Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Comissão Organizadora B -
Número de respostas: 53

Preconceito linguístico e seu impacto social

Autores

  • Pedro Afonso Pereira da Silva UFMG
  • Leonardo Liberal Teixeira UFMG
  • Julia de Oliveira Gomes

Palavras-chave: 

Preconceito linguístico, Diversidade linguística, Inclusão social

Resumo

O preconceito linguístico é um fenômeno social complexo que está presente nas mais diferentes culturas e localidades, causando diversos prejuízos sociais e culturais. Este trabalho tem como objetivo explorar os impactos deste fenômeno no ensino de línguas e na integração de migrantes na sociedade brasileira, a fim de tentar estabelecer padrões que ajudem a esclarecer e consequentemente criar estratégias para mitigar os danos que ele causa.

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Coordenadores de Mesa:

 

Luiz Felipe Batista Monteiro

Gustavo Rocha

 

 

(Editado por Comissão Organizadora G - envio original quinta, 2 set 2021, 16:56)

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Davidson Freire -

Interessantíssimo tema.

É perceptível como sotaques de regiões mais pobres no Brasil são extremamente hostilizados na internet.

Em um país com baixos níveis de educação, por uma série de fatores sociais, temos ainda que lidar com este tipo de preconceito.

Como bem salienta o artigo, o reforço de estereótipos negativos foi conduzido fortemente por um longo período, em todas as mídias da época, mascarados como forma de "entretenimento" ou "comédia"

Parabéns pelo artigo expor este tema.

Em resposta à Davidson Freire

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Pedro Afonso Pereira Silva -

Obrigado pelo seu comentário Devidson Freire,

É um tema que por muitas vezes passa despercebido, por isso é muito importante que seja discutido. Ficamos felizes pelo seu interesse e que gostou do artigo. 


Em resposta à Davidson Freire

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Manuela Cota Guimarães Mendonça Lage -

Olá, autores! 

Parabéns pelo trabalho! De fato, muitas vezes não percebemos como o preconceito linguístico está enraizado em nossa sociedade e mesmo em nossa postura. Por vezes, até a forma como "elogiamos" um sotaque ou expressão regional, nos soa inofensiva, mas é preconceito. 

Temática muito relevante. 

Atenciosamente, 

Manuela Cota

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Daniel Henrique de Souza Lopes Figueiredo -

Artigo sobre um tema muito importante. Interessante a abordagem sobre o preconceito linguístico sofrido por imigrantes, além da clara xenofobia sofrida por eles. 

Em resposta à Daniel Henrique de Souza Lopes Figueiredo

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Pedro Afonso Pereira Silva -

Obrigado Daniel Henrique pelo seu comentário, grato por nosso artigo ter sido relevante para você.

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Mariana Gouvea -

Tema muito interessante e, de certa forma, pouco discutido. Eu, particularmente, parei poucas vezes para pensar e refletir sobre os impactos do preconceito linguístico, ainda mais pensando sobre o aprendizado de novas línguas, como também foi abordado por vocês, autores, no texto. 

Atenciosamente,

Mariana Gouvea

Em resposta à Mariana Gouvea

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Pedro Afonso Pereira Silva -

Obrigado Mariana Gouvea pelo seu comentário,

De fato é pouco discutido o assunto, ás vezes não nos damos contando do seu impacto social, mas ele começa ser combatido quando é proposta a reflexão e discursão, e ficamos felizes que nosso artigo teve essa relevância para você, grato.

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Gustavo Rocha -

Boa tarde, congressistas do UEADSL 2021.2. 

Bom vê-los em mais uma edição do evento. Sou o coordenador de mesa responsável por interagir aqui no ambiente virtual. 

Parabéns aos autores pela escrita do trabalho tão importante para discussões linguísticas. 


Que tenhamos um evento leve e produtivo. 


Cordialmente,

Gustavo Rocha. 

