VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Comissão Organizadora -
Número de respostas: 44

Título:

VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR

Autores:Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento
Resumo:

O referido estudo aborda a violência de gênero e suas possíveis implicações no ambiente escolar, considerando que ela transcende vários espaços e afeta toda a família. Objetiva-se levantar questionamentos e reflexões acerca do tratamento da temática no processo de formação de professores, e as possibilidades do seu combate no cotidiano escolar. É relevante compreender que para o enfrentamento dessa questão, a escola e todos os envolvidos no processo educativo, exercem papel fundamental, podendo contribuir na conscientização, não só dos alunos.


Anexos:
Instituição:Faculdade Santa Rita (FaSaR)/ Centro de Extensão e Ações Comunitárias – CEAC
Área do Conhecimento:Ciências Humanas
Tema:Violência, Gênero, Formação de Professores, Escola

Palavras-Chave:
 
Mesa (1): Marco Antônio Peixoto
Mesa (2): Fábio dos Santos Coradini
LEIA Artigo Completo em PDF: Documento PDF ART_12_BEATRIZ L. FALCÃO, BRUNA A. S. NASCIMENTO PALOMA S. NASCIMENTO.pdf


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Fábio dos Santos Coradini -

Boa Noite. 

Sejam todos bem vindos ao UEADS 2019-2. 

Me chamo Fábio Coradini e serei um dos coordenadores dessa mesa de debate. Primeiramente quero parabenizar aos autoras pelo excelente trabalho.

Atualmente vivenciamos as maiores atrocidades perante as questões de violência de gênero, porém ainda peculiar para se trabalhar no ambiente escolar, visto as formas como trabalhar o referido tema. 

Dessa forma, a leitura do artigo nos direcionada para uma questão social e que causa desequilíbrio ao ser discutida, porém se faz necessária.

Desejo a todos um excelente congresso com a construção de um debate enriquecedor. 

Abraços a todos.

Fábio Coradini


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Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Edivaldo Rafael de Souza -

Em primeiro lugar, parabéns pelo texto e pela escolha do tema. Em segundo lugar, quero saber de vocês se através da pesquisa e também da análise realizada no ambiente escolar, se concordam que, infelizmente, ainda falta por parte do Estado maior ênfase sobre esse tema no ambiente escolar. De maneira que, geralmente quando é debatido sobre as relações de gênero nas escolas públicas é uma iniciativa de algum professor que sente que é importante o tema está presente dentro da escola. Nesse sentido, para vocês o que o poder público poderia fazer para melhorar o debate no ambiente escolar. Desde já, obrigado.

Atenciosamente, Edivaldo Rafael de Souza.

Em resposta à Edivaldo Rafael de Souza

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Olá Edivaldo, boa noite!

Muito obrigada pelas considerações e questionamentos pertinentes. Cremos que o Estado está praticamente ausente acerca da abordagem da violência de gênero nas escolas públicas. Atribuímos a isso à formação docente falha nessa discussão, de modo a instrumentalizar os futuros professores para o melhor tratamento desse assunto com crianças e adolescentes em nossas escolas. Por enquanto, observamos ações isoladas de professores mais antenados a essa questão, como foi o meu caso, no qual achei uma brecha em uma disciplina já consolidada e trouxe o feminicídio a baila das discussões. A experiência foi extremamente positiva e espero que ela possa ser replicada por outros colegas também.

Um abraço.

Em resposta à Edivaldo Rafael de Souza

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Bruna Nascimento -

Olá Edivaldo, 

Concordamos que ainda falta por parte do Estado medidas que proporcionem maior divulgação, entendimento e combate sobre a violência de gênero e, isso inclui a escola. O que percebemos é que são poucos os momentos em que há espaço para se discutir a temática no ambiente escolar. Cito como exemplo a experiência de poder falar para as colegas de turma sobre a Lei Maria da Penha, muitas ali não possuíam informações pertinentes sobre ela, além disso, pouças conheciam a história por trás da Lei.

Grande abraço e obrigada. 

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Olá Fábio! Boa noite.

