Adriana, Jonas ,Sofia e Thiago, gostaria de parabenizá-los por trazer o tema e o trabalho de vocês para ser discutido no evento!
Poderiam falar um pouco sobre a principal motivação de vocês para desenvolver esse trabalho?

Um abraço a todos e todas e vamos lá!

Olá, Jussara! Agradecemos imensamente pela recepção e pelo seu comentário gentil.

Ficamos muito felizes em saber que a relevância do nosso tema foi reconhecida. É uma honra para nós apresentar nosso trabalho, "As Mudanças de Comportamento na Era das Redes Sociais", em um evento tão significativo.

Nosso objetivo foi justamente aprofundar a compreensão sobre esses impactos que você mencionou, e esperamos que a discussão enriqueça a todos.

Desejamos a você um excelente congresso também!

Um grande abraço em nome de toda a equipe.

Obrigada pelas palavras, Fernanda! Foi importante para nós do grupo abranger saberes que nos levam a compreensão de nós mesmos e do que nos cercam e regulam o comportamento e, tudo isso, tomando o cuidado para não perder em profundidade. Fico feliz que tenha gostado.

Olá, Ana Luiza! Muito pertinente a sua pergunta. Vou te dizer 4 estratégicas práticas que podem ser implementadas para criação de uso saudável das telas. Penso que Detox é importante, isso promove novas criações de circuitos neurais. Então, o descanso total das telas ajuda a criar conexões e prazer com outras experiências que muitas vezes são minimizadas ou esquecidas; diminuir o contato via redes sociais e retomarmos o contato de forma mais presencial sempre que possível; leitura em livros físicos e por fim limites de tempo para promover uma autogestão.

Olá, Isadora! Nós do grupo discutimos esse ponto para criarmos o artigo e acreditamos que o autoconhecimento é uma vida importantíssima para uma relação mais saudável com as redes sociais.

Ei, Matheus! As redes sociais nos sugam tanto que parecemos muitas vezes não ter controle ou até mesmo uma certa noção, pois quando nos damos conta já emitimos um comportamento que parece muitas vezes inconsciente. Bem, isso é absolutamente normal quando níveis de dopaminas estão altos e as redes sociais sabem "jogar" o jogo dos neurotransmissores. O importante é tomar consciência da sua dificuldade, e, por exemplo, "dificultar" o acesso a ela, inicialmente. Serei mais clara...se a minha dificuldade fosse fazer compras de forma compulsória, e que quando dou por mim , percebo que comprei mais do que devia e o mau está feito, o que posso fazer é retirar cartões de crédito solvo em lojas online, deixar de seguir as lojas que normalmente eu compro, tirar app de compra do celular e ou notificações de compra. Dificultar o hábito dopaminérgico é o primeiro caminho para se tornar consciente e criar novos e melhores hábitos nas redes sociais. Existem outras formas e técnicas ensinadas pela terapia cognitiva e neurociências, e essa é uma das muitas a mais utilizada. Dificultar o hábito que não quer emitir é o primeiro passo para o autoconhecimento.

Obrigado, Thallita!

Olá, professora Ana! Primeiramente, agradecemos muito por suas palavras gentis e por essa pergunta. De fato, é realmente gratificante poder dialogar sobre nosso trabalho.

Respondendo à sua pergunta, para nós, a parte mais animadora da construção do artigo foi, sem dúvida, conectar a teoria da “Sociedade do Espetáculo” de Guy Debord ao funcionamento das redes sociais. Na verdade, foi fascinante perceber como um conceito filosófico de décadas atrás descreve com precisão a maneira como a vida online é frequentemente filtrada e editada para o consumo de outras pessoas.
Além disso, foi igualmente estimulante aprofundar nos mecanismos cerebrais, especialmente no papel da dopamina. Afinal, compreender como o sistema de recompensa do cérebro pode tornar o uso das redes sociais um hábito compulsivo, quase como um vício, nos deu uma dimensão biológica e muito concreta para os comportamentos que observávamos.
Portanto, a maior empolgação surgiu ao perceber como esses dois campos, a crítica social e a neurociência, se complementam para explicar o fenômeno. Assim, entender que não somos apenas “atores” em um espetáculo, mas que essa performance tem um efeito químico real em nossos cérebros, foi a descoberta que mais nos motivou durante toda a pesquisa.

Olá, Júlia! Estudos apontam que a tela não é necessariamente o problema, apesar de muitos acharem que sim. O problema é o que está na tela e a frequência do uso. Então, a tela pode ser incorporado ao ensino fundamental com objetivo e propósito, mas não ser substituído por ferramentas que promovem uma criança ao crescimento cognitivo, social e emocional.

Obrigada pelas palavras, Cristina! Torcemos para que mais artigos como esse sejam desenvolvidos em prol da melhoria da nossa sociedade.

Obrigada pelas palavras. Sobre se identificar com o vício da dopamina, indico dois livros - se desejar aprofundar no tema - um deles está nas referências.
- Nação Dopamina - Anna Lembke
- Dopamina a Molécula do Desejo - Lieberman

Obrigada, Giovanna!

Ei, Lívia! Pergunta importante. Para não sermos sugados a tudo que vemos nas redes sociais é importante o conhecimento - entender que a rede social precisa que o outro se compare com aquilo que ele vê e que deseja aquilo que vê, pois é isso que monetiza - e também trabalhar um conceito que na psicologia cognitiva se chama auto percepção. Quando temos a autoperceção refinada, não negociamos quem somos, criamos autenticidade e ficamos menos refém com aquilo que parece ser, mas não é.

Obrigado, Victoria!

Obrigada, Victoria!