Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Comissão Organizadora -
Número de respostas: 18

Título:

Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG

Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia, Tomás de Faria Balbino
Resumo:

O trabalho apresenta parte da contribuição dos programas do Governo Federal, como o Reuni e a Universidade Aberta do Brasil, no processo de expansão do ensino superior no Brasil nas últimas décadas, em especial, na modalidade de Ensino a Distância (EaD). Por meio da apresentação de dados fornecidos pelo Ministério da Educação (MEC, 2014) e informações documentadas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, 2016), exporemos o aumento quantitativo da oferta de vagas e cursos pela UFMG nos últimos anos.

   
Anexos:

Slides (Clique aqui)

Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas

Campo de pesquisa ou Curso:

Educação
Instituição: UFMG - MG
Palavras-Chave:
Mesa (1): Danielle Fullan
Mesa (2): Fabiolla Falconi Vieira
Mesa (3): Neila Rodrigues Santos

LEIA Artigo Completo em PDF:  Documento PDF Mathias Jordan-Pedro Elias- Samuel Maia-Tomás Balbino.pdf
Versão revisada: Documento PDF Vieira, Matos, Maia, Balbino.pdf


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Danielle Fullan -

Mathias, Jordan, Pedro, Samuel e Tomás, parabéns pelo trabalho! Os slides também ficaram muito bons!

A expansão do ensino superior ocorreu durante as gestões Lula e Dilma. Em 2016, após o impeachment foi aprovada a PEC 95 que limita gastos públicos com a educação nos próximos 20 anos. Temos também um futuro governo favorável, entre outras medidas, à cobrança de mensalidade nas universidades públicas. 

Gostaria de saber a opinião de vocês sobre o assunto. Vocês acreditam que essa expansão vivida aqui na UFMG está ameaçada?


Um ótimo evento a todos!



Em resposta à Danielle Fullan

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Pedro Henrique Elias Matos -

Boa tarde Danielle,

Obrigado pela pergunta. Esse é um tema complexo.Não quero entrar na questão do juízo de valor das propostas. Mas apenas fazer, diante do contexto atual, uma interpretação do possível cenário relativo à expansão do ensino superior no Brasil.

O novo presidente eleito, Jair Bolsonaro, não deixou claro em seu plano de governo o que irá fazer na questão da continuação da expansão do ensino superior seguindo o modelo adotado nos governos do Lula e da Dilma. É um fato que o Brasil atualmente gasta mais com o ensino superior do que com o ensino básico. Sem entrar na questão de ser certo ou errado, o que o novo presidente defende é que isso seja invertido. Para tanto, ele deixa bem claro em seu plano de governo que dará ênfase à educação infantil, básica e técnica.

Especificamente sobre o ensino superior, o programa do novo governo fala em parcerias de universidades com a iniciativa privada para desenvolvimento de novos produtos visando aumentar a produtividade no país. Diz, ainda, que universidades devem estimular e ensinar o empreendedorismo.

Nesse sentido, fazendo uma interpretação pessoal, acredito que a forma de expansão do ensino superior adotado no governo do Lula e da Dilma não será continuado. Se de fato a expansão continuar, ela está sinalizada no plano de governo do novo presidente que ocorrerá seguindo uma outra lógica do que a adotada no governo do Lula e da Dilma.

Em resposta à Pedro Henrique Elias Matos

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Danielle Fullan -

Então, vamos aguardar então esse plano de governo ser posto em prática para saber suas consequências. E ,claro, torcer para que não haja prejuízos aos avanços conquistados até agora.

Em resposta à Danielle Fullan

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Tomás Balbino -

Olá, Daniella

Uma discussão que caiba nesse cenário também está relacionada com a qualidade do ensino superior brasileiro. A projeção que se tem no futuro governo é de que os investimentos na área diminua e que consequentemente leve a uma queda da qualidade. Temos instituições de ensino e pesquisa que sofrem grandes ameaças com a futura gestão, visto que, a própria educação superior foi transferida para o MCTIC, sob comando de um "ex-astronauta". 

Além disso, outro tema tratado nas propostas do futuro governo se relaciona com a questão do ensino a distância. O que apresentamos aqui foi um análise desse ensino para o nível superior, visto que, no momento em que um indivíduo entra na população economicamente ativa, seu tempo gasto com o estudo tende a diminuir, sendo o EaD uma alternativa a isso. É visto a possibilidade de em 2019 o Brasil ter um ensino a distância a partir do nível fundamental. A gravidade disso ficaria para uma outra conversa. 