Agradecemos muito as suas ponderações acerca do nosso tema. Entre um dos objetivos foi o de realmente causar um desequilíbrio e desconforto nos docentes e estudantes, especialmente pela constatação de que não há efetivamente a discussão de gêneros nas escolas, ainda que o BNCC e PCNs digam que se deva abordar esse tema. Em outra ponta, temos a ausência do trabalho desse tema nos cursos de Pedagogia, trabalha-se as relações étnico-raciais, mas as de gênero não estão previstas. Cabendo à sensibilidade do professor "encaixar" a assunto em outras disciplinas já consolidadas. Esperamos que com esse artigo, possamos sensibilizar mais colegas sobre a urgência de discussão dessa problemática, gravíssima e muito entranhada no tecido social brasileiro.

Um abraço,

Beatriz

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Marco Antônio Peixoto -

Sejam todos bem-vindos! 

É com imenso prazer que iniciamos mais uma etapa do UEADSL. Desejo a todos um ótimo evento, com diálogos e reflexões sobre o papel da educação, do uso da tecnologia e suas relações. Convido os participantes a fazer as suas considerações e questionamentos  após a leitura do trabalho:

VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR de autoria de Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento. 


Marco Antônio Peixoto (Coordenador de Mesa) 



Em resposta à Marco Antônio Peixoto

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Muito obrigada pelas boas vindas e convite para a leitura de nosso trabalho.


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por João Luiz Pedrosa da Silva -
Importante ver como os estudos de gênero estão crescendo.. ótimo ao pensar que estamos frente a questões que ultrapassam os limites dos espaços formais de educação. Trabalho muito interessante, parabéns as autoras. 
Em resposta à João Luiz Pedrosa da Silva

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Olá João! Pensamos que esse tema é demasiado importante para ficar no limbo das disciplinas, tanto no ensino superior como na educação básica. No caso da experiência relatada, cada grupo da sala ficou responsável por escolher uma notícia, pesquisar o embasamento legal que configurava o caso escolhido da notícia como crime de gênero, analisar os desdobramentos do caso e vir como o Estado atuou na aplicação da lei. Todo esse trabalho deveria buscar fontes na internet, para verificarmos se realmente há informações e leis de fácil acesso. E também, esse processo envolvia a busca autônoma pelas informações fora do ambiente da faculdade. Somente nas apresentações, que seguia o roteiro acima, que voltamos para o ambiente formal da sala de aula. As apresentações foram extremamente ricas, com bastante embasamento e grande participação de toda a sala.

Um abraço, 

Beatriz

Em resposta à João Luiz Pedrosa da Silva

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Bruna Nascimento -

Olá João, boa noite.

A escolha pelo tema se deu justamente por nós, como mulheres, percebemos que falta entendimento sobre a temática. Percebemos que dialogar sobre questões de gênero contribuem para quebrar paradigmas e dar ênfase à novos olhares, e isso pode ser alcançado por meio da educação. 


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Wesley Marques Da Silva -

A violência no âmbito escolar é um tema caro para discussões, principalmente com o surgimento do espaço virtual. Os crescentes índices de violência presentes neste espaço seja os provenientes fora ou dentro deste local requer o preparo de professores, pais, comunidade para o enfrentamento junto aos agressores, vitimas, vitimas agressores e espectadores, em específico uma discussão que chama atenção no texto é sobre o feminicídio, cada vez mais presente em uma sociedade machista, onde a mulher sempre tem de conquistar seu espaço. Parabéns pela discussão e entendo-a como de grande valia na construção do ser frente ao papel da escola..

Em resposta à Wesley Marques Da Silva

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Olá Wesley, boa noite!

Estou inteiramente de acordo com as suas considerações. A escola, a faculdade e o ambiente virtual são grandes aliados para a discussão desse tema tão urgente de ser abordado, dado o crescente índice de feminicídios nos últimos anos. Assim como você, cremos na educação/ preparo dos sujeitos para o enfrentamento de tal crime e a desconstrução da ideologia machista que permeia nossa sociedade. 

Um abraço,

Beatriz

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Antonio José de Souza -

Olá, Beatriz, Bruna & Paloma!

Parabéns pelo estudo.

