Olá Gabriela, bom dia! Primeiramente, muito obrigada pelo comentário e pelo acréscimo de informação sobre a temática, esses dados reforçam ainda mais a urgência de discurtimos criticamente esse cenário. Concordo totalemnte com você: é fundamental refletirmos sobre como o discurso publicitário legitima esse tipo de prática, muitas vezes mascarando o risco com promessas de “investimento” ou “renda extra”. Acredito também que o cenário pode até ser mais intenso quando olhamos paras as redes sociais, onde alcance quase que instântaneo e o público, muitas vezes mais jovem, é diretamente exposto a essa lógica de ostentação e falsa promessa de lucro fácil.

Olá, Professora!
Bom dia!

Agradeço pelo apoio durante a disciplina, com toda certeza foi muito proveitosa.

Em relação às dificuldades, acredito que o mais desafiador foi aplicarde maneira coesa e compreensível os conceitos da dimensão cognitiva, conseguir enteder, especialmente no que diz sobre indentificação e nomeação dos diferentes modalizadores presentes dentro do contrato de manipulação. Entender como esses elementos operam na construção do sentido da propagando exigiu bastante atenção, reflexão e cuidado, especialmente para traduzir a teoria de forma mais clara.

Muito obrigada pela pergunta e pela condução da disciplina. Um ótimo evento para você também!

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Bom dia, Pedro!
Agradeço pela pergunta, que é extremamente pertinente.

A propaganda da BetNacional mobiliza esses valores por meio de operadores semióticos que reforçam esse contrato com o público, seja pela presença de figuras públicas conhecidas ou seja pela estética publicitária que remete a legalização e a confiança.

Essas características, assim, atuam como estratégias de legitimação simbólica e até econômica, naturalizando a presença dessas apostas esportivas no dia-a-dia do consumidor, enquandrado-as como práticas dentro da legalidade, ainda mais agora que o setor está passando por esse processo de regulamentação, como você aponta.

E essa contribuição, que vemos nos patrocinios de grandes clubes e dos grandes campeonatos ("Brasileirão Bentano"), começa a fazer parte da "experiência" do torcedor. Com isso, o esporte, o futebol em destaque, deixa de ser só um espetáculo e se torna também um espaço destinado a investimento e lucros, transformado afetos e relações em produtos puramente financeiros.

Aliás, algo que me chamou atenção durante a análise e a avaliação dessas propagandas no dia-a-dia. Basta observar como eram as campanhas antes da regulamentação, com ênfase em mensagens como “invista”, “acredite”, “confie” e como, após as mudanças legais, surgem slogans como “jogue com responsabilidade” ou “é só diversão”. Isso mostra o quanto esse setor é ágil em alterar seus estilos e modos de apresentação diante das exigências do contexto, o que pode se alterar mais uma vez nesse novo cenário de regulamentação. Uma situação que merece estudos futuros.

Gostei muito da sua pergunta por ser bem densa e crítica. Espero ter conseguido atingir um nível de satisfação na resposta, ou pelo menos colaborar com a reflexão.

Olá, Cristina!
Muito obrigada pelo comentário!
Sim, essa temática é importante em várias áreas.

Escolhi essa peça publicitária por ter sido uma das primeiras que vi após o início do processo de regulamentação das apostas esportivas. Isso me chamou atenção pela rapidez com que foi criada e divulgada, já incorporando essa nova realidade legal.

Outro ponto que me motivou foi o uso de duas grandes figuras do jornalismo esportivo, o que oferece mais acredibilidade e apelo à mensagem. Além disso, por ser uma peça curta, ela trata de maineira intensa e explícita a questão da legalização. Outras casas de apostas, por exemplo, constroem essa narrativa de outra forma: buscam relacionar a história dos personagens com o ato de apostar, contar suas história e, então, fazer uma inserção sobre a questão da legalidade.

