FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

Número de respostas: 39

FEMINICÍDIO EM MANCHETE

ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER

Autores

•     Ana Luiza Moraes Alvarenga

•     Anna Luiza Garandy Santos

Palavras-chave:

Semiótica Discursiva, Feminicídio, Manchete Jornalística, Tatiane Spitzner, Percurso Gerativo de Sentido

Resumo

Este artigo propõe uma análise semiótica discursiva de três manchetes jornalísticas sobre o caso de feminicídio de Tatiane Spitzner. A partir dos níveis fundamental, narrativo e discursivo do percurso gerativo de sentido, buscamos compreender como os sentidos são construídos e como a linguagem jornalística pode reforçar ou atenuar aspectos simbólicos e ideológicos da violência contra a mulher.

PDF: leia aqui o texto completo

Coordenação e mesa: 

  • Professor: Ana Matte
  • Mesa: Thyenne Rocha



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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Marcelle Cristina Ribeiro Mendes -
Bom dia, queridas!
O artigo de vocês traz uma análise muito rica e necessária sobre como a linguagem usada pela mídia pode influenciar diretamente a forma como o feminicídio é percebido pela sociedade. É nítido o cuidado com o uso da semiótica discursiva para mostrar como as palavras, a forma das frases e até a estrutura das manchetes podem tanto evidenciar quanto apagar a gravidade da violência de gênero. A trajetória que vocês constroem — do apagamento à responsabilização — ajuda a entender melhor o papel ativo da mídia nesse processo.

Nesse sentido, fico pensando: como a formação de jornalistas e comunicadores poderia incluir esse tipo de análise para incentivar uma cobertura mais ética e consciente sobre casos de violência contra a mulher?
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Ana Cristina Fricke Matte -
Bom dia, Ana Luiza e Anna Luiza,
Este é o melhor momento da nossa disciplina, quando vocês podem conversar com outras pessoas sobre o trabalho que fez, não ficando restritos à minha avaliação.
Semiótica é minha melhor praia e fico contente que tenham feito bom proveito da disciplina. O que vocês consideraram mais difícil de levar do estudo teórico à prática na análise dessas manchetes?
Um ótimo evento!
Ana
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Bianca Fonseca Leite -
Gostaria de parabenizar as autoras, Ana Luiza e Anna Luiza, pela análise tão cuidadosa e relevante sobre a cobertura jornalística do caso Tatiane Spitzner, que eu, pessoalmente, não conhecia — e que me sensibilizou bastante ao procurar mais informações depois da leitura.

Fiquei refletindo sobre como essa transformação nas manchetes pode, em certos momentos, ultrapassar o compromisso com a verdade factual. Assim, gostaria de perguntar: na opinião de vocês, essas mudanças nos títulos e enfoques jornalísticos — especialmente antes da divulgação de provas concretas, como os vídeos — podem ser interpretadas como uma forma de desinformação ou até mesmo como fake news sobre o caso? A busca por audiência pode ter contribuído para distorções na compreensão pública dos fatos?
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Thyenne Menezes Rocha -

Boa tarde a todos e todas,

Sejam muito bem-vindos à nossa mesa de debates do UEADSL! É uma grande satisfação contar com a presença de cada um e cada uma neste espaço de diálogo, aprendizado e construção coletiva.

Agradeço aos autores e autoras pelos trabalhos apresentados, que certamente enriquecerão as discussões. Ao público, convido a participarem ativamente: comentem, perguntem, tragam suas contribuições. O debate é o que move este evento e é por meio dele que ampliamos perspectivas e fortalecemos o conhecimento.

Desejo a todos e todas um excelente debate, com trocas respeitosas e muitas reflexões inspiradoras.

Vamos juntos e juntas construir um momento significativo!


