O paralelo entre a devastação ambiental e a dizimação da humanidade | Naghimy Lúcia Emidio, Jéssica Mayara José, Gabriel de Pádua de Pádua Alcântara, Lara Andrade Nunes, Izabela Otoni dos Santos

Re: O paralelo entre a devastação ambiental e a dizimação da humanidade | Naghimy Lúcia Emidio, Jéssica Mayara José, Gabriel de Pádua de Pádua Alcântara, Lara Andrade Nunes, Izabela Otoni dos Santos

por Nathalia Oliveira Costa -
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Olá, autores!

Gostaria de parabenizá-los por tocar num assunto tão delicado e ao mesmo tempo tão importante que é o impacto da existência humana extraindo e destruindo os recursos de onde ela mesmo vive.

É bem claro que as associações de Maria Neira e e Timothy Newfield fazem corroboram para o que a OMS, ambientalistas, cientistas, e até mais recentemente Greta Thunberg já apelam durante anos: é insustentável viver como vivemos. 

Concordo plenamente com o que vocês ressaltam no artigo que estamos praticamente nos extinguindo quando desmatamos, eliminamos espécies nativas, e consequentemente eliminamos a barreira ambiental e trazemos vírus, bactérias, e outros patógenos para nós mesmos.

 Doenças em potencial que provavelmente nunca seremos capazes de identificar todas, dado a grande quantidade só de vírus, por exemplo, que circula entre espécies tropicais.

 Dessa forma, a gente está criando, como vocês apontam, doenças para as quais podemos não ter cura a tempo, podendo então acabar com a nossa própria existência.

Acho que esse tema vale centenas e centenas de debates, pois muitas pessoas ainda se queixam dos problemas ambientais, mas não conseguem ver a sua parcela de responsabilidade no assunto. 

Todos poderiam começar com atos simples como reciclagem por exemplo, mas ao que tudo indica, o estado pouco se importa em trazer algo do tipo para conscientizar a população. 

Um paralelo recente que podemos fazer para o nosso contexto são 2 e bem simples até. 

O primeiro é o dos microplasticos, causados pela presença de plástico sendo degradado em mares e rios. Atualmente se encontrou micro plástico no organismo de pinguins da antártica. 

Se tudo o que consumimos contem embalagem plastica e não nos preocupamos para onde essa embalagem vai, muitas vezes ela vai parar nos aterros e lixões, que contaminam lençóis freáticos e rios e levam esses plásticos para os mares, e contaminando peixes e outras espécies como pinguins, gerando esse problema gigante. 

Isso é algo que a reciclagem e a conscientização das pessoas sobre a separação de matérias recicláveis em suas próprias casas poderia ajudar a mitigar parte do problema.

Outro mais no nosso contexto é o famoso aumento da conta de luz esse ano. 

Se nos anos anteriores , e visivelmente ano passado quando a nuvem de fumaça das queimadas que ocorreram na Amazônia chegaram até minas gerais, ocorrem queimadas e desflorestamento "a rodo" devido às políticas ambientais falhas do governo que permitem que isso ocorra, logo há de se imaginar que ciclos básicos como ciclo do oxigênio, do nitrogênio e da água serão afetados pela redução de vegetação. 

Consequentemente, nós que dependemos fortemente de hidrelétricas (apesar de termos vento e luz solar suficiente para outras fontes de energia renovável), não teremos chuva o suficiente para encher as hidrelétricas e mantê-las funcionando. 

Em seguida, o que ocorre? As bandeiras roxa, vermelha e sei lá que cor a mais na nossa conta de energia, com a justificativa que ligaram termoelétricas (que geram aumento desenfreado de CO2 e ainda são mais caras pra produzir energia). 

Vejam bem, é quase um ciclo vicioso. Mais CO2, menos vegetação, menos agua, mais "calor", mais cara a energia. 

Eu penso que a responsabilidade é de todos: nós que devemos nos conscientizar acerca dos problemas provenientes da extração de recursos "ilimitada", e também dos governantes, que devem dar uma atenção maior às politicas públicas ambientais, caso contrário, nossa vida aqui no planeta será um "tiro no pé".

Mais uma vez, parabéns pelo tema e pelo artigo de vocês! Um tema atual e muito relevante.

Grande abraço!


Nathalia O. Costa