Desse modo, acredito sim que enfretaremos obstáculos no avanço da educação brasileira, não só no superior mas em todos outros níveis. Não foi apresentado nenhuma proposta concreta a não ser um discurso falacioso de "acabar com kit gay e doutrinação marxista nas escolas", algo ridículo, que desvia a atenção do povo às reais necessidades da educação. Enfim, essa discussão é longa e caberia em uma outra ocasião. Mas, de fato, a educação pública brasileira está sim ameaçada.

Em resposta à Danielle Fullan

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Samuel Maia -

Danielle, obrigado por seu comentário e questão.

É importante esclarecer o seguinte: Ao tratarmos da mudança do acesso do ensino superior no Brasil, optamos por restringir nossa exposição à dimensão quantativa da questão. Não realizamos uma análise de variáveis como a qualidade do ensino ofertado e qual a sua natureza jurídica e política (aqui me refiro a questões como: devemos preferir a expansão de vagas em instituições públicas ou privadas? No caso de vagas em instituições privadas, como essas instituições devem ser reguladas?). Consideramos que esse tipo de análise exigia um conhecimento e tempo de pesquisa que não possuímos.

Mas, obviamente, consideramos esse tipo de análise qualitativa essencial, inclusive em sua dimensão propriamente política (por exemplo, acerca de qual deva o lugar do ensino superior na ordem de prioridades do orçamento e gestão do governo federal). Eu possuo minhas posições políticas particulares (a maioria das quais me colocam em oposição ao governo eleito), algumas conclusões e algumas dúvidas sobre a questão. Entretanto, considero que exposições quantitativas têm a seguinte vantagem diante das discussões qualitativas: a construção de consensos, ou pelo menos de um terreno comum de debate e de ação institucional pode ser maior com esse tipo de dado do que com aqueles que  envolvem valores políticos e morais. É evidente que a discussão propriamente política é inevitável, e evitá-la é simplesmente delegar a quem queira discuti-la a oportunidade de decidir por nós mesmos.

De quaquer forma, é curioso que a proposta do governo eleito de cobrança de mensalidades nas universidades públicas pode ser entendida como um aprofundamento de uma tendência observada nos governos brasileiros desde a década de 1990. Nos governos FHC e Lula, o espaço dado à iniciativa privada na concessão de vagas em ensino superior cresceu, juntamente com a expansão de vagas em instituições federais. Mas o ritmo de expansão privado superou o do público (conferir Aguiar, 2016). Eventual cobrança de mensalidades nas federais, ainda que num regime de cobrança restrito, condicionado à renda dos estudantes, poderia ser um aprofundamento, e não uma mudança de rumo, desse processo de diminuição do público no ensino superior.

É importante reconhecer, contudo, que apesar da expansão das vagas no governo Lula e Dilma ter se dado muito no âmbito privado, a busca por esse processo envolver principalmente a população de baixa renda foi inegável. Em 2005, por exemplo, "86% da população na faixa etária 18-24 anos enquadra[va]-se nos nívels de renda de menos de três salários mínimos, público-alvo do [programa] ProUni" (Aguiar, 2016). Não nos esqueçamos da política de cotas sociais e raciais que, ao serem adotadas em paralelo com a expansão das vagas, contribuiu para um aumento no percentual de jovens de baixa renda e negros no contigente de graduandos nas universidades.

Finalmente, no âmbito político da questão, parece que as restrições orçamentárias das federais vão demorar a desaparecer. Pessoalmente, porém, também me preocupa o clima hostil de parte da população e da classe política com a universidade e aquilo que ela representa. Fica difícil garantir nossa parcela no orçamento se aquilo que fazemos é mal visto social e politicamente.

Referências:

Aguiar, V., "Um balanços das políticas do governo Lula para a educação superior: continudade e ruptura", in: Rev. Social. Polit. vol. 24 no 57 Curitiba, 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782016000100113#fn4>;. Acesso: 28 nov. 2018.

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Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Fabiolla Falconi Vieira -

Mathias, Pedro, Samuel e Tomás,

Gostei bastante do trabalho desenvolvido por vocês, tanto o escrito (que ficou muito bem estruturado), quanto os slides (que ficaram muito bons).

