Bate papo com a Marjorie Machado.

Bate papo com a Marjorie Machado.

por Fábio dos Santos Coradini -
Número de respostas: 41

Sejam todos bem-vindos ao UEADSL 2021-1.

Agradecemos  a todos pela presença e desejamos um excelente evento. 

Na sessão de abertura teremos a nossa ilustre convidada Marjorie Machado, contando a todos a sua experiência profissional e todos os percalços atravessados neste momento de pandemia. Aproveitem a nossa convidada e criem e cocriem uma linda ambiência formativa, baseada nas experiências vivenciadas e no cotidiano. 

Comissão Organizadora do UEADSL. 

 

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Gleuze Pereira Marinho Moura -

Um relato inspirador e extremamente importante para a sociedade e de um modo especial a nós mulheres.  Infelizmente dentre tantas as mazelas que a Covid-19 trouxe ou assentuou está a questão da violência doméstica, de gênero e o desamparo aos cuidados emocionais. Parabéns pelo excelente trabalho a ti, estagiários, estagiárias e aos que se beneficiaram dessas experiências.

Em resposta à Gleuze Pereira Marinho Moura

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Ederson Cordeiro -

Excelente proposta. Precisamos mobilizar novas práticas de acolhimento e combate a tudo aquilo que nos desumaniza neste tempo desafiador.

Educação com ciência viva. Parabéns.

Em resposta à Ederson Cordeiro

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Marjorie Machado -

Bom dia, Edson.

Obrigada pela participação no UEADSL, e pela parabenização.

Abraços

Em resposta à Gleuze Pereira Marinho Moura

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Marjorie Machado -

Bom dia, Gleuze. Que maravilha contar com tua participação no UEADSL. Obrigada pelo comentário e a parabenização. Foi preciso nos reinventarmos, e segue sendo, para que sigamos escutando os sofrimentos e instrumentalizando a comunidade para que as estatísticas da violência contra a mulher possam diminuir.

Abraços

Em resposta à Gleuze Pereira Marinho Moura

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Adriana Oliveira Costa -

Muito bom o relato, o assunto e  interessantíssimo e importante, parabéns pela escolha! 

Meu primeiro evento estou amando!

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Silvane Gomes -

Marjorie,

Parabéns por relatar assunto de tanta importância para as mulheres! Falar de abuso, de toxidades, de crenças limitantes que acompanham o feminino desde sempre, é de extrema relevância em todo lugar, porque em todo lugar temos a presença da mulher e, na maioria das vezes: sujugada, oprimida, cerceada, emudecida, culpada, amendrontada ou ignorada. E, como a pandemia fez com outros temas sociais, fez também com a questão da violência doméstica... Infelizmente! 

Parabéns pelo relevante trabalho, e por compartilhá-lo para que outros possam se benficiar com estas experiências.

Um abraço,

Em resposta à Silvane Gomes

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Marjorie Machado -

Silvane, querida. Grata. 

É precioso compartilhar as experiências. Que sigamos inspirando.

Grande abraço

Em resposta à Marjorie Machado

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Silvane Gomes -

Marjorie!

Precisamos seguir! Precisamos ser voz e dar voz!

 

Abraço, 

silvane

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Larissa Cesário Braga da Silva -

Excelentes as iniciativas psicoterapêuticas desenvolvidas, muita criatividade e tecnologia envolvidas, mesmo em tempos tão caóticos! A realidade das violências domésticas fundadas em questões de gênero (sim, violências no plural, pois em muito excedem a violência física) tem se agravado, expressivamente, no contexto das medidas de distanciamento social causadas pela pandemia de COVID-19.

