Em consonância com o artigo, destaco que a virtualização do ensino em decorrência da pandemia por COVID-19, revelou (mais uma vez) o abismo que há entre a educação particular e pública.

Conforme exposto, o ingresso majoritário dos alunos do ensino particular em universidades está amplamente relacionado a infraestrutura e a disponibilidade de recursos.

Todo nosso sistema educacional é frágil. Há diversos dados que apontam como jovens, mesmo passando pela escolarização regular, compreendem muito mal o que lhe foi passado.

A desigualdade social passa por uma equivalente desigualdade educacional.

É nítido que ainda hoje há grande disparidade entre a educação pública e a privada.

Apesar dos resultados sobre a diferença na aprendizagem de Cálculo Diferencial e Integral I não terem sido conclusivos, a metodologia de ensino de grande parte das universidades pressupõe sólidos conhecimentos em matemática que, na maioria das vezes, não é a realidade do ensino público.

Olá.

Parabéns aos autores pelo brilhante trabalho.

 Percebemos a necessidade de discutir e estabelecer uma posição sobre o papel da educação pública que se quer: uma educação que possibilite a reprodução do modo de produção vigente ou uma educação que vislumbre uma sociedade mais justa e igualitária.

Olá! Sejam todos bem-vindos ao UEADSL 2021.2!

Me chamo Maíra Ferreira Sant’Ana, sou doutoranda em Linguística na UFMG,  e  uma das coordenadoras de mesa do evento.

Desejo a todos um ótimo Congresso e, claro, convido a todos para a interação!

O artigo ANÁLISE DA PROSSECUÇÃO DAS DISPARIDADES ENTRE O PÚBLICO E PRIVADO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: DESEMPENHO NO ENSINO SUPERIOR, de autoria de Caique Izidoro, Daniela Ferreira, Gian Henrique, Igor Vieira, e Pablo Augusto, discorre sobre as desigualdades entre o ensino básico de escolas públicas e privadas.

Conforme os autores, “Decerto, podemos afirmar que, ao final do Ensino básico, os alunos que tiveram seu ensino em rede privada se encontram majoritariamente mais preparados para vestibulares e processos seletivos de ingresso no ensino superior” (p.2). A partir disso, pergunto: levando em consideração os fatores citados pelos autores no artigo como colaboradores para tal cenário, o que vocês acham que poderia ser feito para reduzir essa diferença?

Vamos interagir!

Assim como a colega Maíra, desejo a todos as boas-vindas ao Congresso Nacional Universidade EAD e Software Livre 2021.2!

A desigualdade no Brasil está cada vez maior. Conforme mostra o jornal El País, o número de bilionários aumentou de 45 em 2020 para 65 em 2021. Isso, em pleno ano de pandemia, no qual diversas pessoas amargavam a fome. Dentro desse debate, está a questão das desigualdades educacionais. O problema até estava diminuindo antes da peste desses dois anos. Contudo, muito longe ainda de ser resolvido. Alguns dos mecanismos que criamos foram as cotas, mas será que elas bastam? A discussão promovida nesse artigo encontra, assim, imensa relevância. 

Parabenizo, por isso, os autores e convido a todos à discussão! Sejam, mais uma vez, muito bem-vindos!

Luiz Felipe B. Monteiro

(Coordenador de mesa)

Parabéns aos autores pela escolha de um tema tão relevante. Infelizmente, a disparidade do ensino público e privado no Brasil é alarmante, e acarreta consequências que impactam toda a vida das pessoas, incluindo a inserção no mercado de trabalho.
Dessa forma, acho válida a discussão de formas de contornar esse problema. A mudança estrutural da educação básica é, com certeza, um processo demorado e trabalhoso, porém necessário. Além disso, enquanto este não se conclui, é interessante pensar em medidas paliativas para reduzir os efeitos da diferença da educação básica para os alunos da graduação, por exemplo.

Att,
Isabela Ramos

Olá! 

Parabéns ao grupo pelo trabalho e pela iniciativa de abordar um tema tão importante. Espero que as pesquisas possam ter continuidade para entendermos ainda mais a situação e que, assim, consigamos pensar em formas de aumentar o acesso a um ensino de qualidade.

Atenciosamente,

Ana Luiza Oliveira

Excelente tema! Vale ressaltar que não só os alunos são desafortunados com a baixa qualidade do ensino e da insfraestrutura nas instituições públicas como os professores também. Acaba que se cria um ciclo de desigualdades já que poucos universitários se sentem motivados para irem ao sistema público de ensino após a graduação. 

Infelizmente é um tema que, como citaram, renderia uma abordagem mais aprofundada com o fito de trazer propostas relevantes para reduzir as disparidades entre os universitários. Foi assustador ver os dados sobre o Plano Nacional de Educação (OPNE) em relação ao percentual de alunos que realmente aprendem o que deveriam para ingressar no Ensino Superior. Como aluna oriunda de escola pública e estudante das matérias de ciências exatas, é muito notório como vamos defasados para o ensino superior. Isso reflete-se também na evasão da graduação, migração de curso ou ser obrigado a recorrer a alternativas externas de equiparação de matérias que deveriam ter sido ministradas na educação básica. Mais uma triste realidade para a educação nacional. 

Att, Nathalia.

Boa tarde!

Qual a experiência de vocês com medidas que corrigiriam as desigualdades educacionais? A UFMG tem monitores de Cálculo por exemplo, não tem? Qual a efetividade disso? O que você repararam de problemas do ensino médio que prejudicaram no ensino superior? Qual a participação dos professores nisso? Falei da disciplina de Cálculo, mas pode ser qualquer uma. 

Eu fiz ensino médio no CEFET e cheguei na escola com bastante problemas em matemática. Eu fui estudando os problemas de base que eu tinha sozinho e às vezes eu ia na monitora (que era para o ensino superior, mas ajudava o técnico também). Consegui passar na disciplina e aprender matemática, mas foi um processo difícil. 

Qual a experiência de vocês ou o que vocês conseguiram perceber com a pesquisa?

Tema extremamente importante pra ser discutido na universidade. Apesar das universidades considerarem que todos os alunos entram com o mesmo conhecimento, sabemos que na educação da base infelizmente há disparidades absurdas. 

Parabéns pela escolha do tema! 

Atenciosamente, 

Hyvie Caroline. 

Infelizmente nosso congresso chegou ao fim.

Conforme pudemos ver, a correção das desigualdades educacionais vai muito além das cotas. Por isso gostaria de agradecer aos autores e ao público pela relevante discussão promovida! Um grande abraço!

Luiz Felipe B. Monteiro

(Coordenador de mesa)