Acho pertinente a reflexão que vocês publicizam, pois auxilia na busca dos sentidos atribuídos à diversidade e educação, suscitando um posicionamento diante do que se revela a partir da interação firmada com o ‘outro’, fazendo irromper desse vínculo o encoberto e contido. À vista disso, reconheço a formação docente como necessária na resolução dos inconvenientes causados pela omissão nas questões raciais e de gênero.

Obrigado e forte abraço!

Antonio José


Em resposta à Antonio José de Souza

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Olá Antônio José! Boa noite.

O que buscamos é exatamente o que você observou: irromper esse vínculo encoberto e contido e buscar novos olhares e ações no qual o outro e a diferença sejam elementos de agregação e não de exclusão e violência. Uma das matérias que leciono é a Sociologia das Relações Étnico-raciais e lhe afirmo, não é fácil romper ideologias, ainda mais nas salas de aula majoritariamente "brancas", mas nós vamos lutando. Levando informações, solicitando pesquisas sobre o protagonismo negro e indígena, exemplificando com filmes, ou seja, fazendo o possível para sensibilizar os alunos sobre essa questão, mesmo que eles não façam ideia do que seja sentir o racismo na pele. Do mesmo modo, estou introduzindo a questão de gênero e tenho colhido bons resultados.

Um abraço,

Beatriz

Em resposta à Antonio José de Souza

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Bruna Nascimento -

Olá Antonio, boa tarde!

A educação pode se tornar uma maneira de se conhecer e entender o outro. 

Percebemos que é preciso que professores e alunos se envolvam em práticas que possam colaborar para que se valorize a diversidade. 

O diálogo, jogos, debates e pesquisas feitas em conjunto nos ajudam a ter contato com novos olhares para que possamos repensar e atuar como cidadãos dispostos a modificar visões. 

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Tielle Alves Souto -
O tema escolhido é muito pertinente a geração atual. É preciso ter um olhar atento a essas questões para podermos questionar melhor, ter um conhecendo maior sobre o assunto e podermos discutir com nossos alunos sobre o respeito a diversidade. 

Abraço a todos. 

Em resposta à Tielle Alves Souto

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Olá Tielle, boa noite!

Realmente, acreditamos na formação de professores para a melhor abordagem da violência de gênero. Pensamos, inclusive, que deveria haver uma disciplina nas licenciaturas que dedicasse-se ao trabalho dessa temática. Suscitando conscientização, conhecimento legal e também métodos e técnicas adequadas para a transposição didática para as crianças e adolescentes em nossas escolas. Atualmente, o que temos em relação a isso são formações continuadas (extensão, aperfeiçoamento e especializações) que são muito válidas para o aprofundamento e desenvolvimento de formas de enfrentamento. Ainda assim, acreditamos que a sensibilização dos docentes já deveria começar nas graduações, de modo a despertar o interesse e desafio para pensar meios de abordar a violência de gênero na escola e o respeito à diversidade.

Um abraço,

Beatriz


Em resposta à Beatriz Falcao

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Tielle Alves Souto -

Boa noite Beatriz,

A formação inicial não está preparada para lidar com os anseios da sociedade atual. É preciso pensar em metodologias de ensino que vão além das disciplinas escolares. Que possam entender o aluno como um ser carregado de Cultura e com sede de novidades, de formas diversificadas do aprender. Considero que as discussões sobre violência e tantas outras temáticas importantes ficam muito rasas quando só abordadas em alguns momentos e não discutidas com frequência entre todos.

Abraços. 

Em resposta à Tielle Alves Souto

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

É verdade Tielle, pensamos que detectado o problema da ausência do tratamento adequado da temática, no ambiente acadêmico e nas escolas, já é um passo para a busca de ações que levem o conhecimento aos alunos e se intercruzem com o que os alunos já trazem de casa. Concordo com você, a violência de gênero, dentre outras, deve ser discutidas em vários momentos da formação dos indivíduos, de forma que eles consolidem o aprendizado e possam tornar-se agentes de enfrentamento a quaisquer tipos de violência.

Abraços.