De modo combativo, vários projetos têm surgido, a exemplo dos narrados em vídeo. Vale citar a força-tarefa pró-mulher, intitulada “Justiceiras”, capitaneada pela Promotora de Justiça do Estado de São Paulo Gabriela Manssur, fundadora do Instituto Justiça de Saia, em parceria com a advogada Anne Wilians, fundadora do Instituto Nelson Wilians e João Santos, fundador do Bem Querer Mulher. A iniciativa em questão propõe orientação jurídica, psicológica, socioassistencial, médica, rede de apoio e acolhimento, de forma gratuita e on-line, para mulheres em situação de violência.


Em resposta à Larissa Cesário Braga da Silva

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Marjorie Machado -

Obrigada pela tua participação, Larissa.

Hoje temos toda uma rede de atendimento as mulheres. Rede que conta com a Delegacia Especializada da Mulher, Patrulha Maria da Penha, Conselho de Direito das Mulheres, Casa de Passagem, Ministério Público, a Coordenadoria da Mulher e a sociedade de um modo geral que participam com inúmeros projetos. Todos tiveram que se atualizar e fazer uso das ferramentas tecnológicas para que a rede não ficasse com atuação em suspenso no período da pandemia.

Que interessante saber de mulheres protagonistas da defesa que ocupam importantes lugares de poder e fazem uso destes para impulsionar o trabalho em rede.

Abraço.

Em resposta à Larissa Cesário Braga da Silva

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Gleuze Pereira Marinho Moura -

Oi Larissa,

Gostaria de conhecer os projetos combativos por ti citados. Eles possuem páginas em redes sociais? Como encontra-los? Concordo contigo sobre a importância da assistência psicoterapêutica. Creio que o combate a esta comece por aí. 

Um abraço,

Gleuze 

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Maisa Cristina Santos -
Boa tarde colegas!

Inicio minha fala parabenizando à todos da Comissão Organizadora por mais um UEaDSL 2021.1, oportunidade que nos possibilita conhecer vários trabalhos e propostas desenvolvidos por profissionais de diversos ramos do saber.

Valorosas são as palavras da Marjorie nesse momento de pandemia, pois o agravamento da violência perpetrada contra a mulher teve um aumento muito significativo nesse período. É uma temática difícil e multifacetária, pois há várias questões transversais que se relacionam com o tema. Citemos a questão econômica, que por vezes retarda a possibilidade dessa mulher de dar um basta. Afora isso, é preciso considerar ainda a violência psicoemocional, que agora soma-se a um isolamento social conjunto com seu algoz e filhos. 
A atuação dos psicólogos nesse momento é imprescindível, por isso pergunto: como transpor as barreiras do "cárcere privado" a que essa "família" se encontra e fornecer apoio? O agir da coletividade pode ir além da denúncia?

Em resposta à Maisa Cristina Santos

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Marjorie Machado -

Olá, Maisa. Obrigada pela tua participação. Questão relevante.

Nesses casos salienta-se a ação em rede. Posso escrever aqui contribuição referente ao meu lugar de fala, da experiência que tenho nesta rede.

Procuramos sempre possibilitar formas de diálogo diretamente com a mulher. Visitas domiciliares sem agendamento, acompanhada da colega Assistente Social auxiliam. Temos a feliz opção de ofertarmos a casa de passagem para mulheres e seus filhos optarem como saída emergencial da situação de violência. A casa fica em outro município e o translado é disponibilizado pela prefeitura municipal. O endereço é mantido em sigilo e o agressor dificilmente terá acesso.

Durante  este período buscamos o contato com a família extensa da mulher que esteve em situação de violência e vamos acionando a rede para o retorno a comunidade.

É importante pensar no caso a caso. Aqui já aconteceu de fazermos contato com familiares residentes em outro município e levarmos a mulher e seus filhos até eles conforme acordado em ligação telefônica.

Não há receita. É preciso sempre escutarmos e construirmos uma alternativa de saúde e proteção para cada caso.

Abraço.

