Povos de cor foi utilizado com o intuito de caracterizar os povos que foram colonizados, em especial os que se encontram no antigamente chamado terceiro mundo, hoje em dia entendido como periferia do sistema capitalista mundial.Nesse sentido, a cor da pele em si não é o fator determinante, mas sim a posição geográfica do povo conquistado, como também a posição de dominado perante os colonizadores. Então se o indivíduo for indiano, árabe, africano, sul americano, só citando alguns exemplos, ele é de igual forma mal tratado pelos dominadores e taxado de povo bárbaro, atrasado.Isso cria um mecanismo de dominação no sujeito que o faz negar sua origem  e tentar se adequar ao padrão europeu  . Podemos ver isso no cotidiano, as pessoas bradam que têm educação europeia, americana e afins ( vide recentemente em São Paulo, o médico que brigou no restaurante Gero ), negam sua origem sul americana, porém quando saem do país são tratados com desprezo. Não são incomuns torcidas de futebol europeias xingarem brasileiros de macaco por exemplo. A função disso é poder se afirmar como superior, perante os povos que foram historicamente colonizados, dominados.Já no caso dos povos dominados que não rompem com esse mecanismo, eles tentam ser o mais semelhante possível, culturalmente, nos costumes, no pensamento, ao dominador, com o intuito de se sentir superior aos que são iguais a ele.Talvez não ficou muita clara a explicação, mas qualquer dúvida terei prazer em responder.

Agradeço imensamente a resposta positiva, Fanon é um pensador gigante e merece muita atenção por sua luta anticolonial.

Durante o processo de construção do artigo o grupo procurou ler sobre diferentes perspectivas retratando o racismo ainda presente na sociedade brasileira atual. Um desses artigos dissertava justamente sobre o racismo estrutural exposto pela repercussão do caso George Floyd, faz comparações com casos brasileiros e questiona como seria a repercussão se fosse um caso tupiniquim. Para a autora já existem diversos casos como o supracitado, como o de Marielle ou o de Amarildo, e muitos outros que a repercussão ocorre apenas entre militantes e ativistas dos movimentos negros. Ela traz levantamentos mais voltados para a violência e menos para a psicologia, e conclui o texto dizendo que uma sociedade com conflitos raciais não resolvidos, tem seu funcionamento alterado. Vale a pena a leitura, e vou compartilhar o link aqui: https://www.ufrgs.br/jornal/o-caso-george-floyd-e-o-racismo-estrutural/
Em anexo está uma resenha produzida pelo grupo sobre o artigo caso seja de seu interesse.

Dito isso tudo, sim, o grupo avaliou a inserção de temas mais atuais como o racismo estrutural persistente na sociedade brasileira, mas tornaria o artigo muito grande e acaba por fugir do tema em foque no artigo.

Caros autores, que escolha urgente e oportuna!

A escravidão no Brasil deixou sequelas profundas em de nossa sociedade baseada na estrutura de concepções raciais, parece que nosso povo faz parte de um projeto histórico e político de aniquilação das identidades  e e  despolitização por meio do desconhecimento de nossa própria história. Parabéns pela abordagem ao mesmo tempo sensível e científica.

Cláudia Ester

Agradeço a resposta positiva.

Concordo plenamente.Agradeço a resposta positiva.

Excelente trabalho.

Tema muito importante e necessário de ser discutido, visto a frequência e violência com que acontece no nosso país, destacando também a impunidade como fomento para esse tipo de prática. por isso a necessidade de se discutir, debater e buscar caminhos possíveis de conscientização da sociedade sobre a gravidade das práticas racistas.

Agradeço a resposta positiva.

Concordo completamente, precisamos superar essa chaga da escravidão e do colonialismo.Agradeço pela resposta positiva.

Agradeço pelas observações feitas e pela resposta positiva.

Agradeço pela resposta positiva.É sempre bom refletir sobre questões sociais e cada vez mais atuais.

Agradeço pela resposta positiva.

Isso mesmo, excelente análise, na mosca.Agradeço pela resposta positiva.