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Alexsandro Luiz dos Reis -

Beatriz, Bruna e Paloma que trabalho interessante. Meus parabéns. Coaduno com muito dos comentários em que ainda é ineficaz os elementos de nossa formação para a discussão de algumas temáticas como as propostas em seu texto. Acredito que falta muito ainda a ser feito entre professores, alunos e COMUNIDADE ESCOLAR.


Abraço.

Em resposta à Alexsandro Luiz dos Reis

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Alexsandro, você levantou uma questão importantíssima: como envolver a comunidade escolar diante desse tema tão espinhoso e da qual muitas mulheres da comunidade são vítimas de violência doméstica? 

Sim, ainda falta muito a ser feito entre todos nós. Cremos que discussões como essa, enriquecem nosso repertório e nos ajudam a pensar meios e alternativas de ação.

Um abraço,

Beatriz


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Fábio dos Santos Coradini -

Boa Noite a todos os participantes e ao excelente trabalho de nossos autores. 

A Comissão Científica, e em nome da nossa Diretora Prof. Dra Ana Fricke, debatemos constantemente  sobre a necessidade de criarmos caminhos para dar voz a "NÓS" que acreditamos na missão da educação, por isso lutamos diariamente para manter esse evento. 

O debate direcionado para questões de gênero necessitam de uma transversalidade no processo educacional, seja na formação de professores ou de uma forma didaticamente coerente em sala de aula. Por meio dos nossos encontros científicos necessitamos debater sobre o tema e ampliar os horizontes dos envolvidos ou que nunca tiveram algum tipo de contato com o tema. 

NECESSITAMOS SAIR DA NOSSA "BOLHA" como afirma Lucia Santaella. 

Abraços, 

Fábio Coradini

Coordenador de Mesa do UEADSL

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Boa noite, Fábio.

Esse evento está sendo extremamente rico em discussões e questionamentos e efetivamente nos dando voz para o debate e reflexões de ideias que defendemos.

Você traduziu exatamente a forma que creio ser a mais adequada para o tratamento das questões de gênero, formação adequada e atuação para o respeito às minorias em sala de aula e na vida social também. E sim, devemos sair da nossa zona de conforto e debater e divulgar temas urgentes e necessários, todavia pouco explorados nos espaços formais e informais de educação.

Um abraço,

Beatriz


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Carolina Pereira -

Boa noite!

Primeiramente gostaria de parabenizar a equipe pela escolha do tema, pois eu acredito que este assunto deve ser discutido devido a sua importância social.

Considerando que a escola é um agente social que forma seres humanos que serão os futuros cidadãos é fundamental que este tema seja trabalhado dentro de sala de aula. 

É evidente que tal debate em sala de aula levará a abordagem do feminismo, a posição da mulher na sociedade, a questão da mãe solteira e sua relação com o mercado de trabalho, culpabilização da vitima entre outros sub temas que são relevantes e devem ser abordados para quebrar com paradigmas.

Mas, gostaria de saber da equipe, como vocês trabalhariam com esse tema em sala de aula, se vocês tem alguma sugestão para abordagem...

Enfim, parabéns!!

Em resposta à Carolina Pereira

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Olá Carolina, boa noite!

Busquei responder sua dúvida junto a da Edilma, que penso terem correlações.

Um abraço,

Beatriz

Em resposta à Carolina Pereira

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Bruna Nascimento -

Olá Carolina, boa noite! 

O jogo que a Beatriz se refere foi levado como proposta de atuação para o professor. Ele foi escolhido por mim e pela Paloma.

Resolvemos dar ênfase à mulheres que se destacaram em diversos ambientes. O nosso intuito é justamente fazer com que os alunos participem e possam conhecer mulheres que buscaram mudanças, igualdade e que não desistiram de seus objetivos. 

Percebemos que adotar um jogo auxilia os alunos a se envolverem com o tema.

Abraços!

