Olá, Ana. Tudo bem com você?
Espero que esse evento seja um espaço em que possamos aprofundar nossos saberes, seja mediante o trabalho apresentado ou pelos debates levados a cabo pelos participantes do evento.

Um ótimo evento para todos nós!

Boa tarde a todos!
Nesse segundo dia de evento, após cumprimentos e apresentações, temos a oportunidade de conhecer um pouco mais dos diversos trabalhos que estão sendo expostos. Este, elaborado por Felipe e Luiza, tem como foco promover uma análise mais aprofundada sobre uma charge publicada na revista O Malho, no ano de 1904. O texto multimodal foi analisado sob com base na semiótica discursiva, o que nos permite perceber um pouco mais das relações antiéticas entre Estado e população.
O que acharam da análise realizada pelos autores? Conseguem perceber a aplicabilidade da perspectiva adotada em outros gêneros textuais?

Olá, professora e demais!

Quanto à sua pergunta, creio que o maior desafio para mim e para a Luíza foi transpor com precisão os conceitos teóricos da semiótica discursiva — especialmente os níveis do percurso gerativo do sentido — para a análise concreta de uma imagem tão carregada de informações históricas, simbólicas e estéticas como a charge de O Malho.

No plano teórico, os níveis fundamental, narrativo e discursivo estão bem delimitados e organizados em sequência. No entanto, durante a análise prática, percebemos que esses níveis se entrelaçam de maneira muito dinâmica na imagem: as oposições semânticas, por exemplo, não aparecem isoladamente, mas já incorporadas em figuras narrativas e elementos expressivos. Assim, um dos nossos maiores esforços foi o de “desfiar” esses sentidos, isto é, separar e evidenciar, sem empobrecer o texto visual, o que pertencia ao universo das categorias abstratas (como autoridade/liberdade) e o que era realizado de forma concreta na cena (como a disposição espacial, as cores, as legendas etc.).

Além disso, foi desafiador lidar com a ambiguidade crítica da charge. A imagem satiriza tanto o autoritarismo sanitário quanto a resistência popular desorganizada. Articular essa crítica dupla sem cair em interpretações unilaterais exigiu que repensássemos constantemente a forma como estávamos organizando nossa leitura.

Esse exercício, no entanto, foi fundamental para que compreendêssemos a potência da semiótica discursiva na leitura de imagens e discursos históricos. Aprendemos muito com esse processo — inclusive a olhar mais demoradamente para os detalhes e contradições que constroem o sentido.

Olá, professora! Muito obrigado pela mensagem e pelo espaço de diálogo.

Para mim e para a Luíza, o maior desafio foi aplicar, na prática, os três níveis do percurso gerativo do sentido — principalmente distinguir claramente o que pertencia ao nível fundamental, narrativo e discursivo. Na charge, esses níveis aparecem muito entrelaçados: as oposições semânticas já vêm expressas por meio de personagens, cores, legendas e organização do espaço.

Também foi desafiador lidar com a ambiguidade crítica da imagem, que ironiza tanto o autoritarismo do Estado quanto a reação popular. Procuramos manter uma análise equilibrada, sem interpretações simplistas, o que exigiu bastante reflexão.

No fim, esse esforço nos fez perceber o quanto a semiótica discursiva é potente para interpretar criticamente textos visuais complexos.

Olá, professora! Muito obrigado pela mensagem e pelo espaço de diálogo.

Para mim e para a Luíza, o maior desafio foi aplicar, na prática, os três níveis do percurso gerativo do sentido — principalmente distinguir claramente o que pertencia ao nível fundamental, narrativo e discursivo. Na charge, esses níveis aparecem muito entrelaçados: as oposições semânticas já vêm expressas por meio de personagens, cores, legendas e organização do espaço.
Também foi desafiador lidar com a ambiguidade crítica da imagem, que ironiza tanto o autoritarismo do Estado quanto a reação popular. Procuramos manter uma análise equilibrada, sem interpretações simplistas, o que exigiu bastante reflexão.
No fim, esse esforço nos fez perceber o quanto a semiótica discursiva é potente para interpretar criticamente textos visuais complexos.

Olá, professora! Muito obrigado pela mensagem e pelo espaço de diálogo.
Para mim e para a Luíza, o maior desafio foi aplicar, na prática, os três níveis do percurso gerativo do sentido — principalmente distinguir claramente o que pertencia ao nível fundamental, narrativo e discursivo. Na charge, esses níveis aparecem muito entrelaçados: as oposições semânticas já vêm expressas por meio de personagens, cores, legendas e organização do espaço.
Também foi desafiador lidar com a ambiguidade crítica da imagem, que ironiza tanto o autoritarismo do Estado quanto a reação popular. Procuramos manter uma análise equilibrada, sem interpretações simplistas, o que exigiu bastante reflexão.
No fim, esse esforço nos fez perceber o quanto a semiótica discursiva é potente para interpretar criticamente textos visuais complexos.

Olá, professora! Muito obrigado pela mensagem.

O principal desafio foi separar, na prática, os três níveis da análise semiótica, já que na charge tudo aparece de forma muito integrada. Também foi difícil lidar com a crítica ambígua da imagem, que ironiza tanto o Estado quanto o povo. Ainda assim, o exercício foi muito rico e mostrou como a semiótica ajuda a ler imagens de forma mais crítica.

Olá, pessoal! Boa noite! O texto chama atenção ao interpretar uma charge histórica como forma de crítica social. Por meio da semiótica, mostra como a imagem expõe tensões entre governo e povo na Revolta da Vacina. Mesmo com tom irônico, a charge transmite mensagens políticas profundas, revelando como imagens podem expressar conflitos sociais e ideológicos. A análise me fez refletir sobre o poder das representações visuais na compreensão de fatos históricos.