Obrigado! A questão da polifarmácia no idoso realmente é bastante relevante, visto que certos medicamentos podem agravar o quadro da IU, como diuréticos (relacionados à incontinência de urgência) e benzodiazepínicos (relacionados à incontinência funcional). Como alternativa, existem também os métodos comportamentais que incluem o treinamento vesical e os exercícios para fortalecimento da musculatura pélvica, os quais podem ser incentivados por profissionais da fisioterapia, por exemplo.

Muito obrigado! 

Quanto à adesão ao tratamento, as propostas terapêuticas devem ser apresentadas aos pacientes, sempre respeitando sua autonomia e avaliando a relação custo-benefício. Mas, um dos trabalhos que estudamos apresentou uma taxa global de sucesso bem alta (de 83,3%), pela técnica de neuroestimulação sacral, o que poderia justificar, dependendo do caso e do desejo do paciente, a implementação dessa modalidade terapêutica.

Esse vídeo explica um pouco com é feito o procedimento: https://www.youtube.com/watch?time_continue=126&v=5rBh8szaCH0

Olá professora ! 

Em nossa sociedade por muitas vezes a incontinência urinária tem sido tratada, principalmente pelos familiares e pacientes, como condição normal e inerente a idade avançada. Entretanto sabemos que não é assim. A ITU é condição que requer tratamento e medidas para que haja melhoria na condição de vida do paciente, incluindo nas suas relações sociais. 

Nesse contexto, a estimulação eletrica transcutânea surge como mais uma opção de manejo dessa condição, ofertando aos pacientes melhora na qualidade de vida. 

Esperamos que os próximos cenários no que tange a saúde sejam contemplados com o maior uso dessa técnica promissora ! 

Muito obrigada,

Realmente esse tema é muito importante para área de fisioterapia. Além disso, esse procedimento é de fato um pouco “invasivo”. No entanto, vale a pena abandonar esse paradigma visto que os resultados são muito positivos, pois ocorre melhora do quadro da doença, promovendo maior autonomia e melhor qualidade de vida aos idosos. Além do mais, um dos trabalhos que estudamos apresentou uma taxa global de sucesso bem alta (de 83,3%), por meio da técnica de neuroestimulação sacral, comprovando ,dessa forma, a alta eficácia da técnica.

Olá Talita ! 

Realmente tratamentos como esse demandam quebra de paradigmas e se fazem como uma nova abordagem interessante e com resultados promissores ! Esperamos que os proximos cenários na saúde possam contemplar o uso dessa nova tecnica, afim de proporcionar qualidade de vida a diversos pacientes. Obrigada pelo seu comentário ! 

Muito obrigada Rafaela,

Realmente o isolamento social é um fator que deve ser levado muito em consideração, afinal ele não apenas agrava essa doença, como também pode intensificar e até mesmo ocasionar outras patologias, como a depressão. Diante disso, o uso da eletroestimulação por promover melhora do quadro dessa patologia acaba restaurando também os fatores emocionais e sociais dos idosos que são provocados pela própria incontinência urinária. Afinal esse tratamento diminui o isolamento social. Sendo assim, a eletroestimulação contribui para melhora da saúde do indivíduo como um todo.

Muito obrigada, Bernardo! 

Muito obrigada pelo seu comentário, Mariana! 

A incontinência urinária é uma condição causadora de muitos constrangimentos, que acomete principalmente a mulher idosa e gera uma série de problemas, como isolamento social, depressão, e como você falou, predispõe infecções. O paciente incontinente não tem que aprender a viver com esse problema, mas sim receber um tratamento adequado para melhor qualidade de vida. Por isso vimos importância nesse trabalho a procura de uma nova modalidade de tratamento com pequenos riscos.

Olá, Fabiana! Muito obrigado pelo interesse!

Em um dos artigos que analisamos, mais especificamente um que abordava os efeitos da estimulação elétrica transcutânea na incontinência urinária em pacientes em pós-AVC, nenhum dos 81 pacientes reportaram quaisquer efeitos adversos. 

Quanto a viabilidade financeira do procedimento, pelo que analisamos este apresenta uma elevada efetividade como terapia complementar. Isso pode ser afirmado, visto que a estimulação elétrica foi eficaz no tratamento da incontinência de urgência em 76,0% dos pacientes (quando combinada com a terapia tradicional), enquanto a terapia padrão isolada mostrou uma eficácia de 26,9%. Nesse artigo, que estudava os efeitos da eletroestimulação do nervo tibial, a eficiência era considerada uma redução de 50% dos eventos de IU. Desse modo, tendo em vista os elevados custos relacionados aos cuidados prestados a idosos com a terapia tradicional para IU (como medicação, consultas médicas e fisioterápicas e necessidade de produtos para incontinência), implementar uma terapia complementar que otimize os efeitos das terapias tradicionais, parece bastante viável para o nosso contexto de saúde pública, uma vez que reduziria custos. 

Assim, analisando sob aspectos de Gestão em Saúde Pública, a técnica aparenta ser promissora, tendo em vista seu baixo custo e alta aplicabilidade até mesmo em outros tipos de enfermidades.