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Edilma Dias de Lima -
Primeiro, parabéns pelas provocações que nos envolvem no texto de vocês. Como professora e fiel defensora da natureza humana, me sinto instigada em agir diante de tamanha injustiça que acontece dia após dias em nossas escolas e de lá saem para ruas e casas e por uma vida inteira. 
Contudo, com toda admiração pelas reflexões trazidas por vocês, devo citar um trecho que me chamou bastante atenção, dizendo o seguinte: "O ambiente escolar pode ser um grande aliado no combate à violência de gênero...". Quando dizem que o ambiente escolar "pode" ser aliado, tem-se a ideia de que também "pode não ser"? Como acham que o ambiente escolar pode contribuir para a expansão da incitação à violência de gênero?
Em resposta à Edilma Dias de Lima

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Olá Edilma, muito obrigada pelo questionamento. Cremos que instigações dessa natureza contribuem enormemente para a reflexão. Penso que seu questionamento faz intersecção com o da colega Carolina. Respondendo diretamente, a escola pode contribuir com a violência de gênero quando não estimula a formação cidadã e respeitosa à diversidade e faz ouvidos moucos a essa temática. Permitindo que atos agressivos e violentos,derivados do machismo, ocorram em seu interior, permitindo a reprodução de tal prática. E não coibindo efetivamente a manifestação, seja de qualquer natureza como: o toque ao corpo feminino sem consentimento, agressões verbais e físicas de cunho machista, culpabilização da vítima por estar com tal roupa, assédios... Tudo isso acontece no ambiente escolar e infelizmente precisamos repensar urgentemente em meios dessa reprodução não acontecer. Por isso, nós professores devemos estar muito atentos para não sermos compactuantes e termos uma atuação firme nesses casos. Assim como utilizá-los como exemplos a serem tratados e refletidos com os próprios alunos.

Acreditamos que para esse enfrentamento, a escola já deve prever em seu PPP anual, esse tema de forma interdisciplinar e perene, durante todo o ano. Demonstrando que não temos uma história única e sim a contada pelo homem branco, hétero e cristão e que, contrariamente ao que é pregado, a diversidade é positiva, elemento somatório de saberes. Nessa esteira, o feminismo e sua luta por igualdade deve ser abordado de forma tangenciada. Explico: Há tanta desinformação sobre as lutas feministas, que abordá-lo de forma branda para crianças e adolescentes talvez seja a melhor alternativa, até os alunos terem a maturidade de entender a importância desse movimento. Para homens e mulheres. Uma das formas como podemos abordar a igualdade entre os gêneros é complementando os livros didáticos com histórias de mulheres cientistas, acadêmicas, líderes, escritoras, musicistas, etc.,  e a relevância dos seus trabalhos para o desenvolvimento do assunto que estiver sendo tratado em sala de aula. Pois assim, já começamos a romper o paradigma da mulher como inferior intelectualmente. Um exemplo de uma prática efetiva que está sendo posta em prática por Bruna e Paloma foi a criação de um jogo composto por 22 mulheres e seus feitos. 

Outro ponto de extrema relevância é o trabalho contra a violência, os alunos devem entender claramente que agressões de quaisquer espécie não são toleradas e que o respeito e o diálogo é o caminho para uma sociedade mais igualitária e justa.

Abraços,

Beatriz

Em resposta à Edilma Dias de Lima

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Bruna Nascimento -

Olá Edilma, boa noite! 

Nós percebemos que dentro da escola são vivenciadas e praticadas atitudes discriminatórias. Muitas vezes os sujeitos se veem estigmatizados e inferiorizados. 

Acredito que a prática docente deve se pautar no incentivo por mudanças nas percepções que os alunos trazem.

Por exemplo, é preciso que se dialogue com os alunos para que percebam a diversidade, a compreendam e a respeitem.

Grande abraço!  

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Prezados (as) coordenadores de mesa de colegas. 

Somente eu estou interagindo com as ponderações e dúvidas propostas por vocês, porque Bruna e Paloma estão com problemas técnicos. Mas, elas estão acompanhando e discutindo comigo por telefone todas as questões. Espero que logo consigam resolver esse problema e estarem aqui conosco.

Abraços a todos (as),

Beatriz

Em resposta à Beatriz Falcao

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Fábio dos Santos Coradini -

Beatriz, bom dia. 

Esta linda a discussão. O tema precisa ser visto, falado, publicado, literalmente escancarado aos quatro cantos da academia. Sou pesquisador das questões de gênero e o ativismo em rede. 

Precisamos ter VOZ para eclodir e promover ações que possam evidenciar essa temática nos espaços de educação formal e informal. 

