STIS 2013
4. Maio: Semiótica, dança e interfaces livres
4.1. registro maio
STIS Seminários Teóricos Interdisciplinares do Semiotec
LOG: Isabel Coimbra (UFMG) e Paulo Henrique Souto Maior (UFPB)
Registro da Conferência de 24.o de Maio de 2013:
Corpo e Sentido: o movimento da dança encarnado a Semiótica Francesa em cena
conferencista: Isabel Coimbra
Interfaces Livres: Autonomia, Inclusão e Usabilidade na Web
conferencista: Paulo Henrique Souto Maior
moderador: Equipe STIS
[14:02] <Dani_Re> Boa tarde a todos
[14:03] <Dani_Re> temos o prazer de receber Paulo Henrique Souto Maior Serrano no Stis deste mês
[14:03] <Dani_Re> Paulo é: Professor do Departamento de Mídias Digitais da UFPB. Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela UFPB e mestrado no Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos pela UFMG. Tem experiência na área de Comunicação, Linguística Aplicada e Educação a Distância, com ênfase em Cibercultura, Semiótica e Letramento Digital. As principais publicações tratam dos seguintes temas: youtube, cibercultura, semi
[14:03] <Dani_Re> ótica, wikipédia e comunidades virtuais.
[14:03] <Dani_Re> ele irá nos presentear com a apresentação: "Interfaces Livres: Autonomia, Inclusão e Usabilidade na Web"
[14:03] <paulohsms> =]
[14:04] <Dani_Re> em seguida passaremos à segunda apresentação, de Isabel Coimbra e a apresentaremos, ok?
[14:04] <Beth_>
[14:04] <Dani_Re> deixamos as perguntas todas para o final a após cada apresentação?
[14:04] <Dani_Re> ou*
[14:04] <belcoimbra>
[14:05] <paulohsms> posso comecar?
[14:05] <Dani_Re> sim, você prefere que as perguntas sejam feitas após sua exposição?
[14:05] <Dani_Re> ou no final das duas?
[14:05] <paulohsms> estou com problemas para ler texto com acentos
[14:06] <Dani_Re> deve ser problemas com a codificação do seu navegador
[14:06] <paulohsms> vamos fazer parcelado mesmo.... minha dificuldade eh manter a conexao
[14:06] <Dani_Re> vou tentar nao usar acentos
[14:06] <Dani_Re> ok
[14:06] <Dani_Re> então, passo a voz a Paulo
[14:06] <Dani_Re> que tera 30 minutos para a exposicao
[14:06] <paulohsms> tenho que verificar o invalid unicode text
[14:07] <paulohsms> ok
[14:08] <paulohsms> posso comecar?
[14:08] <Dani_Re> sim, a palavra é sua, paulohsms
[14:09] <paulohsms> invalid unicode
[14:09] <paulohsms> sim?
[14:09] <Dani_Re> sim
[14:09] <paulohsms> hahaha
[14:09] <paulohsms> beleza,
[14:09] <paulohsms> pessoal.... me desculpem pela falta de acentuacao
[14:10] <paulohsms> a minha apresentacao sera sobre uma pesquisa em desenvolvimento
[14:10] <paulohsms> que esta sendo realizada na UFPB
[14:10] <paulohsms> Universidade Federal da Paraiba
[14:10] <paulohsms> e estaassociada a um projeto de extensao
[14:11] <paulohsms> o processo de comunicacao se da atraves de varios elementos
[14:12] <paulohsms> o esquema de comunicacao do roman jakobson posteriormente utilizado pelo ignacio assis silva com a introducao do ruido nos da a base para perceber a interface
[14:12] <paulohsms> ou aquilo que vai mediar a comu icacao humano - maquina como um ponto chave no processo de comu icacao
[14:13] <paulohsms> a experiencia de navegacao... a sensacao e facilidade de uso sao os pontos essenciais que vao determinar se a comu icacao foi bem feita
[14:14] <paulohsms> se o destinatario daquela mensagem compreendeu ou conseguiu entender a mensagem que estava sendo passada e responder a ela
[14:16] <paulohsms> o feedback na comunicacao mediada por computador (CMC) eh o clique ouo comando inserido corretamente
[14:16] <paulohsms> e o que vai garantir a eficiencia desse processo eh exatamente a interface
[14:16] <paulohsms> antigamente essa nao era uma preocupacao e os computadores utilizados como maquinas de computar ( por isso o nome)
[14:16] <paulohsms> eh somente com os movimentos de contra-cultura
[14:16] <paulohsms> que as pessoas comecam a se apropriar da tecnologia e populariza-la
[14:16] <paulohsms> estao lendo certinho?