Em resposta à Marjorie Machado

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Maisa Cristina Santos -
Marjorie seu relato é muito rico, pois é comum pensarmos em uma solução pronta para todos os conflitos, quando na verdade cada caso possui a sua singularidade. 
Achei muito interessante as visitas sem aviso prévio, gostaria que isso fosse realizado em todas as cidades, é um modelo muito interessante a seguir. Como é realizada a seleção das casas que serão visitadas? Creio que denuncias anônimas nesse caso são bem vindas. 

A casa de passagem/acolhimento também é uma medida imprescindível para que várias mulheres possam sair dessa situação de violência. Achei muito interessante essa atuação no sentido de buscar pela família extensa, pois muitas vezes os familiares sequer sabem o que está acontecendo. 

Parabéns! Gostei muito de sua fala e do trabalho que desenvolvem em prol da reconstrução da vida psicoemocional dessas mulheres. Sorte daqueles que tiveram essa rede de apoio em suas vidas. Espero que outros municípios se inspirem no trabalho realizado por vocês.  
Em resposta à Maisa Cristina Santos

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Marjorie Machado -

Então, Maisa, quem realiza as visitas geralmente é a assistente social e, a seleção ocorre por diferentes vias. Por vezes, quando uma paciente não mantém o contato no dia e horário combinado para a sessão de psicoterapia, por telefone, devido as circunstâncias que esta se encontra, solicitamos a colega do serviço social que faça a visita domiciliar. Em outras vezes acontece por solicitação do Ministério Público ou, da DEAM, ou da Patrulha Maria da Penha,  ou ainda por alguma outra instituição da rede.

As denuncias geralmente são feitas no MP, disque 100 ou lá mesmo.

Me recordo de um acontecimento em que o marido de uma mulher ainda não atendida pela CMM foi até nós para se queixar da esposa pois, ela estava "louca", não fazia nada em casa, sendo que a casa era dele e, estava saindo desta moradia. Anotei o endereço, o telefone, nome da mulher e o dele e, tão logo ele se retirou, chamei a colega assistente social e pedi por uma visita ainda naquela manhã. A colega foi até a casa e encontrou uma mulher esvaziada de sua condição de sujeito psíquico que estava muito fragilizada e, tentando sair da relação abusiva a qual se encontrava. No outro dia recebi esta mesma mulher para a primeira escuta na instituição. Pudemos acolhê-la, agendamos horário para atendimento psicológico pelo telefone, foi preciso ofertarmos o aporte nutricional a ela, acessar a cozinha comunitária para proporcionar almoços a ela e o filho, inserimos-a a alguns programas de saúde da mulher e seguimos a acompanhando. Nesse período ela e o filho se contaminaram com o corona vírus, se afastaram sem comunicar nossa equipe e, em uma visita domiciliar minha colega foi informada, a distancia, que eles estavam em isolamento. Essa paciente conseguiu se afastar do marido, sentiu-se mais fortalecida.

E esse é um dos casos em que as visitas vão sendo demandadas devido as condições que a paciente vai apresentando.

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Ismael Krüger Pescke -

Prezada Marjorie, parabéns por trazer à tona esse assunto de grande necessidade. Grato por ouvir o seu relato. Agradeço por compartilhar sua vivência aqui no Congresso.


Abraços!

Em resposta à Ismael Krüger Pescke

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Marjorie Machado -

Prezado Ismael, obrigada pelas belas palavras e pela tua escuta do meu relato.

Abraços!

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Tamyres Cecilia Silva -

Olá a todos.
Querida Marjorie e colegas. Acredito que como ela disse, esse ano de 2020 que continua se arrastando trouxe desafios a todos nós e iniciativas como a sua, fazem diferença na vida das pessoas. Muitas mulheres contam somente com o apoio profissional que encontram em atendimentos e dessa forma, o esforço para não descontinuar essa prática é de extrema importância.
Em nome de todas nós: muito obrigada. Quando uma mulher é acolhida, todas nós ficamos gratas também!
Grande abraço!

Em resposta à Tamyres Cecilia Silva

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Marjorie Machado -

Olá, Tamyres.