Parabéns mais uma vez as autoras. 

Abraços, 

Fabio Coradini

Coordenador de Mesa

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Olá Fábio, boa noite!

Estou totalmente de acordo com você quando a publicização, discussão e exposição desse tema tão doloroso e urgente em ser combatido. Fico muito feliz que tenhamos mais um aliado nessa luta e vamos continuar pesquisando, expondo e provocando reflexões em busca de ações na educação formal e informal.

Um abraço,

Beatriz


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Fábio dos Santos Coradini -

Queridos participantes, 

Como membro da Comissão deste maravilhoso evento, quero enfatizar o recado da nossa Coordenadora Prof. Ana Matte.

"Prezados participantes do UEADSL2019.2,
venho lembrá-los que os trabalhos mais votados de cada palco, exceto Teatro,
serão premiados com Menção Honrosa, não se esqueçam de votar nos seus
preferidos. Ah, sim: as votações nas respostas não serão consideradas, elas
servem para interação entre os participantes, para esse prêmio somente
serão contabilizados os votos dado ao tópico do artigo (onde aparece o PDF).
Participem!
Um ótimo evento!"

Então se você gostou desse artigo, participe da votação. Basta escolher o artigo e clicar em CURTIR.

Amplexos a todos, Fábio Coradini


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Valdirene Batista da Costa Lage -

Boa noite, Beatriz, Bruna e Paloma,

Parabéns pelo estudo que realizaram.

Como muitos participantes disseram, é preciso dedicar mais espaço, na escola, à discussão sobre a violência de gênero. Ela não pode restringir-se somente à comemoração do dia 8 março, que ocorre no início do ano de forma rápida e superficial. A formação é muito importante para construção de trabalhos relevantes e significativos.

Abraços,

Valdirene.

Em resposta à Valdirene Batista da Costa Lage

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Observação muito acertada, Valdirene! Restringir a discussão e reflexão sobre o respeito às questões de gênero somente no dia 08 de março chega a ser um insulto aos movimentos que lutam por isso o ano todo. Para além disso, ainda tem o mercado, que se apropriou dessa data para vender flores e chocolates...

Por essas e outras temos de seguir divulgando e provocando sobre a assimetria das relações de gênero, que são muitas vezes fatais ao feminino. 

Um abraço,

Beatriz

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Natália Giarola -

Meninas, 

Parabéns pela escolhe do tema, extremamente importante nos dias atuais.

Nessa parte do trabalho de vocês "como podemos observar a violência de gênero não tem tido o tratamento adequado nos documentos oficiais e na formação dos professores, cabendo o questionamento sobre as razões que mantêm esse silenciamento e permanece vitimando mulheres em todo Brasil". 

Minha pergunta é, como podemos levar esse debate para a sala de aula? Digo a gente, enquanto educadores. Acho, de suma importância um trabalho interdisciplinar, que envolva, também a interação da família. Essa conteúdo tem que chegar as mães, avós, pais. 

Mas é um trabalho árduo, admito. 

Mais uma vez, parabéns! 

Em resposta à Natália Giarola

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Olá Natália, muito obrigada pelos questionamentos. Pensamos que para a sala de aula, o caminho é evidenciar o protagonismo feminino. Há mulheres fantásticas em todas as áreas e cabe a nós incluí-las nos currículos escolares. Quando as crianças estiverem mais maduras, podemos complexificar as discussões e levar dados da assimetria entre os gêneros, tudo com muita calma e delicadeza. Buscando conduzi-las à reflexão e prática da não-violência.

Sobre a família, temos de ser ainda mais cautelosos, pois muitos dos nossos alunos e suas mães sofrem violência doméstica. Assim, pensamos em ir de pouco em pouco, começando pelos alunos e depois, talvez, replicando com os pais. 

Um abraço,

Beatriz


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Jader Luís da Silveira -

Boa tarde e parabéns as autoras pelo artigo.

O tema abordado pelo artigo é bastante pertinente nos dias atuais. O crescente número de feminicídios e de violências em todos os seus tipos está presente desde grandes centros até nos menores municípios do interior do Brasil.