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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Ana Luiza Marcos Romualdo -

Achei o artigo muito importante por mostrar, com base na semiótica discursiva, como as manchetes jornalísticas podem influenciar diretamente a forma como o feminicídio é compreendido pela sociedade. A análise das manchetes do caso Tatiane Spitzner evidencia como a escolha das palavras, a omissão do agressor ou a forma de estruturar a frase podem apagar a violência ou, ao contrário, reforçar a responsabilização e a gravidade do crime. Me chamou atenção especialmente como a presença ou ausência do nome da vítima e do agressor interfere na construção do sentido.

Fico pensando: de que forma seria possível incentivar a adoção de critérios mais éticos e responsáveis na produção de manchetes sobre violência de gênero nos grandes meios de comunicação?


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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Cristina Gonçalves Ferreira de Souza -
Olá, Anna Luiza e Ana Luiza!
Quero parabenizá-las pelo trabalho! A escolha do tema é muito interessante e pertinente, dado o seu alto impacto midiático e o debate público que gerou sobre a violência contra a mulher. Seu texto, muito bem escrito (precisa de leve revisão ortográfica) tem grande contribuição no campo da Comunicação Social, Jornalismo, Estudos de Gênero e Direitos Humanos. E se mostra crucial para a crítica da mídia, oferecendo subsídios para entender o papel da imprensa na formação da opinião pública sobre temas sensíveis como a violência de gênero, e como sua narrativa pode influenciar a luta por justiça e por uma sociedade mais equitativa. Gostaria de saber como foi a escolha do tema e das matérias analisadas.
Abraço,
Cristina Souza (DEDD/UFMG)
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Pedro Augusto Motta Daldegan -
Parabéns pelo artigo, Ana e Anna!
Considerando a análise semiótica discursiva apresentada no artigo, de que forma as escolhas lexicais e sintáticas nas manchetes jornalísticas podem, simultaneamente, descaracterizar a violência de gênero como feminicídio em um estágio inicial da cobertura e, posteriormente, reforçar a responsabilização do agressor e a gravidade do crime, conforme o avanço do processo investigativo e judicial?
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Paulo Henrique Lima -
Achei o artigo muito importante por mostrar, com base na semiótica discursiva, como as manchetes jornalísticas podem influenciar diretamente a forma como o feminicídio é compreendido pela sociedade.
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Regiane Mafra Magalhães -
Parabéns pelo trabalho! Uma temática bem desafiadora, mas com uma discussão muito importante de ser levantada... Como os veículos midiáticos podem levar informações ou perpetuar um comportamento social negativo... Como a escrita pode transformar uma tragédia em algo até romântico, né? Como foi pra vocês o processo de construção e como lidar com as adversidades ao tratar desse tema?
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Alessandra Alves Oliveira de Melo -
Considero o tema abordado extremamente pertinente e a análise realizada mostra-se bastante assertiva. Compreender de que forma a linguagem jornalística pode estruturar sentidos que influenciam a representação da violência de gênero é fundamental, especialmente porque, como destacado no artigo, a mídia frequentemente deixa de ser neutra, orientando a percepção do leitor de maneira sutil e por vezes manipuladora. Muito bom!
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Isadora Alves dos Santos -
Parabéns pelo artigo! A análise foi muito bem feita e me fez refletir bastante sobre como a mídia pode reforçar ou combater a naturalização da violência de gênero. Achei muito importante como vocês mostram que até a escolha de palavras e estruturas gramaticais influencia na forma como o público entende o feminicídio.
A minha pergunta é: Como vocês imaginam que esse tipo de análise pode ser trabalhado em espaços como a escola ou a universidade, pra ajudar os estudantes a pensarem de forma mais crítica sobre o que consomem na mídia?
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Gabrielle Helena de Almeida Oliveira -
Gente, parabéns pelo trabalho sobre um tema tão importante pouco abordado.
Achei interessante o trecho sobre papel dos jornalistas na construção simbólica do feminicídio, que pode tanto perpetuar estereótipos quanto promover justiça, dependendo de suas escolhas discursivas.
