O singular e a falta de cronômetro no conhecer filosófico: uma análise sobre os danos do capitalismo no processo hermenêutico necessário para a Filosofia
Autoria:
- Gabriel Brandão Ulhoa Goulart
- Julia Oliveira de Jesus Batista
- Clara Pires Ribeiro
Palavras-chave:
Conhecer filosófico, estudo da filosofia, sociabilidade capitalista
Resumo
Nesse artigo visamos explicitar a complexidade do estudo à filosofia para os estudantes e como eles não devem ter um plano de estudos estipulado. É nítido que os principiantes na filosofia não devem buscar uma ordem para começar seus estudos, visto que, “a filosofia não conhece propriamente nenhum domínio cognitivo previamente estipulado, que devesse ser preparado e comunicado progressivamente” (ADORNO, Theodor Wisengrund, “Zum Studium der Philosophie”, 1997, pp.318-326.) Na filosofia não existem textos fáceis ou difíceis, dado que, um texto fácil, pode se tornar complexo para quem o não compreende à princípio, do mesmo modo que um texto considerado difícil, se torna fácil à quem já tem clareza sobre o assunto. Para o estudo da filosofia se tornar eficaz, não se deve, portanto, trazer critérios dogmáticos (crenças) aos estudos filosóficos, pois são a herança de uma filosofia histórica, o método cartesiano, que já delimita o que devemos investigar, logo, precisam estes estarem de consciência ingênua para a iniciação de um estudo filosófico.
Coordenação de Mesa
- Giovanna Tanure Ramalho