Em resposta à Gustavo Rocha

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Pedro Afonso Pereira Silva -
Gustavo Rocha, ficamos felizes por ter você aqui, obrigado pelo comentário. 
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Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Luiz Felipe Batista Monteiro -

Sejam todos bem-vindos ao Congresso Nacional Universidade EAD e Software Livre 2021.2!


O preconceito linguístico é um problema bastante sério. A gravidade da questão é tão grande que não só nos sentimos muitas vezes inibidos em estudar/falar língua estrangeira, como até mesmo sentimos vergonha em pronunciar o nome de uma série de televisão de outro país.  Por isso, agradeço aos autores pela relevante contribuição dada e convido todos à discussão!


Luiz Felipe B. Monteiro

(Coordenador de mesa)


Em resposta à Luiz Felipe Batista Monteiro

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Pedro Afonso Pereira Silva -

Muito obrigado pelo seu comentário Luiz Felipe,

Realmente, o preconceito linguístico coloca-se com uma grande barreira para o aprendizado de idiomas, justamente por nos internalizar um sentimento de obrigação saber pronunciar "corretamente", o que seu exemplo resume bem. Grato por ter gostado do nosso artigo.

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Gabriel de Pádua Alcântara -
Ótima escolha de tema. Marcos Bagno é, realmente, uma das maiores referências no assunto de preconceito linguístico. Muito bem descrito no texto como esse preconceito varia conforme a região, riqueza e prestígio social. É notável como no país existe preconceito contra o sotaque de regiões mias pobres e mais afastadas das grandes cidades. Isso não é um problema exclusivo do Brasil, sendo relatado, por exemplo na França, que existe preconceitos contra sotaques de fora da capital do país.
Muito bem abordado, também, como são tratados diferentes os imigrantes da Europa e Estados Unidos em relação aos imigrantes vindos da África e Ásia.
Atenciosamente,
Gabriel de Pádua Alcântara
Em resposta à Gabriel de Pádua Alcântara

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Pedro Afonso Pereira Silva -

Obrigado pelo comentário Gabriel, 

Bagno é sem dúvidas uma grande referência no assunto, e muito importante sua colocação que isso não é um problema exclusivamente do Brasil, e sim mundial, mas é lastimável como aqui por conta de um passado marcado por uma imposição ideológica e cultural eurocêntrica, que ainda se faz presente, tal preconceito se agrava. 

Ficamos muito felizes que gostou do nosso artigo. Grato.

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Isabela Ramos -

Tema muito interessante e trabalho muito bom, parabéns aos autores. Este é um tema que eu não tenho refletido sobre há um tempo. Lembro de ver muitos textos relacionados a esse assunto no período em que prestava vestibulares, mas atualmente não vejo muitos materiais sobre. Muito obrigada por trazerem essa reflexão tão importante, que nos faz perceber o preconceito existente até mesmo com o sotaque característico de certas regiões do país.

Att,
Isabela Ramos

Em resposta à Isabela Ramos

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Pedro Afonso Pereira Silva -

Isabela Ramos, muito obrigado pelo comentário,

Sua colocação é muito importante para a discursão, já que ela retrata a grande massa das pessoas, que por mais importante que seja o debate sobre o assunto, ainda é pouco abordado, fica esquecido e nós só percebemos o tamanho do impacto que ele causa quando abrimos uma discursão e paramos para refletir.

Ficamos muito felizes que nosso artigo foi relevante para você. Grato.


Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Alexandre Carvalho -

Boa noite aos autores e participantes do UEaDSL! Espero que todos se encontrem bem.