É muito interessante fazer esse levantamento acerca da expansão das universidades no Brasil durante este século XXI, não há como negar o crescimento dos investimentos e expansão do ensino em vários cantos do país e a história da UAB é muito bacana porque comprova que é possível ter universidade a distância com bastante qualidade!

Esperamos que esses avanços educacionais se estendam para a Educação Básica presencial e que não retrocedam em nenhum nível de ensino nos próximos governos que viram, pois deveriam ser tomados como política de Estado!

Parabéns!


Em resposta à Fabiolla Falconi Vieira

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Samuel Maia -
Obrigado pelo elogio e comentário, Fabiolla.

A respeito de seu comentário, recomendo que leia minha resposta acima a um comentário da Danielle onde reflito um pouco sobre as perspectivas para as universidades federais no futuro e aquilo que toda essa discussão envolve de político.

A EaD é simplesmente uma realidade. Tanto por seus méritos, quanto por seu caráter de baixo custo em comparação com a educação presencial, sua expansão no ensino superior é uma tendência que certamente não será revertida, mas aprofundada.

Seu potencialmente democratizante é inegável. Mas não podemos fugir de algumas questões qualitativas sobre ela, tais como: qual o espaço que deve ser dado a EaD de acordo com as diferentes áreas atividades e conhecimentos? Na medicina e nas ciências da saúde, por exemplo, existe muita oposição à expansão da EaD a partir de argumentos como a "natureza essencialmente presencial dessas atividades", e a importância do "contato humano" na formação desses profissionais. Ainda que parte dessa oposição seja motivada por preocupações como a reserva de mercado dos profissionais formados pela educação presencial, a questão é legítima.

Aliás, sobre esse aspecto, recentemente tive contato com um estudo que comparou o desempenho de estudantes de farmácia da UFRGS na modalidade presencial com os de modalidade à distância. O desempenho dos estudantes na modalidade à distância superaram os na modalidade presencial. As autores sugerem que essa diferença pode ser explicada pela exigência de participação constante na modalidade à distância. Ainda que esse seja um resultado sem abrangência estatística suficiente para generalizarmos suas conclusões, eu o considero um exemplo do tipo de trabalho que acho bastante relevante sobre a EaD e sua comparação com a modalidade presencial. O artigo é referido abaixo e pode ser acessado gratuitamente (em inglês):

Gossenheimer, A. N., Bem, T., Carneiro, M. L., & de Castro, M. S. (2017). "Impact of distance education on academic performance in a pharmaceutical care course". PloS one12(4), e0175117. doi:10.1371/journal.pone.0175117. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5383158/>;. Acesso em: 27 nov. 2018.



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Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Jonas Veloso Santos -

Caro Mathias, em nome de quem cumprimento os demais autores. Muito interessante o artigo, principalmente no tocante a evolução da oferta de vagas na UAB e sua relação como desenvolvimento da EaD. Fui aluno da UAB em uma especialização lato sensu e sou entusiasta da educação à distância. Vivenciei muitos dos benefícios que a UAB proporciona com essa expansão e universalização da educação superior, especialmente nos níveis de pós-graduação. Gostaria da opinião de vocês a respeito da abrangência das especializações stricto sensu na modalidade EaD ou até mesmo semi-presencial que ainda se mostram muito tímidas no Brasil. Parabéns pelo trabalho.

Att.:

Jonas Veloso Santos

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Alexsandro Luiz dos Reis -

Parabéns pelo trabalho. Acho que as reflexões tanto no trabalho quanto nas discussões nos convergiram para um ponto em minha opinião. Acredito que este processo de inserção na universidade passará por problemas, em que não teremos tanta abundância de recursos como em governos anteriores (e olha que já teremos uma prova disso no atual governo).

Em resposta à Alexsandro Luiz dos Reis

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Samuel Maia -

Obrigado, Alexsandro. Eu só não entendi uma coisa. Você escreveu:

"Acho que as reflexões tanto no trabalho quanto nas discussões nos convergiram para um ponto em minha opinião." 

Para qual ponto as discussões e o trabalho convergem exatamente?

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Natalina Aparecida Gomes da Silva -

Boa tarde!

