Olá, autoras e autor!
Fantástico o trabalho de vocês! Parabéns pelo tema! O título em si já é muito chamativo! Eu adorei!
Gostei muito do ponto levantado em relação ao perfil do apostador e o quando ele tende a apostar. As apostas, pelo artigo de vocês, tende a ocorrer quando a situação econômica piora no país, o que se pode pensar que o poder de compra do consumidor diminui, a renda provavelmente não sofre alteração, e as dívidas se acumulam.
É muito interessante pensar a relação das apostas em jogos de azar com a economia brasileira: quanto mais apostas tem, pior é o indicativo da economia.
Nutrir essa esperança de 1 em 50 milhões é quase que nutrir a esperança de viajar para a Lua no próximo foguete que sair da Terra: por mais que seja uma experiência e tanto, deve-se colocar os pés no chão sobre a real possibilidade do evento ocorrer.
O grande perigo dos jogos de azar, no meu ponto de vista, é que muitos estudos indicam que as pessoas tendem a ficar viciadas, jogando até mesmo o dinheiro do troco da feira da semana, por exemplo.
Ter um perfil tão bem delimitado dos apostadores é também outro argumento de por que grande parte dos jogadores da loteria, em geral, perdem tudo depois que ganham o prêmio.
É como se o poder subisse a cabeça e não tivessem noção de que o dinheiro é limitado, principalmente quando essas pessoas tinham em geral de 1 a 5 salários mínimos de renda por mês, como vocês bem apontaram, e acabam vendo 6 dígitos ou mais nas suas contas bancárias após ganhar o prêmio.
Nesse sentido, penso que aulas de estatística e de educação financeira são muito importantes a fim de se evitar o vício em jogos de azar e de se criar investidores com consciência de que a riqueza não vem das apostas, mas que pode sim vir do bom planejamento e investimentos financeiros mesmo sem ganhar muito por mês.
Mais uma vez, parabéns pelo tema!
Grande abraço!
Nathalia O. Costa