Gostaria de parabenizar aos autores do trabalho, pois ele é de extrema relevância para a área em questão. O preconceito linguístico é uma ocorrência que infelizmente continua forte não só em nosso país, mas, também, ao redor de todo o globo. As pessoas devem entender que a maior importância em falar uma língua é a capacidade de entendimento e não a perfeição em reproduzi-la.
Compreender que a Língua 1 está presente no léxico de todos os falantes é a chave para mitigar a questão do preconceito. Do mesmo modo que a palavra 'bicicleta' é compreendida por qualquer falante do português brasileiro, 'bicicreta' também o é. O foco principal deve basear-se na capacidade comunicativa e não no que a gramática normativa impõe como 'certo' ou 'errado'.
Enraizado em todas as sociedades ele (o preconceito linguístico) vem separando classes, gerações, etnias, etc. A capacidade de falar uma Língua 2 (com ou sem sotaque, enganos na concordância e na pronúncia, etc.) deve ser vista como uma forma de superar barreiras e não como uma forma de criar novas.
No que tange ao ensino de línguas, é bom saber que há metodologias para reduzir a desistência de alunos mais vergonhosos em se comunicar ou que possuem maior dificuldade de aprender a língua em questão. Valorizar o esforço de todos e igualá-los em turmas que o nível de proficiência é o mesmo, sem dúvidas, aumentará a qualidade do aprendizado e reduzirá as taxas de desistências.
Por fim, sobre os imigrantes, é necessária a criação de políticas públicas que protejam, deem suporte e valorizem esses cidadãos, suas culturas e suas línguas. Eles nos proporcionam experiências culturais, sociais e idiomáticas que, sem dúvidas, são extraordinárias.

Agradeço pelo trabalho.
Att,

Alexandre Carvalho

Em resposta à Alexandre Carvalho

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Pedro Afonso Pereira Silva -

Alexandre Carvalho, obrigado pelo comentário,

Infelizmente, o preconceito linguístico é um problema mundial e que deve ser combatido. Sua contribuição foi de grande proveito para a discursão, pois, de fato a língua deve cumprir o seu papel de passar a mensagem fazendo acontecer a comunicação plena.

 E realmente, os imigrantes nos oferece incríveis experiências e aprendizados e a riqueza que existe na diversidade deve ser abraçada e nunca recusada. Mais uma vez agradecemos sua participação.

Ficamos muito felizes que gostou do nosso artigo.


Em resposta à Alexandre Carvalho

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por José Geraldo Fernandes -

A questão da capacidade de entendimento é chave no processo de comunicação. Mesmo assim, o debate é mais nebuloso se tratando da produção de textos escritos. Na escola e no mercado há uma exigência da norma padrão, essa com raízes diversas além da implícita exclusão social.

Muito importante o tema.

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Ana Clara Martins da Silva -

Primeiramente, parabéns aos envolvidos neste trabalho. Ficou excelente!

Em 1945 foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU), cujo propósito é assegurar os Direito Humanos e o bem estar social. Nessa perspectiva, entretanto, o preconceito linguístico vem representando uma mazela nesses direitos no país hodierno, seja pela marginalização social, seja pelo preconceito exacerbado no senso comum. Tal conjuntura é alarmante, pois além de infringir os Direitos Humanos enaltece a segregação socioespacial por preconceitos.

Como uma forma de amenizar o problema, devemos eliminar o "correto" e o "não correto" e passarmos a configurar certas falas como "adequado" e "não adequado" para determinadas ocasiões. E como muito bem colocado no trabalho, este é um assunto de extrema complexidade e com variadas formas de manifestação.

Atenciosamente,

Ana Clara.

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Paula Gomes Cordeiro -

Trabalho excelente, pessoal!

Como é um tema que atrai minha atenção, seja pela sua relevância, seja pela necessidade de sua abordagem, foi uma leitura bastante prazerosa. Assim, destaco a importância desses apontamentos sobre o assunto para voltarmos os olhos para a necessidade de uma tolerância linguística, como abordado por vocês.

Bom evento para todos! Abraços!

Paula Aparecida Gomes Cordeiro.

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Valdemir Simão -

Ótimo trabalho, pessoal. 

No entanto, acho que a questão pode ser vista sob dois prismas. Um deles é esse do preconceito linguístico com relação a regionalismos, sotaques, dialetos e estrangeiros. Entendo que isso deve ser combatido ao máximo, uma vez que somos uma sociedade genuinamente plural em que cada pessoa tem direito ao respeito e dignidade.