A BetNacional, nessa peça, foca exclusivamente nesse ponto, o que torna a propaganda especialmente interessante para análise. Também vale destacar que a marca tem investido em outras peças com atletas olímpicos, cantores e jogadores de futebol, mostrando uma estratégia ampla e bastante direcionada.

Agradeço pelo comentário.

Adalgimar, o seu comentário sobre a "atual e incômoda 'pandemia das bets'" realça a oportunidade e a relevância da análise da propaganda da Bet Nacional realizado pela Wanesssa. O artigo, de fato, busca investigar como o discurso publicitário "apaga questões sociais associadas ao âmbito das apostas", focando em construir um sujeito apostador associado à legalidade e responsabilidade, acredito que de maneira quase imperceptível.

Olá, Adalgimar!
Obrigada pelo comentário e pelo acréscimo de informação.

Exatamente isso: o nome da Bet e o uso de grandes figuras conhecidas pelos brasileiros carrega essa ideia de pertencimendo, de originalidade, de "ser brasileiro".
E sim, essa inserção acaba acontecendo naturalmente, contribuindo para os problemas que estamos vendo e criando um cenário de urgência.

Por esses motivos temos que continuar discutindo e falando sobre tema!

Marco Thulio sua indagação sobre quais ajustes narrativos as casas de apostas teriam que fazer se "novas regulações ou escândalos mudarem a percepção pública sobre apostas" é bastante perspicaz. O artigo explica que a propaganda constrói "contratos de manipulação e veridicção" que contribuem para a legitimação da prática do jogo legalizado. O contrato de manipulação com o público da Bet Nacional requer diferentes modalizadores: o querer-fazer (apostar em casa legalizada), o dever-fazer ("respeitando as regras") e o saber-fazer ("100% autorizada pelo governo"), visando legitimar o poder-fazer da Bet Nacional. Se a percepção pública mudar, o "contrato de confiança" que a propaganda busca estabelecer seria abalado, e poderá exigir um reposicionamento dessas empresas.

Olá, Marco!

Obrigada pelo comentário.

Gosto da sua pergunta, pois ela aprensenta algo que andei observando: as campanhas, antes da regulamentação, tinham como ênfase mensagens como “invista”, “acredite”, “confie”. Após as mudanças legais, surgem slogans como “jogue com responsabilidade” ou “é só diversão”. Isso mostra o quanto esse setor é ágil em alterar seus estilos e modos de apresentação diante das exigências do contexto, o que pode se alterar mais uma vez nesse novo cenário. Agora, quais ajustes, creio que dependerá do cenário e do público que estará consumido.

Eles terão que buscar uma nova forma de exercer o "contrato de confiança", aplicando novos ajustes.

Thaís, bom dia!

Gostei do seu comentário: vemos, mas nomeamos. É como se juntassemos os pontos.

O único “aviso” claro que essas campanhas fazem hoje em dia é aquele já conhecido: “jogue com responsabilidade”. Mas sem qualquer aprofundamento.

Afinal, o que seria essa tal responsabilidade? Jogar com menos frequência? Apostar valores menores? Estabelecer limites? Creio que essas são questões que deveriam ser detalahdas nas campanhas, especialmente considerando o público que é constantemente exposto a esse tipo de publicidade.

Obrigada pelo comentário e pela provocação!

Olá, Nilson!

Obrigada pelo comentário.

Espero que o trabalho tenha agragado em algo, pois sabemos que é uma temática muito importante e que persistira na nossa sociedade.

E é isso mesmo: não se trata apenas de criatividade. Essas campanhas são pensadas e construídas estrategicamente para alcançar seus objetivos, atrair e fidelizar cada vez mais público.

Olá, Alessandra!

Obrigada pelo comentário.

É extremamente importante falar sobre esse tema e perceper como esses eixos e mecanismos atuam na construção da peça.

Matheus, bom dia!

Sim, é muito importante perceber a influência quanto a forma como essas campanhas se inserem no nosso dia a dia, quase que de maneira natural.

Constantementes somos bombardeados por esse tipo de propagadas, que transmite essa ideia de "jogo legal" e "divertido", como você bem disse.

