Ansioso para as próximas reflexões.

Acompanhando as discussões...

Abraços,

Jennifer.

Olá! Muito obrigada pelo incentivo e também fico super feliz de contribuir com as discussões. Um abraço!

Olá, obrigada pela excelente contribuição! Jennifer, tendo em vista o fato de a literatura realmente nos permitir a reflexão sobre questões sociais, acredito que em relação à violência não seja diferente. Em uma sociedade em que as pessoas têm questionado cada vez menos e banalizado situações que não deveriam ser banalizadas, é possível que a literatura seja utilizada para que a violência contra a mulher seja observada e problematizada. Na sala de aula, por exemplo, é importante utilizar diversos recursos literários, a fim de fazer com que os alunos reflitam sobre a recorrência de atitudes violentas contra a mulher (poema, música, biografia; inserção da mulher nos movimentos literários, etc).

Adorei ter participado das discussões circunscritas a este artigo. Parabéns à autora!

Espero que todos tenham tido um ótimo evento!

Abraços,

Jennifer.

Rian, muito obrigada pelas considerações. Não sei o que houve, acredito que tenha sido algum problema na formatação mesmo. Te agradeço!

Olá, Jaqueline. Obrigada pela questão, achei muito pertinente. Não sei se diria "passo a passo" exatamente, mas o que pude perceber, até mesmo para fazer a análise deste artigo, foi que procurei identificar os traços de violência com base nos elementos linguísticos que a autora usou na crônica, isto é, as palavras que ela utilizou, formas de escrever e de se relacionar à mulher. Desse modo, fiz algumas perguntas: "Como a mulher está representada nesta parte da crônica?"; "A que período histórico esses estereótipos se referem?"; "Essas questões ainda permanecem atualmente? Se sim, em que contextos são mais recorrentes?". Espero ter respondido um pouquinho da sua questão. Um abraço!

Ótimas colocações, Ederson! Obrigada por suas contribuições!

Vamos aguardar o posicionamento da autora.

Abraços,

Jennifer.

Boa tarde, Ederson. Te agradeço pelas ótimas colocações! Inicialmente, acredito que a partir do tema de misoginia e do machismo é possível perceber o conceito de alteridade nas relações entre as mulheres, da importância de uma apoiar a outra, o que considero um dos fatores mais importantes no combate à violência contra a mulher. Quando olhamos a nossa sociedade, é muito possível perceber, infelizmente, a competição feminina. Sendo assim, quanto mais buscamos desenvolver a alteridade, mais é possível combatermos, juntas, a violência embasada no discurso amoroso.
A questão dois me fez pensar bastante e, até mesmo, ter dúvidas. De todo modo, acredito que o empoderamento esteja na maior parte das mulheres, mesmo que em condições de aprisionamento, já que, provavelmente, estar aprisionada causaria desconforto. Penso que o empoderamento não deixa de existir quando a mulher está submissa, mas que outros fatores, como a dependência emocional e financeira, possam se sobressair em determinados momentos.
A expressão "discurso amoroso", mais destacada no meu artigo, relaciona-se ao que essas culturas entendem por amor, principalmente, quando se tem em mente o discurso religioso. A ideia de que o amor é paciente, submisso e tudo suporta é utilizada, muitas vezes, para justificar a violência contra a mulher, tendo em vista que vai mais ao encontro do desamor e do discurso de ódio.
Por fim, acredito que o discurso amoroso para uma relação de reconhecimento e direito possa ser possível numa cultura de pouca alfabetização científica, já que as informações podem chegar de outras maneiras, não somente através de artigos, dissertações, teses, etc. A base de conhecimento das pessoas, com base nas experiências de vida, contato social, diálogo, pode dar esse acesso a elas. Um abraço!

Concordo, muito interessante!

Olá, Karoline. Muito obrigada! Então, em uma das minhas disciplinas de mestrado, eu tive acesso a um outro texto da Laura Medioli e passei a olhar os outros de autoria dela, pois se inserem no meu âmbito de pesquisa (análise do discurso misógino e machista). O texto analisado no artigo foi escolhido, porque busquei analisar discursos mais sutis que, indiretamente, são violentos à mulher. Um abraço!

Concordo com você!

Olá, Larissa. Muito obrigada pela colocação, também considero o tema muito importante de ser analisado, visto que é algo muito recorrente na sociedade. Um abraço!

Ei, Pâmela. Então, em uma das minhas disciplinas de mestrado, eu tive acesso a um outro texto da Laura Medioli e passei a olhar os outros de autoria dela, pois se inserem no meu âmbito de pesquisa (análise do discurso misógino e machista). O texto analisado no artigo foi escolhido, porque busquei analisar discursos mais sutis que, indiretamente, são violentos à mulher. Um abraço!

Muito boa questão, Pâmela!

Abraços,

Jennifer.

Ei, Marjorie. Muito obrigada pela sua colocação! Sou formada em Letras-Português, pelo Instituto Federal do Espírito Santo. Atualmente, faço mestrado pela UFMG, em Estudos Linguísticos, na área da Análise do Discurso, analisando o discurso misógino e machista em letras de músicas sertanejas. Desse modo, tenho utilizado a Análise do Discurso francesa e as projeções da enunciação no enunciado (Semiótica). Um abraço!

Te agradeço muito pelo elogio! Nossa, com certeza, porque é um tema super amplo e que dá para relacionar bastante.

Eu que agradeço!

Obrigada pelo comentário. Sim, infelizmente ainda há muito o que desconstruir.