Do outro lado, penso que esse argumento não pode ou deve invalidar a necessidade do ensino da língua padrão, uma vez que, a despeito de regionalismos e variações, ela permite uma melhor comunicabilidade entre as pessoas e absorção e compreensão do que está sendo dito ou escrito.

Por exemplo, o argumento de que se deve respeitar a forma de cada pessoa falar não deveria, a meu ver, justificar que em um ambiente de comunicação social as pessoas possam escrever de qualquer jeito, com termos errados, palavras erradas e assim por diante, em especial pessoas alfabetizadas. 

Se esse artigo, por exemplo, estivesse sido escrito com erros de ortografia, concordância, uso de palavras e expressões muito restritas a um grupo ou ambiente, a compreensão dele por parte dos leitores seria comprometida.

 Não estou dizendo que o artigo defenda que "qualquer jeito de falar está correto", só estou tentando apontar um outro problema relacionado ao tema. 

Eu acredito muito no respeito aos dialetos, sotaques e termos regionais são preciosidades culturais, mas que em um contexto geral de comunicação e socialização, deve-se, minimante, observar a língua padrão para que haja boa comunicação entre as pessoas e, claro, isso também está sujeito a críticas.

Em resposta à Valdemir Simão

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Luiz Felipe Batista Monteiro -

Boa tarde, Valdemir! Concordo que devamos ensinar língua padrão. Apesar de nenhum linguista ter dito que não se deveria, isso chegou a ocorrer. Porém, algo muito interessante que  Bagno marca em seu livro Preconceito linguístico: o que é, como se faz é que a língua padrão tem uma filiação com a escrita literária, é mais conservadora, não se baseia em como as pessoas "cultas" (entenda-se como ensino superior completo) realmente falam. Por exemplo, na língua padrão não se pode começar com próclise, "Me ajuda rapidinho?", algo totalmente natural para os falantes da língua. Se a questão é uma unificação linguística, não faz sentido nos basearmos em algo que não ocorre mais, porque a língua é viva. Além disso, não faz sentido a gente tentar uma unificação com Portugal, porque já caminhamos em outra direção (há linguistas que defendem , inclusive, que são línguas diferentes). 

Outro conceito muito importante é o de adequação, como a Ana Clara Martins marca. Não falamos do mesmo jeito com familiares e numa sala de aula, nem na escrita de um artigo. A língua assume variações. É bastante inadequado escrever puramente de acordo com a norma padrão  com amigos no WhatsApp por exemplo, porque torna muito lenta uma escrita que deve ser instantânea. Acredito que esse conceito seja melhor que o de "errado", pois não coloca a norma padrão como o correto e todo o restante como desvio, cada situação é uma. 

Por fim, uma grande contribuição desse artigo é que, independentemente de haver uma variedade mais adequada a determinada situação de comunicação, é completamente absurdo invalidar o argumento de alguém no Facebook porque ele "nem sabe escrever" por exemplo. 

Em resposta à Luiz Felipe Batista Monteiro

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Valdemir Simão -

Olá Luiz.

Realmente, faz todo sentido.

Obrigado por sua contribuição. Me ajudou a pensar um pouco mais.

Abraço!

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Naiara Garcia -

Achei extremamente importante a abordagem de um tema que infelizmente ainda se faz muito presente no dia a dia da população brasileira, principalmente os de origem do nordeste do País.

O artigo também se encontra bem estruturado e de fácil entendimento. Parabéns ao grupo!

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Pedro Henrique Lucena -

Primeiramente gostaria de parabenizar os autores pelo tema trazido, o artigo foi de extrema importância para entender sobre o preconceito linguístico. Ainda nos dias de hoje podemos ver expressões de preconceito linguístico enraizado em nosso cotidiano, expressado por filmes, series e novelas. O texto é muito engrandecedor no sentido que mostra a origem preconceituosa de certas expressões, e essa abordagem e importante para que seja feita a conscientização da população, que muitas vezes por não saberem sobre o tema replicam esses comportamentos.