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Ana Cleia Barbosa -
Boa noite, meninas, o artigo de vocês trás um tema muito relevante para a sociedade, realizando uma análise crítica e profunda das manchetes jornalísticas sobre o feminicídio de Tatiane Spitzner, usando a semiótica discursiva para revelar como a linguagem pode moldar percepções e significados. De maneira concisa, revela como as escolhas discursivas nas manchetes podem tanto reforçar estereótipos quanto suavizar a gravidade da violência de gênero, evidenciando o papel ideológico do jornalismo na construção social da notícia. Parabéns
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Julia Rodarte Mendonca -
Oi, Ana Luiza e Anna Luiza!
Parabéns pelo trabalho sensível e bem estruturado. A escolha de analisar as manchetes jornalísticas à luz da semiótica discursiva trouxe uma abordagem muito potente e necessária. Fiquei especialmente impactada com a forma como vocês mostraram que pequenas escolhas linguísticas — como a omissão do agente da ação ou o uso da voz passiva, podem mudar completamente o sentido da notícia e até contribuir para a naturalização da violência.
A comparação entre as três manchetes foi muito didática e me fez refletir sobre o poder simbólico da mídia na construção da narrativa sobre o feminicídio. Nomear a vítima, visibilizar o agressor e usar termos jurídicos adequados são atitudes que, como vocês mostraram, fazem toda a diferença.
Fiquei com uma dúvida: vocês acham que os jornalistas têm formação suficiente para lidar com esse tipo de responsabilidade discursiva? Ou seria necessário repensar a formação e as diretrizes editoriais para que coberturas mais éticas se tornem padrão?
Mais uma vez, parabéns pela profundidade e responsabilidade com que trataram o tema.
Júlia
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Julia Victoria Campos Emiliano -
Achei o artigo muito necessário e bem conduzido! A análise semiótica das manchetes sobre o caso Tatiane Spitzner mostra o quanto a linguagem jornalística carrega escolhas que impactam diretamente a forma como o feminicídio é representado. É chocante ver como, mesmo tratando de um crime tão grave, algumas manchetes acabam suavizando ou desviando o foco da violência de gênero. O uso do percurso gerativo de sentido foi bem didático pra mostrar essas camadas — principalmente quando o texto vai do nível fundamental até o discursivo, revelando os valores por trás da forma como a notícia é estruturada. Fiquei pensando em como essa abordagem poderia ser aplicada a outros casos que a mídia cobre de forma ambígua ou sensacionalista. Parabéns às autoras pela análise crítica e necessária!
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Isadora Baroni Santos -
O artigo é muito importante por mostrar como a forma de noticiar o feminicídio influencia diretamente a percepção pública sobre o caso. A análise das manchetes revela como certas escolhas de palavras e estruturas podem apagar o agressor e suavizar a violência. Gostei de como as autoras utilizaram a semiótica discursiva para revelar essas sutilezas. É assustador perceber como um simples título pode reforçar estereótipos ou, ao contrário, contribuir para o enfrentamento da violência.
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Cristina Gonçalves Ferreira de Souza -
Olá a todos!
A imprensa desempenha um papel absolutamente crucial no combate ao feminicídio no Brasil, atuando em diversas frentes para informar, conscientizar e mobilizar a sociedade. No entanto, seu impacto é ambivalente, e a forma como a pauta é abordada pode tanto avançar quanto, paradoxalmente, dificultar essa luta. Penso que seria muito importante algum tipo de orientação ou regulamentação que previnisse a culpabilização da vítima na impressa, algo muito comum.
Abraço,
Cristina Souza (DEDD/UFMG)
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Wanessa Lina Fernandes -
Com toda certeza é um trabalho muito importante, tanto pelo tema quanto pela abordagem. A área do jornalismo me interessa bastante, e foi muito interessante ler sobre as escolhas linguísticas, narrativas e ideológicas que influenciam diretamente a percepção pública dos fatos, evidenciando como esses processos funcionam e como os discursos midiáticos são muitas vezes construídos.

A maneira como a análise foi conduzida, destrinchando as manchetes escolhidas, demonstrou muita força e eficiência no trabalho. Achei a abordagem muito bem feita e, claro, extremamente relevante!