Agradeço o comentário!

Olá, Raphaela!

Muito obrigada!
Espero que o trabalho tenha agregado boas reflexões.

É muito importante falar sobre esse tema. Ainda mais sabendo que ele se mostra muito resistente e persistente na nossa sociedade, causando problemas sérios.

Olá Michele, bom dia!

Muito obrigada pelo seu comentário!

De fato, avaliar esses discursos ajuda esclarecer muitos pontos importantes e revela estratégias que, muita vezes, passam despercebidas pelo público.

Discutir e expor esses aspectos, na minha opinião, é fundamental para que possamos enfretar esse problema de forma consciente e crítica.

Obrigada pelos dados, Cristina!

Esse é um problema real, que vem afetando famílias, a economia e diversas outras esferas da sociedade.

A saúde pública não pode ser ignorada em hipótese alguma. Ela deve ser parte central das discussões sobre o avanço das apostas no país.

Melissa, boa tarde!
Gostei bastante do seu comentário.

Podemos avaliar a situação como se a peça estivesse buscando ocupar um espaço de sentido, complicando os possíveis caminhos para a dúvida, pois criaram um grande efeito de verdade com os recursos empregados (enunciados, personagens...), podendo dificultar.

Penso que esses espaços de contra-veridicção surgem mais na recepção, ou seja, pelo próprio público.

Sua pergunta promoveu uma grande reflexão. Muito obrigada.

Olá Kristine, bom dia!

Tenho dificuldade de responder a sua pergunta, pois creio que é uma reflexão longa e complicada de desenvolver agora.
Esse papel de conscientização, na minha percepção e talvez você concorde, já deveria estar sendo executado, lá no inicío.

Tivemos um comentário aqui no fórum sobre ludopatia, ou seja, um problema que já era conhecido e já afetava as pessoas. Nesse caso, ele já deveria ser considerado por essas marcas.

Eu tenho dificuldade de exergar esse caminho, ainda mais avaliando os constantes estimulos que essas plataformas oferecem, seja com "bônus", descontos, saque rápido e etc, sem contar que estão no ambiente digital. Ações que contribuem para o uso excessivo dessas apostas gameficadas, promovendo esses efeitos negativos. No atual cenário e <>, a divulgação explicita desses problemas pode ser abordada, seja com um avisos mais detalhados ou expondo estatísticas reais de vitória (assunto que gera outra grande discussão), por exemplo. No entanto, são elementos que irão contra o contrato criado e levantado no trabalho, concorda?
Agora, com intervenção de leis, esse cenário fica mais próximo, pois as peças terão que atingir certas exigências visando promover essa conscientização.

Acho complexo e não sei te responder, na verdade. Mas te agrdeço muito pela reflexão proporcionada e espero ter agredado em algo...talvez em mais algumas dúvidas rsrsrs

Olá, Pollyanny!

Agradeço o comentário.
E sim, é um assunto que deve ser debatido, pois é algo real e presente na nossa sociedade.

Milena, bom dia!

Obrigada pelo comentário.
Sim, a escolha dos atores atribui um grande peso na peça, seja pela credibilidade ou pela relação com o público.

Olá, Arthur!

O objetivo maior é destrinchar a peça publicitária, analisando como os sentindos são construidos e quais são as estratégias utilizadas. A proposta é revelar as intenções dos elementos selecionados, com base na teoria semiótica, revelando esses contrapontos (legal x ilegal) e conectando com as questões socias. Claro que, defido ao formato do trabalho, a análise foi curta, tendo em vista todas as esferas que poderiam ser trabalhadas, mas é um ponto de partida.

Galvão e Tino são grandes nomes do jornalismo esportivo, ou seja, atribuem credibilidade ao transmitirem a nova informação ("lista de bets aprovadas"). Além disso, são figuras conhecidas e presentes no meio popular, o que contribui para tornar o discurso ainda mais próximo do público.

Obrigada pelo comentário.

Olá, Delano!

Obrigada pelo comentário!