Att, Pedro Henrique Lucena


Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Ana Luiza Oliveira -

Tema muito relevante! Parabéns ao grupo pelo ótimo trabalho. Realmente precisamos normalizar a tolerância linguística. A língua deve ser algo que une as pessoas, não o contrário. 

Bom evento!

Atenciosamente,

Ana Luiza Oliveira

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Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Ágapy Ester Alves Ribeiro Cunha -

Acredito que seja uma reflexão muito relevante principalmente sendo levantada no meio acadêmico, onde esse preconceito pode ser maior.

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Edvane Bento -

Estudos já comprovam que o preconceito linguístico vem caindo em desuso, pois cada pessoa traz consigo uma bagagem de conhecimento e que deve assim como a língua ser levada em consideração. Não se pode considerar como erro o regionalismo na pronúncia de algumas palavras. A interação nas relações entre as crianças na escola por exemplo, é bastante importante para que elas se apropriem das diferentes linguagens que se encontra no âmbito familiar, escolar e na própria sociedade como um todo.

Em resposta à Edvane Bento

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Cíntia Moralles Camillo -

Boa tarde, Edvane!

Concordo com você, na escola mesmo, cada aluno traz uma bagagem, um conhecimento prévio, e o professor precisa levar em consideração. É muito perigoso chamar de erro, eu mesma que sou gaúcha e já morei em várias regiões do país, sei bem o que é essa troca de conhecimento e o quanto enriquece os saberes.

Certa vez fiz a semana do gaúcho em uma escola estadual de Porto Velho/RO, com comidas típicas, costumes e linguagem gaúcha; segundo os alunos, eles amaram e se surpreenderam com a cultura gaúcha. E posso dizer o mesmo ao conhecer a cultura, a linguagem dos rondonienses.  

Abraços.

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Victor Hugo Lopes Moreira -

Muito bom tema, parabéns pelo belo trabalho. Num país tão grande e multicultural como o nosso, devemos debater e combater intolerância linguística. Parabéns de novo pelo trabalho.

Att.

Victor Hugo Lopes Moreira


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Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Daniel Gibson de Castro Ho -

Olá grupo!

Parabéns pela escolha de um tema tão interessante. Como bem levantado por vocês, possuímos uma pluralidade linguística enorme no nosso país. Precisamos enxergar o valor disso ao invés de discriminar. Um ótimo fim de semestre a todos!

Att,

Daniel Gibson.

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Emilly Martins -

Olá pessoal, espero que estejam todos bem!

Queria parabenizar pelo trabalho, é um tema tão fundamental que deveria chegar ao conhecimento de cada cidadão. O preconceito linguístico é tão evidente na internet e em salas de aula, que me faz pensar o quanto poderíamos ter crescido quanto nação e o quanto falta pra isso acontecer, pois se paramos pra pensar quem faz um pais é seu povo, e o Brasil é uma mistura rica de vários povos e línguas e isso nunca deveria ser visto como chacota ou ser usado com ataques de xenofobia e preconceito.  

Parabéns pelo trabalho! 

Abraços!

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Gabriel Campos -

Olá, autores! Excelente texto!

Gostaria de parabenizar o grupo pelo artigo escrito, abordar a questão do preconceito linguístico é extremamente relevante e considero o tema bastante atual.

Conforme o artigo diz, a linguagem é um constituinte da identidade do indivíduo, fazendo parte de sua manifestação cultural e regional. Discriminar a forma de fala e o sotaque do indivíduo significa também discriminar a sua condição social e sua naturalidade.

Ótimo trabalho!

Abraços,

Gabriel Souza Campos

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Camila Lopes Soares de Sa -

Parabéns aos autores, pelo tema abordado.

Infelizmente, existe ainda tal preconceito, ainda mais neste país de dimensões continentais. Porém nem precisa se estender muito e deixar apenas em uma região do país. O êxodo rural, as migrações em busca de condições melhores de vida, trouxe pessoas de diversas regiões do Brasil para os grandes centros urbanos. E os sotaques e jeitos de falar, são constantemente marginalizados, por pessoas que se acham superiores a outras, e na verdade não são, todos são iguais. Até no dia a dia, fazemos piada, com um sotaque diferente, sem perceber o contexto preconceituoso da fala.

