Sem história, sem artes, sem humanas: que escola é essa?
Esse “projeto de instituição de ensino” é encabeçado por movimentos reacionários que anseiam intervir abruptamente no currículo escolar, relegando à margem os conhecimentos oriundos das Ciências Humanas. Os defensores de tais ideias alegam que o estudo das Ciências Exatas e Biológicas, por exemplo, traz consigo maiores contribuições à formação acadêmica dos estudantes e que, por isso, devem ocupar a centralidade das propostas educativas.
No entanto, essa perspectiva da “escola sem...” não possui intencionalidade pedagógica, pois tende a priorizar um ensino pouco (ou nada) preocupado com as discussões concernentes ao valor da criticidade na formação da pessoa. Ora, então, não custa nada parar um pouco e refletir: a quem incomoda investigar e discutir aspectos da História de um País? A quem incomoda a liberdade de pensar e posicionar-se?
Afinal, o que realmente querem os propositores da “escola sem...”???
Olá Paulo, o ponto de partida aqui é exatamente esse, inibir a nossa consciência no processo de ensino/aprendizagem, pois nesse espaço escolar temos a possibilidade de promover mudanças significativas para a nossa sociedade não é mesmo?
Sim, Joice, isso mesmo.
A "escola sem..." não é neutra, apenas deseja apresentar essa "face" à sociedade.
O espaço escolar tem exatamente essa função de promover a conscientização!!!
Perfeitamente, Tiago.
Deve-se trocar a parcialidade por mostrar ambos os lados aos alunos para que tenham
o direito de escolher, refutar e melhorar o status quo.
Grande abraço!
Estamos vivendo tempos difíceis no processo de condução da educação. Ao falar de escola sem nada, estamos correndo o risco de sermos alienados e nos apresentarmos como massa de manobra. Dessa forma, esse projeto de escola sem nada que a identifique, não cabe na condução de aprendizagem, onde se deve valorizar a interdisciplinariedade , o pensamento crítico e a valorização de ideias.
Isso mesmo, Tiago! A verdadeira escola é democrática e forma para o pleno exercício da cidadania.
Deve ser pra criarmos ideias, n sei se prestaram atenção, mas antigamente, posso dizer q é normal, nossos parentes mais velhos dizer "eu n gosto de política" aí vejam só como é a modernidade!! Hje será q podemos falar isso, E no entanto estamos vendo muitos jovens repetir isso, foi só eu q percebi?? Já ouvi até universitários falarem assim, e hje estamos aí a merce dos donos de engenho, aquelas oligarquias q elegem os mais abastados e engomados escolhido pela elite, prq a massa n quer saber de política (Alagoas é um pouco mais retrocesso q isso, desculpem aos alagoanos presentes) aí deixo a pergunta:
Vamos continuar n gostando de política?
É tempos modernos, tempos q "mudanças fazem a mente trabalhar um pouco" a certo tempo atrás estamos vendo a educação desmoronar. Me lembro bem de certo dia calouro na UFS e um novo projeto da educação sendo implementado em nosso país, aquele q fez surgir faculdades em todas as esquinas, q tirava o investimento da universidade pública e colocava nas particulares. Há um retrocesso? Pode ser, mas "escola sem" já está ficando sem a muito tempo e prq agora q chegou uma mudança brusca está deixando tanta gente apavorada?? O meu medo na verdade n é o q vira, e sim a capacidade, em especial de nós brasileiros de n ver o q está atrás de boas intenções seja de quem está na gestão ou de quem quer estar lá!!!
Acredito que a escola sempre deve ser o teatro onde se manifesta a pluralidade e a diversidade.
Concordo com você Daniel! A escola exerce esse papel de formadora e transformadora.
Estamos reduzindo as escolas a uma educação sem autonomia, sem espírito crítico, isso é uma proposta antiga que já mostrou que o interesse maior é preparar apenas a mão de obra "não pensante", disciplinada e doutrinada.
Não existe escola de qualidade "sem", só existe uma chance de dar certo a educação "com", com investimento, com possibilidades, com conhecimento da história, a cultura, da arte e com a defesa da educação!!!