Acredito que trabalhos como esse se mostram essenciais, pois evidenciam questões muitas vezes ignoradas ou que passam despercebidas, como a elaboração de manchetes que, muitas vezes, dificultam e até deslegitimam nossas lutas.
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Melissa Vieira Nogueira -
O artigo de vocês traz uma contribuição essencial ao evidenciar como as manchetes jornalísticas não apenas informam, mas constroem sentidos ideológicos sobre o feminicídio. Gostei particularmente da comparação entre as diferentes manchetes e de como vocês demonstram o impacto da ocultação ou nomeação do agressor. Isso me fez pensar: vocês consideram que a escolha do nível de detalhamento nas manchetes (como nome da vítima, qualificações jurídicas, relação afetiva com o agressor) pode ser uma estratégia consciente de posicionamento editorial? Ou esse apagamento seria mais reflexo de uma prática automatizada e pouco crítica do jornalismo?
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Susan Nunes Morrow -
Boa tarde, Ana Luiza e Anna Luiza,

O texto foi muito pertinente e esclarecedor, fiquei impactada com a maneira com que as três manchetes foram escritas e com a maneira como a presença ou ausência do agressor e forma de nomear a vítima mudam a percepção do leitor. Dá pra perceber o quanto certas expressões aparentemente neutras podem na realidade reforçar ideologias estruturais.

Parabéns pela reflexão crítica e pelo ótimo texto!
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Isabela Franca Souza e Moura -
Que artigo necessário e bem feito! As autoras foram muito precisas ao mostrar como as manchetes sobre o caso Tatiane Spitzner influenciam a forma como a gente entende o feminicídio. É assustador perceber como pequenas escolhas de palavras podem esconder o agressor ou suavizar a violência. A análise foi super clara e ao mesmo tempo profunda — dá pra ver o cuidado e a seriedade com que o tema foi tratado. É o tipo de trabalho que faz a gente repensar o papel da mídia e a importância de nomear as coisas pelo que são. Parabéns às autoras pelo olhar sensível, crítico e tão bem fundamentado!
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Maria Eduarda de Oliveira Araujo -
Olá meninas!!
Gostaria de começar parabenizando vocês pelo excelente trabalho que retrata uma temática tão urgente como o feminicídio!!
O trabalho me chamou atenção pela seriedade com que retrata o tema, especialmente ao mostrar como a forma de noticiar interfere na maneira como a sociedade enxerga esses casos. A análise das manchetes foi muito bem conduzida, destacando com clareza o quanto escolhas de palavras e estruturas influenciam a responsabilização (ou o apagamento) do agressor. Gostei da forma como vocês aplicaram a semiótica discursiva para revelar essas nuances. É um trabalho direto, necessário e muito relevante.
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Maria Helena Teixeira Ribeiro -
Parabéns pelo trabalho, meninas! Discutir sobre essa temática tão urgente é fundamental. A análise sobre como a forma de retratar a notícia interfere na percepção social sobre o caso e sobre o agressor. Discutir essa temática e como são notíciadas é importantíssimo.
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Thyenne Menezes Rocha -
Boa tarde, Ana Luiza e Anna Luiza,

