Queridos autores e participantes,

Sejam bem-vindos ao UEADSL 2021.2!

Meu nome é Mateus e estou aqui, em parceria com o Luiz, para abrir o debate.

O trabalho em pauta, intitulado “Direitos Autorais E Liberdade De Expressão: O Copyright Na Internet”, foi conduzido por Esther Rocha, Nathalia Ferreira, Rafael Silva, Rodrigo Santos e Victor Moreira. Parabéns pelo trabalho! 

É cada vez mais comum o debate sobre os direitos autorais e a liberdade de expressão no ciberespaço, muitas vezes visto como a ‘terra de ninguém’. Seria possível resolver tal conflito? 

Contamos com a participação de vocês!

Abraços e bom evento

Mateus

(Coordenador de Mesa)

Parabéns aos autores pelo texto e pela abordagem do tema. Acredito que realmente ainda não encontramos um equilíbrio ideal entre a dinamicidade da internet e do compartilhamento de dados e de conteúdos nos meios virtuais com os direitos autorais daqueles que gastam tempo e dinheiro produzindo e gravando músicas, vídeos e demais conteúdos que possam ser "protegidos" pelo copyright... A discussão é, de certa forma recente, e muito relevante, pois impacta diariamente em nossa vida e em nosso hábitos nas redes e plataformas virtuais. Espero que possamos, em breve, pensar em novas maneiras de termos esse equilíbrio, sem perdermos a liberdade e a facilidade de compartilhamento advinda da internet e sem deixarmos de remunerar/respaldar aqueles que produzem certos produtos voltados para o meio virtual e sobrevivem disso. 

Atenciosamente, 

Mariana Gouvea

Nunca tinha parado para pensar em como os direitos autorais e as "indústrias de copyright" funcionavam, e nem como afetavam todo o conteúdo disponível hoje me dia, assim como a liberdade de expressão.

Após ler o artigo percebi como coisas pequenas, como a música no rádio no fundo de um vídeo, tem grandes efeitos.

Gostei do artigo e parabenizo os autores por trazerem um tema tão pouco discutido. 

Assim como o Matheus, desejo a todos as boas-vindas ao Congresso Nacional Universidade EAD e Software Livre 2021.2!

A discussão sobre copyright e liberdade de expressão é de suma importância. A questão é tão paradoxal que muitos autores cometem pirataria consigo mesmo, em virtude dos direitos das gravadoras. O debate promovido pelos pesquisadores do artigo é, nesse sentido, muito proveitoso. Elogiável também é a atualidade da questão dos direitos autorais na internet. Eu não poderia, senão, parabenizar os autores e convidar todos à discussão!

Luiz Felipe B. Monteiro

(Coordenador de mesa)

Boa tarde!

Eu gostaria de saber a opinião de vocês sobre como deveria se dar a possibilidade de compartilhamento. Deveríamos poder compartilhar obras (livros, músicas, séries) livremente? Com uso comercial ou sem? Um trecho ou a obra toda? 

Gostaria de parabenizar os autores pelo tema relevante.

Não tenho muito conhecimento a respeito, mas acredito que normalmente os direitos autorais protegem as empresas que financiaram a obra, e não quem construiu. O autor ou artista, fica com um pequeno percentual das vendas.

Acho que está havendo uma mudança neste modelo de produção de conteúdo, pelo menos no de entretenimento.

Não tenho referências para afirmar isto, mas no meu raciocínio, o único objetivo de se produzir um filme, uma novela ou qualquer programa de entretenimento, é atrair o máximo de olhos para, então, vender produtos e serviços. As propagandas são a razão da produção de entretenimento. Quanto maior o público, maior o potencial de vendas.

No entanto, com a tecnologia atual, qualquer pessoa tem o potencial de criar e publicar sua obra em plataformas de stream, redes sociais, blogs e demais mídias digitais, sem intermediários, sendo remuneradas pela relevância de seu conteúdo, medido através de cliques e visualizações.