Atenciosamente

Camila

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Hyvie Caroline Rodrigues Maciel -

Tema importantíssimo pra se tratar, principalmente, em universidades, onde se tem uma diversidade tão ampla. Artigo muito bem escrito e fluido! 

Parabéns pela escolha do tema!


Atenciosamente, 

Hyvie Caroline. 


Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por José Vitor -
O livro Preconceito Linguístico do Marcos Bagno é uma grande obra, presenciei em algumas matérias durante o curso de Letras. Aprendi que não existe uma forma correta de comunicação, mas sim locais que exigem determinados meios de escrita, as vezes culto, as vezes coloquial. 
Esse preconceito linguístico é fruto, na maioria das vezes, do racismo e da xenofobia que estão presentes em grande escala na sociedade brasileira. O importante da comunicação é ser entendidas pelos 2 ou mais indivíduos presente,.


Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por André Augusto Moreira Martins Martins -
Olá, caros autores!  

  A princípio, gostaria de parabenizar-vos pela escolha e a exímia explicação / abordagem acerca dessa temática de preconceito linguístico, cuja presença é expressivamente notada em nossa sociedade.
  Esse tema é de suma relevância para nos mostrar como que esse preconceito está contido na população, mesmo que não perceptível para uma grande parcela de indivíduos.  

At.te,

André A. M. Martins
Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Larissa Teixeira -

Interessante a escolha do tema, e mais interessante ainda é como não nos damos conta do quão esse real pré-conceito está enraizado na nossa cultura que nem nos damos conta de que o praticamos. A mídia contribuiu e contribui muito para agravar esse problema é bem visível que sotaques de certas regiões do país como o nordeste e áreas rurais sofrem muito com o preconceito linguístico , e são acentuados em obras na televisão e na internet, assim como os imigrantes da Europa são tratados de forma superior aos imigrantes da África  como é mostrado no artigo.  Muito obrigada aos autores por nos levar a refletir em um tema que não é tão discutido, mas deveria ser.


Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Julia Miranda Resende -

Parabéns aos autores pelo texto!


Achei o tema bastante interessante de ser discutido! Acredito que seja importante que nas escolas se ensine o padrão da língua portuguesa, as regras gramaticais, mas que deixe claro que variações são possíveis, cada uma dentro de um contexto específico e que devemos antes de tudo respeitá-las.

Att, Julia Miranda.

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Mateus Aguilar Batista -

Parabéns pelo artigo pessoal!

Gostei da citação do livro de Marcos Bagno. Afinal, segundo ele, a conhecimento da gramática é usado como instrumento de dominação e distinção pela população culta, ou seja, aqueles que se consideram os "detentores do saber", se acham no direito de jugar quem tem um conhecimento menor.

Por fim, achei super relevante essa abordagem e sua interferência no âmbito social.

Atenciosamente,

Mateus Aguilar


Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Marcos Felipe -

Muito bem escolhido o tema. Infelizmente ainda existe um preconceito voltado para o tipo de escrita e fala de cada indivíduo e isso acaba afetando negativamente de diversas formas conforme diz o artigo.

Parabéns pelo trabalho!

Att, Marcos Felipe de Souza

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Ana Luiza Marques Rezende -

Olá autores!

Tema bastante relevante em nossa sociedade, abordando o modo de falar de cada região mostrando as diferenças geográficas existentes e também as mudanças de contexto e socioculturais. Diferenças são aceitáveis o que não pode ocorrer é uma escolha dessas variantes como sendo a única forma correta.

Parabéns pelo artigo.

Ana Luiza Marques

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Lígia Martins Andrade de Souza Melo -

O preconceito linguístico é realmente uma barreira para a sociedade. O falar de cada pessoa cada uma vivencia e historia individual. Devemos respeitar as diferencias como um patrimônio cultural carregado de diversidade.

