Pessoal, a discussão proposta no trabalho deste grupo é extremamente produtiva e reflete algo tão necessário no ensino dessa classe de palavras, porque trabalhar com verbos sempre foi um desafio para alunos e professores, mas não devia ser assim! Assim como exposto na pesquisa, penso que levar o aluno a perceber a constituição dos verbos de forma contextualizada, com textos que fazem parte de seu cotidiano, certamente, motiva os educandos. E que bacana esse trabalho publicitário apresentado no artigo! Há muito para provocar nossos alunos com esse enunciado!

Prezados autores,

Gostaria de dar as boas-vindas a você e a todos os que participarão conosco das discussões propostas neste fórum. Estamos muito felizes com a sua participação de todos no UEADSL 2018.2.

A pesquisa de vocês trata de um assunto muito pertinente e interessante, haja vista que o ensino de classes gramaticais é um ponto de importantes discussões para os professores. A aprendizagem contextualizada, como vocês apontam, geram, dentre outras coisas a motivação dos aprendizes, especialmente porque dão às tarefas um sentido, uma visão própria da língua em uso. Uma questão que me veio à cabeça foi a escolha dos livros analisados... como ela foi realizada? Que critérios aplicaram na escolha do material pesquisado?

Parabéns pelo trabalho!

Abraços,

Priscilla Tulipa

O artigo sobre o ensino dos verbos trás uma analise interessante sobre o ensino da classe gramatical do verbo dentro das salas de aula, uma vez que os moldes de estudos elaborados e explanados por muitos professores ainda continuam sendo arraigados a uma visão um tanto arcaica.

Em contrapartida, observa-se uma preocupação e diretriz do PCNs com a língua em uso pelos alunos, uma vez que esses compõem uma comunidade social e de fala, isto é, são componentes de interação e influência de um meio social.

Sendo assim, a ministração do estudos dos verbos deveria ser uma conjuntura do programa curricular oriunda da norma culta como também a concatenação do conhecimento de mundo dos alunos, a fim de promover uma absorção do texto (escrito e/ou oral) e, por conseguinte, da sua analise crítica, ou seja, o estudante estaria se apropriando da língua nos âmbitos morfológico, sintático, semântico e, principalmente, discursivo.

Corroborando assim, para a promoção de uma educação crítica e dinâmica da língua, em especial dos verbos, tendo em vista a alegoria mencionada na série “Merlí” sobre a “mosca de Sócrates”, uma vez que os discentes serão estimulados a interpretar os contextos da aludida classe de palavras..

O trabalho traz um novo olhar a cerca do ensino dos verbos, que para muitos é um grande “terror”. É muito importante que os professores estejam a todo momento refletindo e repensando as suas práticas pedagógicas, para pode assim despertar o interesse do aluno pelas classes gramaticais, através da inovação de suas metodologias.

Cada vez mais observamos a necessidade de que buscar formas de ensinar gramática, e como bem pontuado no artigo, é importante não deixar de fora na equação do ensino de língua, o aluno e toda sua trajetória, história e variação linguística. E principalmente, como destacado e particularmente achei muito interessante, fazer com que o aluno participe do processo de construção, pois no final ele é o maior beneficiado.

O trabalho desenvolvido pelo grupo, trás como proposta uma prática de ensino alinhada com os preceitos trazidos pelos PCN's e sua importância se dá principalmente em razão de um temor, bastante comum entre os alunos quando o assunto é o aprendizado dos verbos.

Com base nas percepções sobre a temática, trazidas por autores de grande renome, como por exemplo, a professora e pesquisadora Maria Irandé Costa Morais Antunes, é possível compreender que isso ocorre, sobretudo em razão de uma prática de ensino distanciada da realidade dos educandos.

A língua é um elemento vivo e dinâmico, e como tal vai se modificando e se transformando enquanto transita pelo cotidiano de nossas vidas e isso é algo que em nossa visão deveria ser bem mais aproveitado em sala de aula, trazendo para o ambiente escolar toda vivacidade da língua, que se mostra por meio das diversas situações comunicativas presentes em nosso dia a dia.

Muito boa a análise no que se refere as metodologias utilizadas nos livros quando o assunto é verbo. É bem comum encontrar em livros didáticos conteúdos repetitivos, poucos claros e que não colaboram para que o aluno compreenda a matéria, o que acaba por ser algo que eles temem e julgam nunca aprender. É necessário que haja reflexões como essa para que se possa pensar em maneiras mais dinâmicas e eficientes que façam com que os estudantes se interessem em aprender o conteúdo de verbos e que desmistifiquem essa ideia de que é algo extremamente difícil ou impossível de aprender. 

O tema sobre verbo, é muito importante e complexo. Os autores, orientam os leitores desse artigo, a fazerem uma reflexão sobre a didática do docente, quando ensina a classe verbal em sala de aula. O docente prender a atenção do aluno através de uma abordagem reflexiva, para que o aluno obtêm uma aprendizagem eficaz através da gama de conteúdos aplicados em sala de aula. 