Que lindo! Obrigada por este comentário. É preciso fortalecermos a sororidade!

Grande abraço.

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Naillê Belmonte Trindade -

Olá! Inicio primeiramente parabenizando a psicóloga Marjorie pela brilhante explanação sobre a necessária mobilização realizada durante o ano pandêmico de 2020.

Sou Naillê, acadêmica de Psicologia, a qual era orientanda da Marjorie através do estágio de práticas sociais e institucionais em Psicologia na Coordenadoria Municipal da Mulher de Santo Ângelo, tendo participado de um dos estágios falados por ela e também auxiliado na construção do e-book. 

Compartilho aqui o link de acesso para o e-book: https://pmsantoangelo.abase.com.br/site/noticias/politicas-para-as-mulheres/53903-e-book-produzido-pela-cmm-encerra-a-campanha-pelo-fim-da-violencia-contra-as-mulheres?fbclid=IwAR1av0_nh5T1MDa8m56a84MCz5Kll0KvCxKFZZuvp7Vfo_n452Su12yFrIA

E aqui compartilho o canal do Youtube da Coordenadoria Municipal da Mulher: https://www.youtube.com/channel/UCD95v56C_GTzUtFrBSsb2EQ

Ambos os links proporcionam acesso a uma parcela do trabalho realizado para reflexionarmos sobre a importância das propostas e atividades desenvolvidas por essa instituição e pelas pessoas que nela trabalham.


Em resposta à Naillê Belmonte Trindade

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Marjorie Machado -

Obrigada, Naillê!

Com meu carinho, um abraço virtual até que possamos nos encontrar, em segurança, fora do virtual.

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Ana Cristina Fricke Matte -

Marjorie

Em primeiro lugar, queria agradecer tua participação. Esse trabalho que você faz, com pandemia ou não, é muito importante, mas certamente durante a pandemia é mais ainda, pois o isolamento, infelizmente, piora situações de violência familiar preexistentes e faz surgirem outras.

Já passei por esse tipo de violência e, depois de conseguir o que muitas não conseguem, que é uma rota de fuga, durante muitos anos devido à culpa - culpa de vítima - eu tive muita vergonha de falar sobre isso.

Naquele tempo ainda não haviam secretarias como essa em que você trabalha, não havia Lei Maria da Penha, e a única vez que procurei uma delegacia da mulher fui tratada como caso sem importância, já que a pior violência que sofria era psicológica. Felizmente isso é passado para mim.

A consciência de que há racismo no Brasil é muito recente, totalmente negada até há menos de 30 anos. O machismo, que não é "privilégio" dos homens, ainda está fortemente relacionado à criação da identidade social, tem seu sentido relacionado a uma ideia de força, e a submissão da mulher é bem vista, como uma forma de feminilidade. Isso acontece de forma subliminar e é tratado como se fosse charme, algo de menor importância, mas é exatamente o que abre espaço a essa violência, em que as vítimas - mulheres e crianças - se sentem muito, mas muito sozinhas.

Não tenho dúvidas sobre a importância em capacitar as professoras que estão formando a geração futura e as auxiliares de escolas para trabalhar esse tema, pois as crianças devem aprender que podem mudar sua história e, assim, mudar também o futuro da sociedade, favorecendo a diminuição e até extinção desse problema que é de todos. Achei fantástico esse trabalho de vocês, parabéns!

Outra coisa que me chamou a atenção foi a promoção que fizeram propiciando interação entre as pacientes, não só em relação ao problema em si, no que essa interação ajuda pois permite que a pessoa se sinta menos sozinha, mas também criando espaços de troca social, em que os saberes de cada uma ganham valor e mostram que, digamos assim, existe vida além da violência doméstica.