A escola como um meio social, de aprendizado, conhecimento e Educação, deve ser o primeiro local de combate a violência de gênero.

Além de buscar a conscientização dos alunos, estes passam a ser multiplicadores das ideias na comunidade.

Em resposta à Jader Luís da Silveira

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Olá Jader, boa noite!

Isso mesmo. Temos no horizonte, que se bem trabalhado esse tema nas escolas, as crianças e adolescentes possam ser multiplicadores da conscientização no combate a violência de gênero.

Abraços,

Beatriz


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Marco Antônio Peixoto -

Boa noite, Beatriz, Bruna e Paloma! 

Gostaria de parabenizá-las pelo excelente trabalho desenvolvido. Acredito que a conscientização e as discussões referentes sobre a violência de gênero devem partir desde cedo do ambiente escolar. Em uma sociedade cada vez mais intolerante é preciso conscientizar desde a infância a importância de valores como o respeito e impedir a propagação de uma cultura machista. Como vocês analisam a postura dos órgãos públicos federais frente a essa situação? 

Em resposta à Marco Antônio Peixoto

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Olá Marcos, boa noite!

Infelizmente não somos muito otimistas quanto a atuação dos órgãos públicos. Visto ao ocorrido com a Maria da Penha em 84, foi necessário o acionamento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, que entrou com uma petição contra o Estado brasileiro, concernente ao caso de violência doméstica por ela sofrido em 1998.

Se pensarmos em termos históricos, esse fato é muito recente e ainda temos muito a caminhar. Atualmente, já temos leis, delegacias e as notificações de agressões e feminicídios continuam subindo. Ao que parece, o Estado brasileiro e a sociedade como um todo não tem tratado a questão com a devida urgência a qual necessita. Por isso, a necessidade de conscientizarmos as gerações mais novas, por meio da escola.

Um abraço,

Beatriz

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Fabiana Fernandes Lima -

Bom dia, 

Em primeiro lugar gostaria de parabenizar pela escolha do tema, um assunto tão importante, mas ao mesmo tempo tão evitado,  acredito que pela delicadeza e tabu que envolvem o mesmo. 

Gostaria de saber se vocês têm alguma sugestão para como abordar este tema de forma significativa nas turmas de fundamental II.

Abraços, 

Fabiana Lima 

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Jéssica Engel Nascimento -

Boa noite autoras,

Parabéns pelo trabalho!! Certamente é um tema que deve ser constantemente discutido na sociedade. Os casos de feminicídio e de violência de gênero são altos, e a melhor forma de conscientizar a sociedade é com a Educação. Porém, é uma atividade difícil, pois temos muito preconceito, mas é necessário desconstruir.

Novamente, parabéns pelo trabalho. 

Ademais, gostaria de saber como vocês, em suas formações, abordariam esse assunto com os estudantes, uma vez que mencionaram que esse trabalho foi fruto de uma disciplina do curso de pedagogia.

Abraços,

Em resposta à Jéssica Engel Nascimento

Re: VIOLÊNCIA DE GÊNERO – REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO NO COTIDIANO ESCOLAR - Autoras: Beatriz Lopes Falcão, Bruna Aparecida Santos Nascimento e Paloma Santos Nascimento

por Beatriz Falcao -

Olá Fabiana e Jéssica, boa noite. Vou respondê-las conjuntamente, pois suas perguntas se intercruzam.

Creio que respondi a dúvida de vocês nas respostas para os colegas Natália e Jader. Um pouco acima dos comentários.

Acho que já comentei aqui, um trabalho efetivo que Bruna e Paloma desenvolveram foi um jogo no qual só haviam mulheres intelectuais, acadêmicas, musicistas, escritoras, etc. Com esse jogo, que foi muito bem aceito, elas conseguiram por em evidência o protagonismo feminino, de forma lúdica, deixando 2 mensagens muito claras: as mulheres são intelectualmente semelhantes aos homens e capazes de grandes feitos e 2, as meninas tiveram exemplos claros de inspiração como carreira.

Por essa experiência, pensamos que há de ter muita pesquisa e criatividade. E precisamos estarmos abertas para as ideias que surgem e desenvolvê-las. 

Um abraço,

Beatriz