Oi, Carla! Muito obrigada pela pergunta! Como futura profissional de educação física, entendo que as estratégias relacionadas com a promoção de atividades físicas realizadas em grupos nos bairros e comunidades podem contribuir muito para aumentar o senso de pertencimento ao grupo e ampliar a participação das pessoas em outras ações de promoção da saúde, como melhora de hábitos, da saúde mental e prevenção de doenças, como zoonoses por exemplo. Essa é uma das estratégias que consideramos essenciais para a promoção da saúde.

Boa noite, Carla! Obrigado pela pergunta!

Na minha opinião, educação é a resposta. É preciso informar as pessoas, em termos que elas entendam, que as ações de promoção de saúde são ferramentas essenciais para o bem-estar individual e coletivo. Ao mesmo tempo, essas ações educativas precisam reforçar que o "fardo" de participar dessas ações é bem menos pesado que as as consequências de não fazê-lo. Ao mesmo tempo, essas ações precisam ser interessantes e atrativas - nesse sentido, a sugestão da Natiele de promover atividades físicas é bastante interessante, pois une algo útil ao agradável. Um bom exemplo disso é a Ação Global, que oferece serviços para a população (como emissão de documentos) além de serviços médicos e odontológicos.

Ao meu ver, o paradigma que precisamos mudar é o que de pessoas saudáveis não precisam se preocupar com ações de promoção de saúde. Afinal de contas, prevenir é melhor que remediar.

Boa tarde, Beatriz!
Muito obrigada pelo elogio, pelo feedback e pela pergunta!

Sou graduanda em Nutrição e futura nutricionista, e responderei à sua pergunta com enfoque na alimentação, que é a minha área de maior domínio.

As escolas, especialmente na educação básica, exercem um papel essencial na consolidação de uma cultura de promoção da saúde. Um dos caminhos mais relevantes para isso é a Educação Alimentar e Nutricional (EAN).

A EAN é o campo do conhecimento e de prática contínua e permanente de ensino e aprendizagem que visa promover hábitos alimentares saudáveis, valorizando a cultura local, o meio ambiente e o direito à alimentação adequada e saudável. Por ser uma ferramenta de caráter transdiciplinar, intersetorial e multiprofissional e, para garantir sua permanência e objetivos, além do profissional nutricionista, é importante destacar que a EAN pode – e deve – ser desenvolvida de forma integrada, com a participação ativa de professores, colaboradores, gestores e estudantes.

Ao incorporar práticas de EAN nas rotinas escolares desde cedo, contribuímos para a formação de cidadãos mais conscientes, críticos e preparados para fazer escolhas alimentares mais saudáveis e sustentáveis ao longo da vida.

Olá, Ana! Boa tarde!
O que mais nos animou durante a construção deste artigo foi perceber a importância e o alcance real das políticas públicas de promoção da saúde via SUS. Foi muito motivador entender como ações integradas, que envolvem não só os profissionais de saúde, mas também a comunidade e outras áreas como educação e gestão, podem transformar a qualidade de vida das pessoas.
Especialmente nos chamou atenção o conceito das equipes multiprofissionais (eMulti) e a forma como o SUS busca respeitar as diversidades regionais e sociais do Brasil, atuando de forma territorializada e participativa. Isso nos fez ver que saúde pública não é só cuidar da doença, mas promover condições para que as pessoas possam viver melhor, com mais informação e autonomia.
Refletir sobre os desafios estruturais, mas também sobre as possibilidades reais de inovação e fortalecimento do sistema, nos deixou mais confiantes e motivados a continuar estudando e colaborando com essa área tão fundamental para o país. Foi uma experiência que ampliou nossa visão sobre saúde coletiva e reforçou a ideia de que a promoção da saúde é um compromisso de todos nós, enquanto sociedade.
Obrigado pelo espaço para essa troca!
Beatriz

Olá, Ana! Boa noite!

Um ponto além do que a Beatriz comentou, e que me me chamou a atenção em particular, é o quanto os cuidados primários fazem diferença na "experiência de saúde". Normalmente, as pessoas tendem a esquecer da saúde até o momento da doença. E quando elas precisam de atendimento médico, tendem a escolher centros mais equipados , como UPAs e hospitais.
Esse comportamento reforça a necessidade de uma maior capilarização dos serviços de saúde, e de maior investimento, esforço e atenção a políticas e métodos que englobem também a prevenção e os cuidados básicos, já que isso ajudaria, na minha opinião a diminuir o quadro tão triste e tão comum de filas intermináveis nos grandes centros de atendimento.