Acordar todos os dias sabendo que tudo vai dar errado, não importa o quanto você tente fazer tudo certo, sabendo que seu bem estar de começar um novo dia vai terminar tão logo o opressor também acorde, e assim por diante, não sei se alguém que nunca passou por isso consegue chegar perto de imaginar, mas é dilacerante, vai transformando a pessoa num fiapo de gente, alguém que vai sumindo dia após dia, é muito doloroso e eu entendo que a maioria das mulheres em situação de violência não consigam achar uma rota de fuga - parece muito fácil para quem está do lado de fora, mas de forma alguma é fácil, muito pelo contrário, e sem uma ajuda psicológica, acho que fica praticamente impossível.

Por isso preciso agradecer esse trabalho e o compartilhamento dele aqui conosco, espero que inspire outros profissionais em ações tão grandiosas, não importa onde estejam, não importa se vão atingir uma ou muitas, cada vida vale muito.

Parabéns!

Ana

Em resposta à Ana Cristina Fricke Matte

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Marjorie Machado -

Ana querida, sinto muito pelo que passou. Fico feliz por ter conseguido encontrar forma de se libertar.

Eu te agradeço por me apresentar esse espaço de trocas ricas e esta equipe comunicativa e eficiente. 

Parabenizo-a pela criação deste espaço. Em tempos de miséria simbólica incentivar a escrita, o uso da palavra, a formação acadêmica, são fôlegos para investirmos no viver.

Sigamos abrindo janelas para que o colorido da vida seja contemplado por mais sujeitos.

Grande abraço.

 

Em resposta à Ana Cristina Fricke Matte

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Gleuze Pereira Marinho Moura -

Ana Cristina, sinto muito pelo que passou, porém fico feliz ,embora a dor de sua lembrança, que esteja vivendo um outro momento, bem mais leve e livre. Sua partilha e ponderações certamente ecoarão em algum lugar e será útil a alguém e para nós participantes do evento nos alerta sobre a nossa missão em combater das mais diferentes formas a violência doméstica, a violência contra mulher.

Um abraço fraterno.

Gleuze

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Fabio Antunes Brun de Campos -

Olá Marjorie e demais cursistas,

Primeiramente gostaria de parabenizar a Marjorie e sua equipe pela iniciativa de dar apoio as mulheres em tempo de pandemia. Acredito que da mesma forma como acontece em meu Estado (Mato Grosso), a violência contra a mulher tem aumentado exponencialmente em nosso país, e, cada vez mais, elas precisam ser ouvidas.

Fico feliz por ver iniciativas como essa de continuar dando atendendo as mulheres mesmo em meio às limitações e dificuldades trazidas pelo distanciamento social.

Espero que mais iniciativas como essa sejam implementadas em nossa sociedade e que possamos aprender com este período difícil, a usar as tecnológicas, como um recurso a mais para ouvir, dar suporte e valorizar as mulheres de nosso país.

Abraço à tod@s!

Em resposta à Fabio Antunes Brun de Campos

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Marjorie Machado -

Olá, Fábio.

Obrigada. 

Os dados oficiais oriundos da DEAM da nossa cidade não comprovam o aumento de registros de violência contra a mulher. Contudo, isso não revela que não existiu o aumento, apenas que os registros de ocorrência não aumentaram.

Infelizmente ainda há um temor, dentre as mulheres, de irem até a delegacia e efetuar a denúncia da situação de violação de direitos que vivenciam. Por esta razão que formulamos vídeos, os quais circularam por whats app e outras redes virtuais de comunicação, que informavam diferentes alternativas de pedido de socorro e registro das ocorrências.

Nosso país das provas diárias de que muito é preciso refletir acerca da violência contra a mulher e a normalização desta.

Abraços

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Ana Eduarda Wisniewski Jabs -


Boa Tarde!

Venho parabenizar o excelente trabalho a frente da Coordenadoria Municipal da Mulher realizado pela Marjorie, que apesar de toda a dificuldade encontrada em tempos de pandemia não mediu esforços para realizar um bom trabalho em prol das mulheres de seu município. 