Conforme trabalhado durante o curso e muito bem reforçado no artigo de vocês, há certa imposição da norma-padrão no ensino, sem que se considere, na maioria das vezes, as particularidades dos estudantes. Os verbos são realmente muito complexos para serem trabalhados, pois requer muitos recursos para que se possa atrair o aluno, como levantado no artigo: há uma necessidade de ir além dos livros didáticos, buscando práticas pedagógicas inovadoras para se ensinar. Concordo plenamente com o fato de se unir o ensino ao contexto dos próprios estudantes, levantando-se os diversos aspectos que se contradizem, mostrando aos alunos que os verbos são extremamente importantes à língua, já que nos comunicamos através deles o tempo inteiro, mas que isso seja feito de uma forma acessível a eles e possível, assim como proposto no artigo, em que se deve cada vez mais buscar meios inovadores. Parabéns ao grupo!

Pesquisa muito interessante! 

Acredito que o exemplo escolhido para apresentar o tema seja muito rico em possibilidades para trabalhar a classe de palavras verbo. Chamo atenção para a abordagem a partir da possibilidade de substantivar os verbos com o uso de artigos, como no caso de "o viver" e "o cantar". Creio que partindo de pontos problemáticos seja mais fácil para que o aluno desenvolva um raciocínio mais completo acerca do conteúdo.

Ótimo trabalho, referente a parte didática quando diz que o professor  precisa refletir sobre suas formas de ensinar e, consequentemente, optar por novas práticas pedagógicas, caso contrario,o processo de ensino aprendizagem será ineficaz.

O artigo também aborda as dificuldade e desafios enfrentados pelos alunos no processo de compreensão da língua  em sala de aula, por variados motivos como o uso da gramática normativa associada a uma didática que, muitas vezes, não é suficiente para que o aluno compreenda o conteúdo, resultando na não-assimilação por parte do educando, prejudicando assim todo o processo de ensino-aprendizagem. 

Embora a língua em uso e a gramática representem a Língua Portuguesa, precisamos destacar que ambas se distanciam, pois a primeira por ser viva  sempre se modifica com o passar dos tempos.

Em relação ao ensino dos verbos, na maioria das escolas não é diferente, geralmente os educadores baseiam-se nos livros didáticos que  foram desenvolvidos com base nas gramáticas normativas, com textos e exercícios pouco contextualizados e fora da realidade do aluno.

O ensino dessa classe gramatical sempre nos causa arrepios. O artigo de vocês nos instiga a repensar o nosso fazer docente. Creio que a adoção do modelo "decoreba" para o ensino dos verbos nas escolas tem sido adotado visando mostrar o máximo de conteúdo ao alunado, entretanto, o enfado torna-se mais companheira deles do que as terminologias da normativa padrão. 

O verbo é um tema muito complexo de ser trabalhado em sala, como muito bem dito no artigo de vocês, a gramática pode ser compreendida como um conjunto de regras, e essas regras normalmente são diferentes das que os alunos estão acostumado a usar, que é o uso de uma linguagem mais informal, sem fazer a concordância principalmente, como por exemplo: " os homem compro", é normal encontramos esse tipo de ocorrência, principalmente no ensino fundamental, os debates em sala e a roda de conversa são alguns métodos para conscientizar e ensinar ao aluno que existe o momento informal em que ele poderá falar como desejar, mas também devemos mostrar para o aluno a importância de entender as regras que a gramática determina e que devem ser seguidas em contextos mais formais e textos acadêmicos.

Parabenizo ao grupo por apresentar um artigo tão claro e que traz pontos tão relevantes!

Quando falamos em "verbos", normalmente, os alunos se mostram até meio traumatizados. Isto é resultado de métodos pouco estimulantes e que inibem o gosto pelo estudo dessa classe de palavras que é tão importante. O verbo, talvez seja, a classe de palavras que mais sofreu, é sofre!, com os modelos arcaicos de ensino, que fazem o aluno repetir à exaustão, sem contudo, desenvolver sua criticidade e visão sobre sua aplicabilidade.

Novamente, destaco a clareza e a sensibilidades dos autores. O que é perceptível no decorrer da leitura do texto. 

Olá pessoal!

Achei o trabalho de vocês interessante. Normalmente os verbos não são muito querido pelos alunos e até mesmo professores, por serem considerados muito difícil, complexo.Provavelmente o que acaba perpetuando isso é a forma em que os livros didáticos abordam sobre essa classe de palavras. E vocês trazem no artigo que os livros normalmente apresentam contradições ou mesmo ausência de clareza, e isso é ruim para o aluno e até mesmo para aqueles professores que se baseiam apenas nos livros didáticos para darem aulas.Com isso, o grupo analisa também a postura dos professores em aplicar a matéria. Deixando bem claro que esse profissional deve analisar sua pratica e sempre buscar trazer algo inovador para que possa aguçar o interesse do aluno. E ressaltando que gostei muito de vocês terem escrito que o professor não deve desconsiderar a gramatica internalizada do estudante.

Parabéns ao grupo pela pesquisa que aponta esta abordagem de modo em que através do método tradicional o ensino da gramática ou seja é de importância  para os professores também a aprendizagem contextualizada que facilitará o conhecimento do aluno