Gostaria de parabenizá-las mais uma vez pelo trabalho. 
Também quero agradecer a todas e todos que vêm contribuindo com questões tão pertinentes: a importância da formação crítica de jornalistas, o papel ideológico das estruturas linguísticas, o risco da desinformação jornalística, entre outros pontos.
Gostaria de trazer uma nova questão ao debate:
Dado que muitas vezes a construção da notícia já nasce enviesada por uma cultura de linguagem não crítica, como vocês imaginam que educadores e estudantes de áreas não jornalísticas podem se apropriar da análise semiótica para reconhecer e combater esse apagamento simbólico?
Ou seja, como "ler o mundo" de forma crítica se torna uma competência transversal para diversas áreas?
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Beatriz Rodrigues Ferreira -
Parabéns pelo trabalho! A análise semiótica discursiva aplicada às manchetes do caso Tatiane Spitzner é extremamente pertinente e bem fundamentada. A articulação entre os níveis fundamental, narrativo e discursivo revela com clareza como a linguagem jornalística molda a percepção pública sobre o feminicídio — seja silenciando o agressor, seja fortalecendo a responsabilização. O destaque para o uso da voz passiva e para a omissão do agente é particularmente valioso, pois evidencia estratégias sutis, mas potentes, de neutralização da violência. Fico curiosa: vocês acreditam que a formação ética dos jornalistas tem avançado o suficiente para evitar essas práticas? Ou ainda estamos reféns de rotinas produtivas que reproduzem discursos hegemônicos?
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Giovanna Carina -
Boa tarde!
O artigo de vocês traz uma análise muito eficaz e necessária sobre como a linguagem usada pelos canais midiáticos e como a mesma pode influenciar diretamente a forma como o feminicídio é percebido pela sociedade. É notório o uso da semiótica discursiva para demostrar como as palavras, a formação das frases e até a estrutura textual pode evidenciar e/ouapagar a gravidade da violência de gênero.
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Kristine Batista Soares -
Olá, Ana Luiza e Anna Luiza,

Parabéns pelo artigo, que traz uma análise crítica e muito necessária. Gostaria de propor uma pergunta para reflexão, durante a análise das manchetes, vocês identificaram estratégias discursivas que, mesmo de forma sutil, contribuíram para a suavização da violência ou para a responsabilização indireta da vítima? E como a semiótica discursiva ajuda a evidenciar esses mecanismos?

Acho fundamental debater como os meios de comunicação moldam narrativas e sentidos sobre o feminicídio — e o trabalho de vocês contribui muito para isso.

Abraços,
Kristine Batista Soares
(coautora do artigo “Lobby e legística”)
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Luana Testa Pereira dos Santos -
Boa tarde! Parabéns pelo artigo, muito rico e sensível. Como mulher o artigo me tocou bastante, não conhecia o caso e me instigou a procurar mais informações. Muito interessante como vocês buscaram compreender a construção dos sentidos nesse contexto, como vocês acreditam que essas coberturas são realizadas com o intuito de informar e conscientizar ou apenas ganhar vizualizações e engajamento?
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Livia Lima Teixeira -
Olá, Ana Luiza e Anna Luiza! Que trabalho potente e necessário o de vocês! Fiquei muito tocada com a análise semiótica da cobertura jornalística do caso Tatiane Spitzner. É impressionante como vocês desvelam, através das manchetes, as camadas de sentido que a linguagem pode construir em torno da violência de gênero. A pesquisa é de uma sensibilidade e relevância imensas, parabéns!
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Victoria Goncalves Ramos -
Boa noite! Esse artigo reforça a importância de uma cobertura jornalística crítica, consciente e comprometida com os direitos das mulheres, oferecendo ferramentas analíticas úteis para o enfrentamento simbólico da violência de gênero por meio da linguagem.Muito bom, parabéns!
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Adriana Rocha Roque -
Importante nesse artigo que me chamou atenção é como a vítima sofre novamente uma violência em como o jornalismo pode decidir abordar um feminicídio. A escolha de como abordar um violência pode, não somente apagar um violência mas vulnerabilizar todas as mulheres que podem ser vítimas do feminicídio.
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Ana Luiza Coelho de Moraes -
Parabéns, xarás! A criação deste artigo foi extremamente necessária e bem conduzida, principalmente na forma como vocês mostram que até manchetes curtas podem carregar sentidos complexos e reforçar discursos que minimizam a violência de gênero.
Fiquei curiosa para saber como foi o processo de seleção dessas manchetes e de organização da análise. Vocês já tinham em mente esse recorte comparativo desde o início ou ele foi surgindo conforme a criação do artigo avançava?
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Eduardo Botelho de Lima -
Como estudante de jornalismo, essa abordagem me chama muito a atenção. Precisamos ter muito cuidados com os signos que utilizamos... O mesmo significante pode ter diversos significados.
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Alexandra Cristina de Moura -
Gostaria de parabenizá-las pelo excelente trabalho apresentado no artigo "Feminicídio em manchete: análise semiótica discursiva da cobertura jornalística do caso Tatiane Spitzner". A leitura foi extremamente enriquecedora e me chamou atenção o rigor com que vocês articulam os três níveis do percurso gerativo de sentido, evidenciando como a linguagem jornalística, que muitas vezes é tomada como neutra, carrega sentidos ideológicos profundos.
E achei especialmente potente a comparação entre as três manchetes e a forma como vocês demonstram a transição do apagamento da violência para um discurso mais claro de responsabilização do agressor. Esse movimento, muito bem explorado na análise, ilustra como as escolhas discursivas da mídia não apenas informam, mas moldam percepções sociais sobre o feminicídio.
Além disso, a forma como vocês mobilizam o referencial teórico (Greimas, Zilberberg, Diana Luz Pessoa de Barros, entre outros) é muito consistente e fortalece a legitimidade da leitura crítica proposta.