E a pandemia promoveu/acelerou este processo. Muitos artistas se adaptaram transmitindo suas obras diretamente para o publico através das "Lives", de dentro de suas próprias casas. Isto abriu novas possibilidades e muitos deles devem ter percebido que talvez não precisem de um intermediário para promover seu conteúdo.

Neste novo contexto, acredito que esta liberdade pode ser benéfica para os verdadeiros donos das obras, uma vez que eles não ganham com a venda da obra, mas com o movimento que sua obra gera.

Paulo Coelho é um exemplo desta mudança de paradigma. Pirateou alguns de seus próprios livros, disponibilizando-os para downloads gratuitamente. Consequentemente mais pessoas leram seus livros e mais conhecido ele ficou.

É um novo modelo que merece reflexão.

Parabéns aos autores pelo excelente artigo e por trazer um tema que não é discutido com frequência, apesar do debate sobre os direitos autorais serem recorrentes.
Muito interessante a abordagem à respeito das licenças, e dos direitos autorais na internet, assuntos dos quais eu não tinha conhecimento. Obrigada pelo ótimo texto e por nos proporcionar tais conhecimentos e reflexões.

Parabéns, autores!

O tema é muito atual e a abordagem de vocês é extremamente interessante. Não possuía muito conhecimento sobre o assunto e achei o artigo muito explicativo. De fato, é necessária uma modificação na jurisdição atual da transmissão de conteúdo online, visando facilitar o compartilhamento de conteúdo, sem prejudicar os autores. De modo que todas as partes possam se beneficiar.

Excelente escolha do tema!

Att,

Naghimy Emidio

Parabenizo os autores pelo trabalho desenvolvido cujo tema é de grande interesses. a necessidade de conhecer as disposições legais que orietam a utilização de produções de outros. Muitas vezes, como o caso relatado, não fazemos ideia de que uma música de fundo no ambiente de uma gravação, pode caracterizar-se como uso indevido e requer o direito autoral. É preciso ampla divulgação destes estudos para que a comunicação tenha conhecimento dos cuidados necessários.

Olá, autores

Antes de tudo, parabéns pelo artigo e pelo desenvolvimento do tema. Eu achei tudo muito interessante e bem abordado.

O que se tem feito atualmente com copyright e os direitos autorais é um grande desserviço a verdadeira funcionalidade dessas funções. Afinal, há uma grande diferença da utilização de trabalho alheio em busca de lucro e um simples trecho de música presente em vídeo.

Nesses assuntos de pirataria, sempre acreditei no uso do bom senso. Livros que não se tem condição de pagar, ou filmes e séries de grandes companhias, por exemplo. Claro, há roubo de trabalho alheio, principalmente de artistas menores, e para isso é importante pensar em normas de direitos autorais. Mas em situações como as discutidas no artigo, isso está se transformando em uma ferramenta prejudicial a liberdade de expressão e de criatividade do público.

Primeiramente, o trabalho ficou ótimo!  É interessante como o artigo aborda a intersecção entre direito, nesse caso, o direito autoral, e a tecnologia, bem como as derivações sociais decorrentes do uso desta, tal qual a cibercultura. Com efeito, o texto explorou, de maneira satisfatória, como as grandes corporações midiáticas utilizam do copyright, enquanto licença de restrição de acesso de conteúdo, para controlar o uso de suas respectivas obras. Para tanto, a utilização de um caso concreto (isto é, do youtuber Feipe Castanhari) foi importante para demonstrar, na prática, os efeitos das restrições autorais impostas pelas ditas corporações empresariais, de modo que escancara-se a necessidade de alteração da legislação vigente, para que esta passe a acompanhar as novas dinâmicas de acesso e disponibilização de conteúdo na rede mundial de computadores.

Olá, pessoal!

O nosso evento chegou ao fim.

Queremos agradecer a todos e todas que participaram da discussão!

Parabéns pelo trabalho!

Um abraço!

Luiz Felipe B. Monteiro

(Coordenador de mesa)