Olá Débora,

Estamos diante do desafio da virtualização das escola/salas de aula, tal qual Pierre Lévy já nos alertou anteriormente. É inegável que a partir da pandemia, as tecnologias adentraram as escolas e casas dos docentes e apresentamos estes trabalho como um momento reflexivo sobre práticas docentes e uso das tecnologias no ensino remoto emergencial. Ainda que as tecnologias estão sendo utilizadas em larga escala neste tempo de trabalho remoto ou numa proposta híbrida, ainda temos grandes desafios com a formação de professores para utilização das tecnologias da informação / tecnologias educacionais. 

Penso que o professor deve estar aberto ao uso e experiência de uso das tecnologias e refletir como utilizar estes instrumentais em suas aulas.  Sobre o cenário futuro, queremos ouvir de outros colegas o que eles pensam sobre como as Tics serão utilizadas na escola após a pandemia.

Cleyton Santana

Olá,

Este é um tema interessante, que acredito que precisa ser bem discutido com especialistas e sociedade civil.

Acredito que o ensino híbrido será tendência pós-pandemia, pois além de diminuir custos para instituições diversas, permite desenvolver outras habilidades para docentes e discentes.

Com o ensino dividido nessas duas dimensões, os momentos presenciais serão precisos para a interação e discussão de temas já tratados no modelo virtual, para atividades laboratoriais, entre outros.

No âmbito do ensino remoto será possível desenvolver no aluno a proatividade que essa modalidade exige, além da disciplina e cumprimento de prazos. Muitas vezes não obtido no ensino presencial, pois aluno espera mais do professor. 

Nessa nova modalidade o aluno se torna protagonista e o professor um mediador da aprendizagem.

Renata, Obrigado pelo comentário!

A discussão sobre acessibilidade virtual  é perfeita nesse cenário que estamos vivendo , a maneira como  pode se promover o entendimento dos recursos melhorando a  navegação, a compreensão e a interação das ferramentas digitais.

Guilherme Tavares

Olá Renata, 

Obrigado pela interação. A acessibilidade é um desafio seja da escola física ou virtual. Particularmente, estou bem preocupado com a acessibilidade social. Os alunos que estão no ERE tem feito um grande esforço para permanecer estudando com as mínimas condições de recursos. Digo computadores, notebooks, celulares e links de internet.

Cleyton Santana

Victor, 

Obrigado pela interação. Pierre Lévy já nos falou sobre a virtualização a algum tempo.

De fato a pandemia acelerou a adoção das tecnologias na educação.  Mas ainda tenho minhas ressalvas.  Os professores precisam ser capacitados para uso destas ferramentas e devemos pensar em utiliza-las para melhorar a aprendizagem dos alunos.

Cleyton Santana

Oi Barbara, 

Passei no seu trabalho e tivemos boa sinergia nas propostas. Farei um comentário no trabalho do seu grupo.  Quando li pensei: nossa ! que discussão bacana e bem próxima da nossa discussão.

De fato, teremos ainda mais um ano com abre escola, fecha escola, Ensino remoto emergencial + híbrido até termos vacinação para maioria da população.

Cleyton Santana

Letícia,

Agradecemos pela interação.  Você tocou num ponto bem importante que é sobre a infraestrutura para acesso dos alunos e professores.  Penso que neste momento de ERE, devemos ter políticas publicas para fornecer equipamentos e internet para quem necessitar para tentar garantir o acesso ao ensino.

Cleyton Santana

David,

Ainda estamos  engatinhando para tentar iniciar um semestre .... Os municípios e estados estão cometendo os mesmos erros do ano passado. A gestão pública tem ficado a margem do capital para definir estratégias de cuidado para a vida, saúde e segurança. Escola não tem mesma logística de uma empresa. Bom, tentamos refletir sobre como será este ano na tentativa de entender como serão os anos a frente num exercício de olhar para o futuro e suas incertezas.

Agradeço pela interação.

Cleyton Santana

Oi Nathália, 

Tudo bom? agradeço pelo contato. Temos muitas dúvidas sobre como será o futuro. Fizemos estes exercício buscando apostar no ensino hibrido, na formação docente e na potencia de uso das tecnologias a partir de um professor bem preparado para usar estas ferramentas em suas práticas do cotidiano.

Oi Lara e Bruno,

Muito bom o contato de vocês. Este trabalho é uma tentativa de pensar o futuro da educação e uso das tics neste momento louco da pandemia. Ainda teremos vários desdobramentos e estamos atentos acompanhando este processo. 

Cleyton Santana

Concordo.

A formação do professor que ora parece entrave deveria já ser algo bem demarcado na vivencia docente. Agora não há como fugir ou negar que precisamos estar neste movimento constante porque ela é crucial em momentos como esse.

Oi Ana, seu comentário me fez refletir sobre isto e comentei a pouco sobre estas questões que você colocou. Em síntese, temos que ter políticas públicas de larga escala para formação docente e uso das tics, a concessão de equipamentos para docentes e alunos, infraestrutura das escolas com computadores moveis, links de internet e a motivação docente de fazer algo diferente..

Cleyton Santana

Oi Luana,

Boa noite. Comentei no trabalho de vocês e acho que as duas analises tem bastante sinergia. No nosso trouxemos o enfoque do ensino híbrido e no de vocês, trouxeram mais questionamentos, alguns que precisam ser respondidos de imediato pelos gestores.