Fico pensando, como sugestão para futuras pesquisas, na possibilidade de incluir manchetes de mídias alternativas ou independentes, para contrastar estratégias discursivas e perceber se o tratamento do feminicídio varia conforme o perfil editorial do veículo. Imagino que isso ampliaria ainda mais o escopo reflexivo e crítico do trabalho de vocês.

Mais uma vez, parabéns pela escrita cuidadosa, sensível e comprometida com uma pauta tão urgente. O texto certamente contribui de forma significativa para os estudos sobre linguagem, mídia e gênero.
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Nayara Ariel Mendes de Aguiar -
Ana e Anna, parabéns pelo excelente trabalho! Fiquei impressionada com o rigor teórico adotado na análise das manchetes jornalísticas — vocês conseguiram demonstrar com muita precisão como as escolhas linguísticas moldam diretamente a percepção social sobre os casos de feminicídio. A omissão do agressor e o uso de eufemismos, como vocês bem apontam, contribuem para a naturalização da violência de gênero, dificultando a responsabilização e apagando a gravidade dos crimes. O texto nos convida a olhar com mais criticidade para o papel da mídia, que não apenas reproduz discursos, mas também pode ser um agente de transformação. Nomear corretamente o crime, o agressor e a vítima é, sem dúvida, um gesto político potente, capaz de fortalecer as lutas feministas e ampliar os debates sobre justiça e memória.
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Rafaela Vitoria Bento Martins -
Achei o artigo extremamente interessante, parabéns pelo trabalho Anna e Ana
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Lisania Gabriele Santos -
Olá, meninas. Gostaria de parabenizá-las pelo trabalho. O artigo aborda, de maneira muito interessante, a influência da mídia na construção de sentidos sociais e culturais. Vocês mencionaram a importância da imprensa agir de forma ética e imparcial. Fiquei pensando: como nós, leigos, podemos nos blindar e não nos deixar ser totalmente influenciados pela mídia?
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Yasmin de Oliveira Figueiredo -
Parabéns pelo excelente trabalho, Ana e Anna!
Fiquei admirada com os detalhes que muitas vezes passam despercebidos, mas sempre estão presentes nestas manchetes.
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Re: FEMINICÍDIO EM MANCHETE ANÁLISE SEMIÓTICA DISCURSIVA DA COBERTURA JORNALÍSTICA DO CASO TATIANE SPITZNER Autores • Ana Luiza Moraes Alvarenga • Anna Luiza Garandy Santos

por Felipe Augusto Aparecido dos Santos -
Muito interessante. O artigo oferece uma análise crítica e minuciosa do modo como a linguagem jornalística constrói sentidos sobre o feminicídio, a partir do caso de Tatiane Spitzner. Utilizando as ferramentas da semiótica discursiva, as autoras demonstram como as manchetes oscilam entre a ocultação e a responsabilização do agressor, revelando os efeitos ideológicos dessas escolhas linguísticas. Ao aplicar o percurso gerativo de sentido, o estudo contribui significativamente para os debates sobre a representação midiática da violência de gênero e o papel da imprensa na formação de imaginários sociais.