em resposta à Laura Nagy Fritsch

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Maíra Ferreira Sant\Ana -

Olá, Laura!

Neste projeto vemos, de fato, a aplicação desta citação. Também fiquei encantada! Abraço!

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Jessica Gonçalves -

Crislaine, parabéns pelo projeto!

Muito incrível, original, inovador! Estou encantada.

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Maíra Ferreira Sant\Ana -

Olá Crislaine!

Reitero o que já lhe disse acerca deste projeto: Ele consiste em uma proposta de formação continuada para professores de inglês da EJA (Educação de Jovens e Adultos) em contextos rurais, moderado pela técnica #ajogada, contudo, ele é inspirador para professores de todos os níveis de ensino, uma vez que a técnica apresentada pode ser adaptada e utilizada amplamente, trazendo, portanto, uma contribuição para o ensino de forma geral. Além disso, a temática abordada é atual, já que a gamificação na educação tem sido um tema recorrente. Outro ponto interessante do projeto em pauta é que se pensa, juntamente com os professores, em uma forma de aplicar uma nova metodologia em sala de aula, incluindo-os, para que a mesma seja mais real. Por fim, a ideia de que “o conhecimento só se justifica à medida que pode contribuir para melhorar a vida das pessoas e que não deve ser visto apenas como um produto de consumo” é fantástica e democrática. Parabéns pela ideia!


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: DESAFIO #AJOGADA: UM PROJETO PARA O ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CONTEXTOS RURAIS - Autora: Crislaine Junqueira Silva Aguiar

por Eliane Apolinário Vieira Avelar -

Boa noite, pessoal!

Chegamos ao final do evento.

Crislaine, parabéns pelo trabalho e pela interação com os demais participantes do congresso. Foi ótimo você ter compartilhado o relato da sua experiência.

Abraços,

Eliane