Primeiramente, gostaria de parabenizar o Gustavo pelo excelente trabalho!

Bom dia a todos(as)!

Gostaria de parabenizar a todos(as) membros organizadores do evento Universidade, EaD e Software Livre (UEADSL) - 2018-2 pela organização.

Mesmo que o evento não seja presencial, ele não deixa de ter a magnitude e importância para a comunidade acadêmica. Pois, trata-se da apresentação de resultados de estudos e pesquisas científicas que convenhamos não é nada fácil de realizar, porém é muito gratificante.

Como coordenador de mesa diria que é uma honra estar fazendo parte dessa equipe e um prazer estar atuando como mediador das reflexões que aqui aparecerão.

Gostaria de abrir as discussões colocando em tópicos algumas reflexões sobre o artigo.

O trabalho em pauta é da autoria de Gustavo Rodarte Boechat, intitulado “O uso de ferramentas tecnológicas no ensino de inglês: em busca das affordances”. Digo, inicialmente, que esse trabalho, como tantos outros, demonstra a função que exerce a teoria na prática.

É perceptível que o Gustavo delimita muito bem o seu campo de estudo, ou seja, o ensino da língua inglesa. Porém o uso de ferramentas tecnológicas e das affordances podem servir de reforço para o ensino/aprendizagem de outras línguas, a exemplo do espanhol e francês, etc.

Além disso, as ferramentas tecnológicas e as affordances também podem ser usadas, possivelmente, no ensino/aprendizagem das disciplinas clássicas, português, história, geografia, ciências, química, etc.

É interessante como o Gustavo descreve no tópico 2 “estudo de caso” como as pesquisas atuais estão atuando no sentido de mudar paradigmas. Enquanto algumas escolas e professores lutam no sentido de excluir o uso do celular em sala de aula, atualmente, a luta é para que o celular permaneça nas escolas e em sala de aula, além disso, que ele seja utilizado de maneira produtiva.

“Constantes mensagens solicitando que os alunos trouxessem os seus celulares”. Ou seja, a alguns anos a mensagem era para que os alunos, realmente, deixassem o celular guardado em suas respectivas casas, atualmente, a mensagem é para que eles não esqueçam o celular.

Não há mais como negar a entrada da tecnologia no ensino/aprendizagem. Estamos falando de professores e alunos da contemporaneidade, como foi colocado por Gustavo na conclusão do artigo aqui em pauta. Portanto essa contemporaneidade requer métodos inovadores que deixem bem claro a importância, tanto da tecnologia num geral, como também a circulação da linguagem que permeia todo esse aparato tecnológico.

A proposta do Gustavo sobre o uso de ferramentas tecnológicas para o ensino da língua inglesa é interessante, principalmente, quando aliada às affordances, o que acaba fugindo do ensino tradicional.

Dessa maneira, o professor consegue dar utilidade para os celulares em sala de aula. Os alunos, por sua vez, sentem-se mais a vontade e mais interessados em participar das atividades propostas, por causa do uso da tecnologia.

O tão temido celular em sala de aula, temido por muitos professores. O celular sempre foi visto como aquele que atrapalha a aula, nesse caso percebe-se que ele só contribui para o ensino. O trabalho do Gustavo e, provavelmente, muitos outros neste evento, mostram que a tecnologia está a cada dia favorecendo ainda mais o ensino/aprendizagem.

Gustavo, concordo plenamente com você. Estamos na era de um "mundo extremamente tecnológico".

Coincidentemente, todo domingo vejo o programa “Café Filosófico” na TV cultura e ontem o tema foi “O contemporâneo e a educação” com a filósofa Viviane Mosé. 

Um dos pontos que ela problematiza é, justamente, a relação aluno, escola e tecnologia. Palestra muito instigante (

A filósofa se mostrou uma defensora ferrenha do uso da tecnologia em sala de aula, apesar das críticas que ela faz em relação ao processo de desumanização que está ocorrendo na relação entre as pessoas.

Penso que você, Gustavo, está indo por um caminho corretíssimo.

Olá, Gustavo!

Parabéns pelo teu trabalho. Achei bem pertinente a tua abordagem sobre as noções de "affordance". As tecnologias, como bem mencionaste, têm nos servido de uma gama de recursos que auxiliam os processos de desenvolvimento cognitivo.

Grande abraço

Olá Gustavo,

seu artigo foi de grande importância para que se repensem as regras sobre proibições de celulares e demais aparelhos móveis nas escolas de ensino fundamental e médio, como é o caso da que eu ministro aulas.

