Olá Alexandre boa tarde,
Então, esse processo de mudanças climáticas não é de hoje, ele é documentado desde o início da revolução industrial com a utilização de energia advinda que queima de combustíveis, mas os impactos deste período só começou a ser debatido na década de 70, mais precisamente em 1979, com a 1° Conferência do Clima, que aconteceu em Estocolmo.
Por exemplo, trazendo a tona a questão do Brasil, na década de 70, países se uniram para começar a pensar estratégias para diminuir o buraco na camada de ozônio, Brasil da ditadura recusou participar alegando necessidade de desenvolvimento econômico, para permitir o desmatamento para ampliação do território nacional.
Todos esses anos, a justificativa para desmatamento, emissões de poluentes atmosféricos, poluição de rios, etc. são pautados em um desenvolvimento utópico, que não vai acontecer. Só que a situação está ficando cada vez mais complicada, pois temos um aumento da população, temos uma maior necessidade de matéria-prima, maior consumo de energia e em contrapartida, as fontes de onde estamos extraindo está sendo esgotada.
Neste artigo eu não trabalhei o sexto relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças climáticas (IPCC), mas se formos olhar pelos dados apresentados neste relatório, os danos já são irreversíveis mundialmente, e o que antes era considerado a longo prazo, agora a previsão é que na próxima década já tenhamos um planeta mais quente.
As projeções para meados de 2030 é catastrófica para todo o planeta, principalmente países emergentes como o nosso. Surgimento e aumento de doenças é um fato que vamos ter que aprender a conviver.
Para elucidar um pouco mais sua pergunta, hoje a ONU, não fala mais em solução para problemas ambientais, ela trabalha planos de mitigação (redução de danos) e adaptação ( aprender a lidar com problema). Ou seja, não existe mais solução para o que fizemos com o planeta.