Até duas semanas atrás as semes e o estado tentavam imprimir uma certa normalidade no assunto educação e nesta semana estamos vivenciados um cenário de guerra pelo Brasil afora.

Cleyton Santana

De uma coisa tenho certeza, elas estão aí e não sairão tão fácil.

é um caminho sem volta.

Muito ainda deve ser discutido sobre ensino híbrido pois de fato as pessoas confundem bastante. Mas minha questão ainda é, temos formação metodológica para isso?

Oi Cínthia,

Quero saber o que você tem pensado a partir de sua pergunta. Fiz novos comentários com outros colegas. O que o pessoal da UFSM tem dialogado sobre este cenário / contexto?

Cleyton Santana

Ei Marcos,

Tudo bom? Temos que diferenciar ensino híbrido que é a mescla entre o presencial e do virtual tendo plataformas virtuais de aprendizagem como ferramentas de apoio. O que estamos vivenciado é o ensino remoto emergencial. 

Estes conceitos são importantes para pensar o cenário futuro pós pandemia.

Cleyton Santana

Alexsandro,

Bom dia. Suas palavras expressam a realidade vivida pelos educadores que estão atuando no ERE. Tive uma reunião num grupo de pesquisa da UFMG e a profa Ana Ribeiro discutiu conosco sobre as várias nunces sobre este momento de excepcionalidade e dos desafios que os professores ainda tem pela frente. também entendo que é necessário refletir sobre a formação docente e o desenvolvimento de políticas de formação e da utilização das tics na educação.

Cleyton Santana

Oi, Gabriel. Penso que o início do ERE foi muito bagunçado, e que já passou da hora de extrairmos o melhor dele, afinal não há mais tempo a perder. Concordo com os aspectos positivos e destaco aquele que para mim é o principal, a possibilidade de ter as aulas gravadas. Mas tenho minhas ressalvas em relação às aulas práticas. Assumindo que 2021 será realizado inteiramente por meio remoto, teremos pelo menos 2 anos de aulas práticas paradas e me amedronta o potencial impacto negativo que isso trará a todos os níveis de ensino. Concordo com você sobre o aperfeiçoamento dessa modalidade de ensino, mas acho que a nossa melhor opção é lutar pela imunização da população para liberar as atividades presenciais novamente, e, num contexto de retorno à segurança sanitária, experimentar em relação ao ensino híbrido e remoto.

Luiza,

Boa tarde. Só quem viveu o ERE sabe as experiências que foram ... Tem coisas boas, ruins e que precisam ser melhoradas. Neste sentido é importante avaliar as práticas desenvolvidas neste momento para poder pensar o futuro.

Cleyton

Sobre q questão da preguica  .. eu ri .. mas ainda temos docentes que mantem aversão ao uso das tecnologias. Sobre a questão das aulas práticas, realmente ainda é um gargalo. Existe a possibilidade de virtualizar laboratórios e algumas práticas. Mas nem todas são possíveis. Ano passado trabalhei num campus com cursos agrários e a ideia era tentar fazer algo presencial este ano.  Vejo alguns problemas: a prática nunca será substituída. Ex. cursos agronomia, cursos de saúde e etc. Existe a regulamentação da IES para retornar com alguns atividades, mas penso que alguém irá ficar de fora. li relatos no RJ que algumas faculdades com cursos de saúde estão forçando alunos a voltarem para aulas práticas e laboratórios. Mas nem sempre os alunos se sentirão seguros.

Resumo: não há formula. Cada caso deve ser analisado e pensar quem será incluído e quem ficará de fora.

Cleyton Santana 

Gabriela, suas palavras foram muito sensatas. Reforço que o trabalho do professor nunca deverá ser substituído, uma vez que ele é o responsável pela mediação da aprendizagem. 

Betânia,

Reforço que estamos no ensino remoto emergencial. A ideia de hibrido poderia ser se tivéssemos uma condição sanitária melhor com presencial + aula virtual+envio de material impresso e situação de rodízio. Algumas prefeituras do ES estavam tentando iniciar neste modelo, com muita pressão psicológica ao corpo docente e com umas fórmulas mirabolantes. Temos um sistema do governo do estado ES que tem registro de mais de 400 profissionais da educação contaminados em 2 meses por forçarem a barra de retorno. Pra mim, segura em primeiro lugar e prioridade às vidas.

Cleyton Santana

Enquanto lia, também fui suscitado pela questão do colega Matheus.

Ainda dentro do contraste entre a rede pública e privada, vocês acreditam que a aplicação do ensino híbrido pode ter influência nas condições de trabalho (em relação aos salários e possíveis demissões) dos funcionários da escola, desde auxiliares de limpeza aos professores? 

Matheus Veras,

Boa noite. Respondi um post ai de cima com algumas considerações. Veja se sua questão dialoga com o que escrevi. Se não ,podemos retomar novamente sua questão.

Cleyton 

Lohaine,

Este ERE ainda está sendo uma loucura para todos. Nossa ideia é criar este guia para ajudar os professores. Também apostamos que coisas boas podem ser utilizadas no futuro.

Cleyton Santana

Flávia,

Você tocou um ponto muito importante. Vejo que a adoção das tics acelerou o uso delas nas instituições de ensino, mas como você disse bem, será um desafio desvincular esta ideia do ERE com ensino híbrido e EaD. Acho que todos estamos em situação limite e fazendo o melhor. Mas será importante novas  formações e mostrar o potencial de uso destas ferramentas após a pandemia.

Cleyton Santana