Trabalhos como esses mostram o quanto é valioso o uso do celular em sala de aula, se bem orientado e conduzido. Inclusive a ausência de tais aparelhos móveis até atrasa o andamento dos conteúdos, já que o que muitos alunos poderiam pesquisar e desvendar por conta própria, eles recorrem ao professor. A tecnologia móvel atua, então, como promotora da agência e autonomia do aluno.

Bom dia, Ana!

Vejo que suas perguntas são muito pertinentes ao tema tratado pelo Gustavo no artigo.

Você tocou em um questionamento importante que todo pesquisador deve se fazer ao produzir um trabalho.

Em que colaboramos? O que melhoramos? etc.

Querida Professora,

antes de mais nada, creio que devemos mostrar para nossos alunos como utilizar as ferramentas tecnológicas dentro das escolas. O texto de Prensky (2001), ao meu modo de ver, foi um pouco mal interpretado quando falava dos nativos digitais. Para muitos professores, esses acham que não precisa ensinar tecnologia pois os alunos já nasceram sabendo. Pura mentira! Os alunos não possuem os letramentos necessários para lidar com isso. Neste artigo que trouxe, por exemplo, eles desconheciam completamente o Excell, a planilha eletrônicas e suas funções. Eu tenho um sobrinho que, mesmo com 17 anos, desconhece as funções do Word, Excell e demais softwares que comumente utilizamos. 

Assim, precisamos lidar com os multiletramentos (Kalantzis & Cope, 2012) e a multimodalidade se quisermos realmente que nossos alunos "aprendam" e sejam capacitados para o mercado de trabalho contemporâneo, que exige muitas habilidades por meio do uso tecnológico. O professor, portanto, deve ser um fomentador e não um "proibidor" de tais práticas. Me causa arrepio quando percebo alunos desmotivados em aprender que decoram para provas e não adquirem o conhecimento ao fim do processo acadêmico.

Em todas as atividades que realizo com os alunos, percebo neles interesse, curiosidade, dedicação e aprendizado contínuo. Tudo graças a intermediação dos dispositivos móveis digitais que estão em nosso meio para ficar e não serem os vilões.

Abraços! 

Querida Marina,

estou à disposição para compartilhar informações e conhecimento por meio de um trabalho tecnológico! Count on me!

Abraços,

Obrigado Ana Clara pela atenção!

Abraços,

Prezado Cayro,

agradeço pela sua participação. Sim, o inglês tem se solidificado como língua de vários setores, inclusive nas relações de trabalho. Contudo, professores de outras disciplinas - para além das línguas, podem aproveitar as affordances que o meio oferece, inclusive os dispositivos móveis.

Abraços,

Prezado Felipe,

sou suspeito para falar pois amo tecnologia e seu uso em sala de aula. Contudo nem tudo é "bed of roses". Temos muitos problemas por causa da tecnologia. Infraestrutura é um dos problemas. 

Abraços,

Prezada Dayenne,

agradeço pelo carinho em ter se dedicado a ler o artigo. Pois bem, a tecnologia sempre esteve dentro das salas de aula. O papel é uma tecnologia. A importância do tema que é trazido por mim se refere no cuidado que o profissional precisa ter para vislumbrar possíveis affordances que os dispositivos tecnológicos trazem consigo. Trazer o celular, por exemplo, para a sala de aula e deixar no bolso ou na mochila é mesma coisa que ter um livro didático e não usufruir dele e, digo, ir além do que o material físico promete oferecer. É preciso ir mais, como disse nosso próprio Senhor e Mestre: "É preciso ir às águas mais profundas" (Evangelho de São Lucas, 5. 1-11).

Abraços,

Prezado Samuel,

que bom que você "curtiu" o trabalho!

Pois bem, o termo vem da biologia conforme apresentado por Gibson. ele pode ser utilizado em outras áreas do conhecimento, inclusive na LA.

A pesquisa foi realizada em um Colégio Confessional Católico com alunos entre 12 e 13 anos pertencentes ao 7º ano do EF 2. Sou professor deles e fazemos muitos trabalhos durante o ano. E, em todos eles, procuro trabalhar com a tecnologia e as affordances que os mesmos podem oferecer.

Abraços,

Prezada Rebeca,

me encanta saber que você gostou do trabalho. Só gostaria de esclarecer que o artigo foi escrito e desenvolvido apenas por mim. O grupo de trabalho analisado foram os estudantes pertencentes ao 7º ano do EF 2.

Abraços,

Prezada Iara,

sim, enquanto que no passado a tecnologia disponível era o livro, hoje temos uma gama enorme de aplicativos dentro de um único aparelho móvel. Aproveitemos então das affordances e vamos fazer nossos alunos falarem e serem alunos críticos!

Abraços,

Prezada Giovana,

agradeço pela atenção e tempo desprendido para ler o artigo.

Abraços,