Me chamo Ana Eduarda, acadêmica de psicologia orientada pela Marjorie na minha trajetória na Coordenaria Municipal da Mulher de Santo Ângelo, onde desenvolvi meu estágio curricular de praticas sociais e institucionais, e realizei de um dos estágios relatados por ela, e também auxiliei a construção do e-book. 

Mesmo durante a pandemia o trabalho desenvolvido pela coordenadoria foi de extrema importância, onde estas profissionais que lá trabalha proporcionaram outras formas de interagir com as mulheres vitimas da violência e continuar a luta contra a violência domestica e em prol da igualdade de gênero.

Compartilho aqui o link de acesso para o e-book desenvolvido: https://pmsantoangelo.abase.com.br/site/noticias/politicas-para-as-mulheres/53903-e-book-produzido-pela-cmm-encerra-a-campanha-pelo-fim-da-violencia-contra-as-mulheres?fbclid=IwAR1av0_nh5T1MDa8m56a84MCz5Kll0KvCxKFZZuvp7Vfo_n452Su12yFrIA


Em resposta à Ana Eduarda Wisniewski Jabs

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Marjorie Machado -

Obrigada, Ana! Vocês foram parceiras importantes. Muito aprendi com cada estagiária que orientei.

Abraço

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Gilmar dos Santos Sousa Miranda -

Muita alegria participar desse evento!

Em resposta à Gilmar dos Santos Sousa Miranda

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Marjorie Machado -

Alegria ver pessoas como você compartilhando desse espaço virtual edificante.

Será um prazer te encontrar em edições futuras.

Abraços virtuais

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Ana Clara Vital da Silva -

Parabéns pelo projeto, é graças a mulheres inspiradoras como você que conseguimos mudar um pouco a cada dia. É isso aí, o trabalho tem que continuar! 

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Milena Batista -

Parabéns pelo projeto, gostei bastante de participar, este foi meu primeiro evento, gostei bastante, espero participar dos próximos!!!

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Fernanda de Oliveira Carvalho -

A violência contra a mulher na sociedade brasileira é profunda e estrutural. Em todos os âmbitos, mas sobretudo em casa, onde esperamos encontrar refúgio e conforto, muitas sofrem violências diversas. 

Desde o início do isolamento social, muitas de nós já falávamos e nos preocupávamos com o que poderia vir a ser a vida de algumas mulheres que teriam de ficar isoladas com seus agressores e abusadores. 

Felizmente temos trabalhos importantes como o da Marjorie e de tantas outras mulheres que servem de ponto de apoio para aquelas que não o tem dentro de casa. 

Muito obrigada por dividir seu trabalho conosco e parabéns pela iniciativa!

Em resposta à Fernanda de Oliveira Carvalho

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Marjorie Machado -

Obrigada, Fernanda.

Nossa preocupação também se concentrou muito na questão das mulheres ficarem isoladas em casa com os agressores. 

Algumas mulheres acabaram por se afastarem dos atendimentos propostos pela Coordenadoria da Mulher. Com essas, buscamos manter as visitas da assistente social. 

Abraços

Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Gabriela Kunzendorff Bueker Drumond -
Muita gratidão por seu trabalho, Marjorie!

A defesa das mulheres no contexto da Pandemia tem sido essencial. Nos jornais vemos dia a dia o aumento dos números da inúmeras formas de violência contra as mulheres e é muito triste de assistir. Obrigada por seu relato. Traz esperança de um futuro melhor!
Em resposta à Fábio dos Santos Coradini

Re: Bate papo com a Marjorie Machado.

por Pâmella Karine Vecchi Moreira -

Fala muito interessante,

Professoras estão realmente esgotadas e muito cobradas. A realidade da mulher foi escancarada durante a pandemia. Trabalhos como os que foram relatados contribuem para expor e dar voz aos problemas e questionamentos das mulheres.