Olá, pessoal! Boa tarde!

Jane Souza é autora do trabalho POSSIBILIDADES E DESAFIOS DO PROFESSOR DE LINGUAGENS E CÓDIGOS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO.  Desse modo, seu  objetivo consistia em, a partir da consideração de novos olhares sobre a educação, refletir acerca das possibilidades e desafios que enfrentam os professores no contexto da Educação do Campo. Diante disso, discutiu-se, particularmente, a presença do ensino da Gramática na escola e os meios pelos quais o professor pode trabalhá-la de forma contextualizada e interacionista. 

Ademais, abrindo nosso debate dialógico, gostaria de saber como são colocadas as aulas de Gramática no Curso de Educação do Campo? Se puder colocar os detalhes de como o professor em formação aprende a gramática de maneira mais refinada, podendo assim fazer a transposição conforme prescreve os PCN por meio da prática de análise linguística.

Abraços e fico no aguardo.

Anderson Silva.

Ei, Jane! Ótimas reflexões sobre o papel do professor no contexto do campo. Também gostei muito da proposta de atividade ao final do texto, sobretudo dos textos de Patativa do Assaré. Quando você cita a importância das atividades epilinguísticas, aquelas que refletem mais sobre os usos da língua e suas gramáticas do que sobre apenas a estrutura da língua, também pensei em alguns exemplos possíveis como Anderson pontuou. Por último, fico feliz em ver como você chega com concepções tão bem embasadas e às salas de aula. 

Parabéns, a autora pelo artigo. O artigo, demonstra reflexões contextualizada no campo da educação mostrando os desafios da prática docente na comunidade escolar.

Oi, Jane! Parabéns pela produção. Acho que o mais interessante do seu trabalho é que, além de conseguir problematizar um assunto complexo - que é esse limite difícil entre valorizar as culturais locais e ensinar a variante padrão sem cair no preconceito - você é propositiva e consegue demonstrar como o professor pode lidar com essa questão na prática, a partir de sua proposta de aula em anexo.

Abraços!

Olá, Jane! Tudo bem?

O título do seu trabalho, por partir da ideia de possibilidades, me chama muito a atenção. Tenho enfrentado o desafio de transformar o modo como meus estudantes veem a gramática e ao mesmo tempo o modo como eu vejo.

Por um lado, prefiro que eles compreendam o funcionamento, o que cada termo faz em um determinado espaço e saibam usar e compreender da melhor forma na vida real. Por outro lado, o mundo real, as provas da vida, as vezes, exigem, sim o domínio da nomenclatura.

Como sou militante, fico pensando se podemos ou devemos deixar de ensinar os nomes. Fica a pergunta no ar, para que através de trabalhos como o seu, em um contexto tão particular e rico, possam nos auxiliar a responder.

Abraços!!

Jane, o trabalho é muito pertinente e inspirador! Parabéns!

Prezada colega Jane, parabéns e obrigado pelo trabalho. Está muito bem escrito e claro, e o tema me interessa bastante! Penso que o ensino de disciplinas tão centrais na inserção profissional e política das pessoas - como é o caso do português e da matemática -, especialmente para pessoas de origem periférica, historicamente excluídas de direitos básicos.

Eu tenho um questionamento a fazer, e é sobre o trecho abaixo de seu texto:

"Nota-se que o trabalho com a linguagem na escola está focado em um tipo formação comunicativa dos alunos em específico. Em linhas gerais, a área de português fica responsável por ensinar a língua da cultura dominante, o português culto, padronizado pelas gramáticas e dicionários, e acaba, infelizmente, alimentando o mito de que dominar as variedades padrões é sinônimo de ascensão social" (p. 4).

Entendo que a discriminação social com base no padrão linguístico de uma pessoa é intolerável. As oportunidades das pessoas não deveriam ser condicionadas a isso. Mas, em termo reais, daquilo que acontece, não é verdade que dominar as variedades padrões auxilia, ou pelo menos pode auxiliar, a ascensão social de uma pessoa? Afinal, é exatamente este fato que é criticado por quem denuncia o preconceito linguístico: o de que o domínio ou o não domínio os padrões linguísticos são utilizados como forma de discriminação das pessoas desfavorecidas. E é este fato que se quer superar.