Excelente trabalho! Parabéns aos autores por trazerem um tema tão importante que é o acesso à universidade pública através da expansão da rede.

Os slides ficaram ótimos e explanam muito bem o trabalho de vocês.

Em resposta à Natalina Aparecida Gomes da Silva

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Fernanda Oliveira -

Olá, pessoal!

Gostaria de parabenizar pelo excelente trabalho! Gostaria de salientar que através das políticas de acesso a educação e ampliação de vagas, muitos alunos que antes não teriam acesso a uma universidade como a UFMG, passaram a ter. Dessa forma, gostaria de deixar uma sugestão de futura pesquisa: analisar qual público teve mais acesso a essas vagas. Pelo que percebo, a política de cotas tem ajudado bastante a fazer com que pessoas com menos condições econômicas tenham mais acesso aos estudos. Creio que seria interessante saber se elas impactam, de fato, na UFMG. Bom, é só uma sugestão mesmo e confesso que uma curiosidade.

Gostei bastante de ler um trabalho com tantos dados e que nos deixa tão bem informados.


Fernanda

Em resposta à Fernanda Oliveira

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Samuel Maia -

Fernanda, obrigado pelos elogios!

Sem dúvidas o tema de pesquisa qud você sugeriu é interessantíssimo e muito importante. Eu, particularmente, tendo a concordar com você que, provavelmente, a ampliação de vagas dos últimos anos foi acompanhada de inclusão de grupos sociais tradicionalmente excluídos das universidades. As políticas de cotas que você mencionou contribuíram para esse processo, e não foi uma mera coincidência que sua adoção tenha sido concomitante à expansão de vagas. (Essas são minhas impressões, que carecem de contato com estudos sérios.)


A Andifes realiza periodicamente uma pesquisa sobre o perfil socioeconômico dos estudantes das instituições federais. Neste ano foi divulgado a última pesquisa (infelizmente não consegui o arquivo para enviar por aqui, mas vale a pena procurar). E pelo que parece, os resultados indicaram mudança considerável, num sentido de inclusão, do perfil racial e social das IFs. 


Em resposta à Samuel Maia

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Fernanda Oliveira -

Ei, Samuel!

Muito obrigada pela informação. Vou procurar, com certeza!

Espero que essa ampliação cresça a cada dia e que dê oportunidade a todos!


Fernanda

Em resposta à Natalina Aparecida Gomes da Silva

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Samuel Maia -

Obrigado pelos comentários, Nathalia!

Ficamos felizes com suas palavras. sorriso


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Marina de Nascimento -

Olá, autores! Olá, pessoal!

Queria dar parabéns pelo trabalho, pois o tema é interessante e importante. Além disso, como já apontado, os slides ficaram muito bacanas. 

Compartilho a minha experiência particular e dizer que em relação aos outros espaços nos quais estive, a UFMG é, com certeza um modelo de excelência na EaD e, provavelmente, isso tem relação com os aspectos levantados. Eu já cursei uma disciplina inteira virtualmente e aprendi muito, tanto pelo conteúdo, quanto pelo próprio letramento digital e isso é enriquecedor como estudante e professora em exercício.

Ressalto ainda que "a vista do meu ponto", acredito que o que faz a diferença é o objetivo de, verdadeiramente, construir ensino/aprendizagem, também através do EaD, mas quando o interesse sobre essa veia fortíssima da nossa educação aparece como uma solução para economizar dinheiro com aqueles que já são suficientemente privados de muitas coisas, parece-me extremamente lamentável para essas pessoas e também para tantos pesquisadores e professores que têm feito dessa possibilidade algo maravilhoso. 

Abraços!


Em resposta à Comissão Organizadora

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Marco Antônio Peixoto -

Parabéns aos autores pelo trabalho desenvolvido. A pesquisa nos mostra o crescimento e a importância da EAD na UFMG e no Brasil. Obrigado pela contribuição. 

Em resposta à Comissão Organizadora

Re: Expansão do Ensino Superior no Brasil: resultados do Reuni e da EaD na UFMG - Autores: Mathias Jordan Mota Amaral Vieira, Pedro Henrique Elias Matos, Samuel S. de Azevedo Maia e Tomás de Faria Balbino

por Maxsoel Barbosa Siqueira -

Ótimo trabalho... além de ser a maior, é a melhor de Minas... UFMG.  <3