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Rodrigo de Oliveira Santos -

Parabéns ao grupo pelo artigo. Dentre os texto que li neste congresso, este foi um dos melhores. Além da discussão estar bastante acalorada.

Interessante como foi abordado a questão das variações linguísticas. De fato, ainda existe esse preconceito com a fala daqueles menos instruídos. E como esse preconceito reflete na capacidade de aprendizado deste grupo. Realmente a atitude de treinar os professores e classificar as turmas é um grande passo para a difusão do conhecimento. É lastimável ver alunos desistindo de aprender por falta de atenção dos professores. Acredito que o aprendizado da língua certa deva sim ser padronizado, porém a assunção de que deve-se utilizar em todos os diálogos é de longe um retrocesso. Afinal,  a meu ver é uma perda de tempo pontuar quem fala "Cheguei em casa" e não "Cheguei a casa" ou aqueles que não sabem distinguir "barzinho" de "barezinhos". 

Não sou nenhum especialista no tema, mas estou em dúvida de como conciliar a escrita com a fala. Estou prolongando a discussão levantada acima...



Att

Rodrigo   

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Daniel Roger Gomes Martins -

Parabéns a todos os autores por apresentarem um tema tão pertinente e, por vezes, desconhecido para muitas pessoas.

Infelizmente o preconceito linguístico ainda é uma realidade bastante presente na nossa sociedade, que despreza o modo de falar das pessoas em prol de uma pretensa "pureza" da língua, como vocês apontaram. Como estudante de Letras e futuro professor de Língua Portuguesa, fico feliz em ver esse assunto sendo cada vez mais debatido, ainda mais em um contexto acadêmico como esse.

Dito isso, pergunto: de que forma vocês entendem que o professor pode agir para evitar esse preconceito em sala de aula, seja no que se refere a línguas estrangeiras ou na própria língua materna?

Obrigado,
Daniel Roger.

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Laura Braga Viotti Waldolato -

Tema muito interessante e pouco discutido, somete no Enem para a inclusão de todos os assuntos. Não havia parado para refletir sobre os impactos do preconceito linguístico, ainda mais pensando sobre o aprendizado de novas línguas.

Atenciosamente,

Laura Braga

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Naghimy Emidio -

Olá autores!

Excelente trabalho! Trata-se de um tema extremamente importante e, infelizmente, não tão discutido. Como abordado no artigo o preconceito linguístico trata-se de um grave problema de esfera político-social. Portanto, é essencial que as variações linguísticas sejam reconhecidas como prática da cultura nacional, sejam valorizadas e trabalhadas no ambiente escolar e na sociedade.

Parabéns pela escolha do tema!

Att,

Naghimy Emidio

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Nathalia Oliveira Costa -

Olá, autora e autores!

Parabéns pela produção do artigo! Eu particularmente achei de uma linguagem muito simples e muito fácil de ler, sem excesso de termos técnicos e muito bem estruturado também. Parabéns!

Quanto ao preconceito linguístico, eu acho o tema de grande relevância, pois me identifiquei muito com o que vocês falam sobre desmotivar um estudante a aprender outros idiomas devido ao preconceito. 

Eu tive uma experiência muito trágica com aprendizado de inglês, eu já estava no ensino médio e não sabia nem o verbo to be. Eu tinha muita vergonha de tentar falar qualquer coisa na aula, e certa vez escrevi uma pagina inteira do caderno que eu odiava inglês. Quando eu decidi aprender, tive que fazer aulas sozinha com um estadunidense que me ajudou muito na pronuncia e que não me julgava por ser "certo" ou não. Ele me corrigia e se eu conseguisse falar de modo que outra pessoa entenderia, então estava ótimo. 

Depois dessa experiência, me senti muito mais motivada a aprender outras línguas, como japonês e francês, e deixei de lado o preciosismo que muitas pessoas colocam como se só existisse uma forma de falar. 