O que você acha?

Mais uma vez, obrigado pelo trabalho!

  Oi, Jane

Excelente percepção na sua produção. Confesso que o assunto abordado na sua produção seja bastante complexo de trabalhar, principalmente por se tratar de uma problemática que infelizmente os educadores, ou boa parte delas têm a dificuldade de lidar, que é de como trabalhar o ensino da gramática, de forma que este possa valorizar as diferentes culturas, sem deixar que ocorra o preconceito lingüístico. Muito positivo quando você demonstra possibilitais de como o professor pode lidar e trabalhar com tais aspectos.  

Parabéns pelo trabalho!

Abraços!

Olá, Jane! Parabéns pelo artigo. Apreciei a abordagem que você faz contrapondo a importância da gramática que se ensina na escola com a da língua materna do estudante, apontando possibilidades de articulá-los em sala de aula. O pontos expostos são fundamentais para nossa reflexão a fim de auxiliar na construção de uma educação cada vez melhor. Excelente! Obrigada por compartilhar com a gente!

Parabéns pelo ótimo trabalho e pesquisa, Jane. Neste trabalho você nos brinda com excelentes reflexões e proposições. Excelente trabalho para refletirmos sobre a importância das linguagens na Educação do Campo. 

Parabéns Jane.

O assunto abordado em seu artigo é de uma importância ímpar, pois o ensino da gramática, como sabemos é obrigatório na maioria das escolas, mas as maneiras como ele se dá são diversas. Acredito que nenhum educando deve ser privado desse ensino, pois dominar a língua em seus diferentes âmbitos, é algo muito importante e sabemos bem que o prestígio da norma culta da língua é algo bem relevante. O essencial seria se os educadores buscassem sempre maneiras funcionais para trabalhar a gramática, acredito que tudo que é ensinado dentro de um contexto é sempre mais eficaz. A educação do campo então, essa é uma área tao interessante para se pensar em gramática, justamente por sua diversidade, não se deve descartar nenhuma área na qual a língua e linguagem funcionam. Sabemos que as escolas possuem suas regras de ensino e o educador encontra muitos desafios quando toma a iniciativa de trabalhar gramática fora dos padrões, mas é necessário que se coloque o estudante como foco, sua realidade, o seu conhecimento prévio, a sua capacidade de aprendizagem e principalmente, que todo ensino promova aos estudantes pensamento crítico e trabalhar gramática de qualquer modo não promove isso, apenas ensina regras, a língua é mais que um conjunto de regras.

Parabéns pelo trabalho, Jane. 

Parabéns pelo ótimo trabalho Jane, cabe ao educador buscar meios de valorizar a linguagem e a língua do aluno de modo que o ensino seja contextualizado e os mesmos não se sintam oprimidos.

Olá, eu sou estudante de Nutrição, mas me considero uma eterna amante da língua portuguesa. Outrora não sou tão conhecedora da mesma tanto quanto eu gostaria. Mas desde nova percebi minha admiração e paixão pela escrita. A revisão tem uma perspectiva curiosa e realista. Eu mesma me identifico com o contexto. A linguagem e a gramática se tornaram inimigas dos alunos, visto que é cobrada e jogada em nós como algo tão impossível de se dominar e aprender, tantas regras, tantos poréns. A língua portuguesa e a gramática parece cada vez mais distante da realidade do nosso dia a dia. Seria interessante mostrá-la como amiga  e palpável. Trazê-la mais para a nossa realidade linguística tão variada. Amei o artigo e apesar de não entender muito do assunto, gostaria de dizer que fico feliz em ver que ainda pensamos em mudanças didáticas para o melhor aprendizado dos alunos e da população em geral. Parabéns!

Bom trabalho! Carece de ver isso mais na prática.