Olá Valdirene, como você também pesquiso o Ensino de Língua portuguesa a partir do protagonismo docente e da práxis em LP. Vejo motivação ainda para repensar muitas questões e nessa forma, valorizar ainda mais o professor que muitas vezes é visto como o vilão da aprendizagem da língua.

Você traz a questão do livro didático e na minha pesquisa ele apareceu como um problema entre os professores, como algo pouco atraente para o contexto da sala de aula ou em outros espaços como algo indisponivel para o ensino.

Parabens pelos estudos.

Boa noite, Caroliny,

Trabalho há 16 anos como professora de Língua Portuguesa nunca tive um aluno surdo. Já tive vários alunos de inclusão com autismo, dislexia entre outros. Isso me levou a fazer uma especialização em Educação Inclusiva e Especial, pois não me sentia muito preparada para incluir, de fato, esses alunos. 

Durante o Mestrado, ano passado, cursei uma disciplina de Português como segunda língua, algo de que nunca tinha ouvido falar na graduação. Tivemos uma palestra sobre o ensino de Libras nas escolas e na faculdade. 

Embora tenhamos caminhado no sentido de incluir esses alunos, o esforço ainda é muito individual, de cada professor. Na escola, há uma sala de AEE (Atendimento de Educação Especial), a professora desse espaço orienta quem deseja desenvolver um trabalho efetivo com esses alunos, nos momento em que temos tempo pedagógico.

Parabéns pelo seu trabalho! É muito importante buscar formação para contribuir verdadeiramente com a inclusão nas escolas.

Abraços,

Valdirene.

Bom dia, Mariana,

Obrigada por suas considerações a respeito do meu trabalho.

Realmente há um monopólio. Antigamente, há uns dez anos, em Contagem, havia uma verba que destinava à biblioteca para compra de livros literários e paradidáticos, que foi sendo reduzida até deixar de existir. O valor era considerável, porém havia a exigência de três orçamentos, a livraria precisava ter um monte documento... No final, o livro saía pelo dobro do valor que poderia ser comprado em outros locais.

Sinceramente, não sei como resolver essa questão em relação ao livro didático. É muito dinheiro envolvido. Quanto ao livro literário, talvez "o boca-a-boca" seja a melhor opção, um colega vai indicando para outro e assim sucessivamente...

Meu contato é valdirene.batista@yahoo.com.br

Abraços,

Valdirene.

Boa noite, professor dr. Anderson,

Foi um enorme prazer participar do evento. Experiência enriquecedora, aprendi muito.

Muito obrigada pelas contribuições.

Com certeza, desejo participar dos próximos.

Ótima semana para você também.

Abraços,

Valdirene.