Realmente achei incrível o tema que vocês escolheram! Penso que talvez se existisse alguma forma de mostrar para as pessoas as variações que existem na mesma língua (português, por exemplo, que é diferente em cada parte do Brasil, cada uma com suas peculiaridades), acho que seria muito bacana para mitigar o preconceito linguístico.

Grande abraço!

Nathalia O. Costa

Em resposta à Comissão Organizadora B

Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Isabela Ferreira -

Boa noite a todos!

Como apontado  no artigo, o preconceito linguístico é, infelizmente, um problema pouco discutido no país, mas que impacta diariamente as relações sociais de toda a população. Visto que o Brasil é uma país diverso, que carrega em sua história características de inúmeros povos ao redor do mundo, essa forma de discriminação social nada mais é do que mais uma tentativa de moldar nossas características e nos forçar a seguir padrões inalcançáveis.

Excelente escolha do tema e abordagem!


Atenciosamente,

Isabela Cruz

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Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Luanna Graziella Pinheiro de Avelar -

Olá, autores

Parabéns pelo trabalho, foi um dos temas que mais me chamou a atenção. A língua é um forte reflexo de mudanças históricas e sociais, então sempre acho fascinante estudos ligados a ela.

Nesse caso, a opressão com base na fala do outro é uma das formas bem veladas de preconceito. Frequentemente no tom de piada, várias pessoas tem sua inteligência e educação questionadas pelo simples sotaque. Com estrangeiros de países mais pobres também, é só observar como o brasileiro médio trata imigrantes de nossos países vizinhos, principalmente em comparação quando um gringo americano vem para o Brasil.

Enfim, eu adorei o tema e as informações que passaram por seu trabalho.

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Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Nayara Aguiar Mendes -

Inicio já parabenizando todes participantes pelo trabalho incrível e muito relevante!

A problemática do preconceito linguístico já é vetusta na Linguística e, curiosamente, só consegui entender seu real significado quando entrei na faculdade. 

Creio que na sociedade no geral existe um grande apreço pela manipulação linguística que se conforma a certos determinismos construídos na Academia. No Brasil, devido as práticas de ensino da língua que se conformam com tecnicidades próprias da Gramática Tradicional - cujas, muitas vezes, são pouco efetivas em contextos conversacionais - infelizmente grande parte da população acaba se colocando , ou sendo colocado,  em uma posição de "juiz" e de "réu" quando de trata do português alheio; essa busca por validação pessoal através de uma suposta "falha" do outro se manifesta na podagem dos falantes enquanto produtores de linguagem, enquanto detentores de um idioleto, e no medo de utilização da própria língua. Como já foi muito bem elaborado por todes no fórum, esse é um problema que demanda forte investimento público para que, através da educação, consigamos observar a linguagem como o sistema vivo, rico e lindo que é. 


Cordialmente,

Nayara Aguiar.

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Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Izabela Otoni dos Santos -

Boa noite, autores.

Gostei bastante do texto elaborado!

Com efeito, o artigo traz à baila a questão do preconceito linguístico, e suas consequências para pessoas marginalizadas, como, por exemplo, grupos de imigrantes. Para tanto, o texto adentra no tópico acerca da xenofobia, isto é, fenômeno de exclusão e discriminação social de estrangeiros e pessoas de culturas distintas. Finalmente, o artigo pondera, então, que são necessárias ações sistêmicas para mitigar o preconceito e normalizara tolerância linguística.  

Atenciosamente, Izabela Otoni


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Re: Preconceito linguístico e seu impacto social │ Pedro Afonso Pereira da Silva, Leonardo Liberal Teixeira, Julia de Oliveira Gomes

por Luiz Felipe Batista Monteiro -

Nosso evento infelizmente chegou ao fim. 

Esperamos que, com discussões como essa, o preconceito linguístico seja cada vez menor em nossa sociedade, esperança de esperançar, conforme Paulo Freire, não de esperar. Por isso, eu gostaria de agradecer aos autores pela qualidade do debate e ao público pela participação! Um grande abraço!

Luiz Felipe B. Monteiro

(Coordenador de mesa)