Sejam bem-vindos, participantes e autores, a mais uma edição do UEADSL!

O trabalho de Éderson Rodrigues Cordeiro, Adriano Ricardo Campos e Aline Lima Moraes convida-nos a refletir sobre uma temática bastante pertinente e contemporânea: o ensino remoto e as adversidades sociais que o acompanham. Para dar início a essa discussão, trouxeram, em seu relato, análises de questionários feitos com alunos e pais de alunos em dezembro de 2020.

Convido todos e todas a comentarem e debaterem sobre as questões que os apresentadores levantam em seu relato.

Bruna Agliardi Verastegui (Coordenadora de Mesa) 

Parabéns pelo trabalho. Depreendemos dele várias implicações da utilização do ensino remoto nas escolas. Uma reflexão mais profunda nos levará a um denominador comum que é a falta de infraestrutura não somente nas casas de alunos mais vulneráveis, mas também, de fomento dos governos em infraestrutura nas escolas, como internet de boa qualidade e aparelhos de tecnologia da informação. Tenho convicção que este trabalho é um plano de fundo para a maioria dos estudantes brasileiros que às duras penas convivem com o "jeitinho" para não evadirem-se da escola definitivamente.

Parabéns mais uma vez pelo trabalho.

Boa noite, Éderson Rodrigues Cordeiro, Adriano Ricardo Campos e Aline Lima Moraes!

Também sou professora da rede pública de ensino e convivo com essa "malandragem" de alunos e fico preocupada deste ano piorar, pois muitos alunos foram aprovados sem ter feito nenhuma atividade por estarmos vivendo uma pandemia e muito me preocupa de quando voltarem para o presencial acabam transmitindo esse desinteresse pós pandemia, que antes já existia na sala de aula, mas pode piorar por esse modelo de ensino remoto implantado. 

Parabéns pelo trabalho e discussão da temática.

Atenciosamente,

Carina de Almeida Coelho.

Carina, Bruna e Colegas que ricas colaborações. 

Realmente a educação brasileira passa por um descaso proposital do governo e das políticas neoliberais neste país.

A expressão "jeitinho brasileiro" conforme Boaventura de Sousa Santos e os outros saberes populares são as vezes enraizados apenas na esfera de moralidade, certo e errado. 

A escola necessita promover ações que oportunizem integram saberes cotidianos com científicos de um modo global. Logo, trazer construir oficinas sobre a importância da educação, sociedade, saúde e política podem ser pertinentes se dermos espaços e valorização dos modos de usar as vivências sociais como forma de criação para engajamentos éticos de modo coletivo. 

Vamos aprofundar experiências e fomentar projetos sobre isso em 2021.

Parabéns a todas.

A tecnologia permite estarmos juntos, mesmo a distância. É um junto diferente, que navega pelas ondas do wi-fi, pelo cabo da fibra ótica, pelo sinal do satélite. De uma hora para outra, quando o novo coronavírus provocou o fechamento das escolas, o jeito foi correr para o computador, para o celular e improvisar aulas virtuais. Para quem tinha acesso à internet, o ensino on-line foi a saída.

A nova rotina logo jogou luz sobre a inexperiência e o despreparo das nossas redes de ensino para oferecer educação a distância. Apesar do esforço de muitos gestores, professores, alunos e de seus pais ou responsáveis, o caminho é longo. Sem falar nos milhões de excluídos digitais, para quem os ambientes virtuais de aprendizagem são inacessíveis.

Como tudo na pandemia, o desafio não é só brasileiro: mais de 190 países fecharam escolas e 1,5 bilhão de alunos ficaram na dependência do ensino remoto. Cada um na sua casa e, nas turmas de ensino on-line, todos conectados por fios, telas, teclados, mouses, microfones, câmeras, fones-de-ouvido e alto-falantes. 

Olá autores e demais cursistas,

O trabalho me chamou muito a atenção pois aborda uma preocupação de muitos de nós professores. A ética nas realizações das atividades remotas. Por um lado, há o envolvimento da família, a participação dos amigos na realização das atividades e por outro a veracidade, o "jeitinho brasileiro" de burlar, de ser ante ética e permitir que outra pessoa realize as atividades propostas visto que os olhares dos professores não estão sobre o aluno no momento dessas resoluções.

Sem dúvidas a ética é  uma temática que precisa ser trabalha não só com os alunos, mas com a sociedade brasileira. Pois se a ética não nos é evidente nas atividades dos alunos, na política ou em nossas atividades sociais é por que ela não foi trabalhada eficazmente em períodos anteriores a pandemia. 

Abraço à todos!

Olá Éderson, Adriane e Aline! Parabéns pelo trabalho!

O questionário desenvolvido por vocês é importante, pois serve como uma metodologia que pode ser utilizada por outros colegas. Passamos pelos mesmos “apuros” com a pandemia e o presente evento tem servido como uma renovação de ideias para todos os que tem a oportunidade de conhecer trabalhos com o apresentado por vocês.

Por várias vezes, vi em diversos meios de comunicação que era crescente o número de pessoas que tinham aparelho celular no Brasil, o que se provou insignificante em tempos de pandemia, porquanto não é sinônimo de internet de qualidade, o que tivemos que aprender a duras penas. Quantos não são as famílias com apenas um computador que precisa ser dividido com todos os familiares, isso quando o tem. Fora os celulares com internet de péssima qualidade ou alunos que, com o desemprego dos pais, ficaram sem acesso.

A participação dos familiares nesse processo, conforme mencionado no artigo, é de suma importância, pois muitos alunos não tem naturalmente essa habilidade organizacional desenvolvida, o que não é ruim, pois casa aluno tem o seu tempo (fora o fator idade). Ademais, os próprios pais são incentivadores e podem contribuir com as atividades propostas durante as aulas e a serem desenvolvidas em períodos de férias.

Parabéns pelo trabalho! Temática muito atual. Esse jeitinho brasileiro para resolver as questoes e atividades está realmente bem presente. Trabalho com educação infantil e algumas vezes tivemos que conversar com a família porque era visivel que a atividade nem era feita pela criança. Essa lógica da educação mercantil em que o importante é a entrega de um produto está mais presente nesse tempo remoto. É necessário um trabalho de convencimento e formação para que superem essa lógica capitalista. 

Bom dia pessoal. A questão do "jeitinho brasileiro" é realmente muito importante, pois é utilizada para caracterizar todos nós e  tem várias nuances interpretativas: positivas e negativas, que vale a pena serem discutidas e analisadas. Parabéns pelo trabalho!!!

Parabéns aos autores pela pesquisa.

É o “jeitinho brasileiro” sendo, de fato, pesquisado, como muito se sugere. 

Aproveito para dizer da importância das temáticas tão atuais que estão presentes neste evento e também neste trabalho.

Abraços.

Bom dia galera! Agradecemos imensamente por este momento. Tenho certeza que iremos crescer muito após sugestões de todos.

E que venham novas possibilidades neste 2021 cheio de crescimento a todos.

Força a todos colegas.

Adoramos proposta de aprendizagens.

Éderson, Aline e Adriano.

Agradeço a todos que participaram das discussões de forma tão engrandecedora e prazerosa.

Aos coordenadores de mesa, um muito obrigada por mediarem os trabalhos.

Aos autores, meus parabéns por trazerem trabalhos tão significativos.

Aos participantes, um muito obrigada por trazerem grandes contribuições nas discussões.

Aproveito a oportunidade para convidá-los a participar da próxima edição. 

Se cuidem e espero encontrá-los bem no próximo evento!!!Um grande abraço a todos!!!
Tielle Alves (Coordenadora do Palco Roda de Conversas)