O IMPRESSIONISMO NA MÚSICA DE CONCERTO
EXPRESSIVIDADE E AUTENTICIDADE
Autores
- Giovanna Lucíllia Braga de Paula
Palavras-chave:
Impressionismo, Música de Concerto, Claude Debussy, Harmonia, Cor Sonora, Inovação.
Resumo
O presente artigo analisa o Impressionismo musical, movimento estético que emergiu na França no final do século XIX em reação às exacerbações do Romantismo. Partindo de um paralelo com o Impressionismo nas artes visuais, a pesquisa detalha como compositores, como Claude Debussy e Maurice Ravel, buscaram uma nova forma de expressão focada em evocar atmosferas, sensações e impressões subjetivas. A análise demonstra que a principal ruptura do movimento se deu por meio de inovações na harmonia, com o uso de escalas exóticas, acordes estendidos e paralelismos, e pela valorização do timbre — a "cor sonora" — em detrimento da melodia tradicionalmente delineada. Aborda-se ainda a contribuição de outros compositores relevantes como Gabriel Fauré e Lili Boulanger, além da manifestação de traços pré-impressionistas no Brasil. Conclui-se que o Impressionismo representou uma transformação fundamental na linguagem musical, valorizando a liberdade formal e a exploração sonora, estabelecendo assim as bases para a música moderna do século XX.
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Coordenadores de mesa:
- professor Ana Matte
- Mesa: Ana Maia