[14:16] <paulohsms> as msgs estao chegando?
[14:16] <hugleo> sim
[14:17] <paulohsms> joia!
[14:17] <paulohsms> entao.... a apropriacao comeca a popularizar
[14:18] <paulohsms> e a prepcupacao chave da popularizacao, o ponto chave desse prpcesso eh a interface
[14:18] <paulohsms> ora.... as pessoas que comecaram a usar as primeiras interfaces criaram as assocoacoes mais elementares que percebemos hoje.
[14:19] <paulohsms> o nosso lixo vai para a lixeira, os arquivos se estruturam em pastas, a busca eh feita por um botao em forma de lupa
[14:19] <paulohsms> todos esses icones e elementos que compoem as interfaces sao determinantes na CMC
[14:20] <paulohsms> mas eu falei pra voces que nos falariamos de um projeto...
[14:20] <paulohsms> e essa introducao serviu para apresenta-los a nossa preocupacao
[14:21] <paulohsms> a inclusao digital eh condicionada por uma boa interface
[14:21] <paulohsms> a dificuldade que as pessoas nao-familiarizadas com a tecnologia tem deve ser amenizada por uma boa interface
[14:22] <paulohsms> e essa eh a proposta do projeto interfaces livres
[14:22] <paulohsms> o projeto esta em fincionamento desde 2012 junto ao departamento de comunicacao em midias digitais da UFPB
[14:23] <paulohsms> desenvolvemos paginas web funcionais para projetos de carater academico ou social
[14:24] <paulohsms> de modo que esses projetos tenham uma presenca na web e que os envolvidos sejam capazes de aprender as boas praticas e teorias de usabilidade na web
[14:24] <paulohsms> bem como testá-las
[14:24] <paulohsms> estao acompanhando?
[14:25] <paulohsms> ?
[14:26] <Dani_Re> sim
[14:26] <paulohsms> ?
[14:26] <paulohsms> ok
[14:27] <paulohsms> alem de desenvolver as interfaces na forma de paginas web, o projeto deve realizar treinamento para que as pessoas envolvidas tenham autonomia de publicar o conteudo que acreditam
[14:28] <paulohsms> entao incluem-se nessa tecnologia
[14:28] <paulohsms> como produtores de informacao
[14:29] <paulohsms> em paralelo a isso nós testamos esse produto
[14:29] <paulohsms> atraves de heatmaps e estudos etnograficos prpcuramos compreender as praticas de navegacao dos usuarios nessas paginas
[14:30] <paulohsms> montamos o material a partir de diretrizes basicas, as chamadas heuristicas de usabilidade ou navegacao
[14:31] <Dani_Re> paulo, vc tem mais 10 minutos
[14:32] <paulohsms> e testamos esse material para verificar se essas heuristicas(estudos sem co provacao) se repetem em nosso grupo limitado de usuarios... garantindo mais ou me os certeza a essas guias ou diretrizes
[14:32] <paulohsms> ok
[14:32] <paulohsms> estou perto do fim
[14:37] <Dani_Re> vamos aguardar o paulo voltar...
[14:38] <Dani_Re> f4bs_, é pelo irc mesmo
[14:39] <Dani_Re> sim, paulohsms, agora sim
[14:39] <Dani_Re> pode continuar, por favor
[14:39] <paulohsms> me leem?
[14:39] <paulohsms> ok
[14:39] <paulohsms> cola a ultima coisa q leu?
[14:39] <Dani_Re> <paulohsms> estou perto do fim
[14:39] <paulohsms> por favor
[14:39] <paulohsms> nossa... :/
[14:39] <paulohsms> ok
[14:40] <paulohsms> comentei q a proposta do projeto eh basicamente essa
[14:40] <paulohsms> desenvolver as interfaces livres, todas de codigo aberto e distribuidas gratuitamente
[14:40] <paulohsms> ensinar as pessoas que vao utilizadas a ter autonomia de inserir o conteudo que achar melhor
[14:41] <paulohsms> e testar essas interfaces a partir de grupos especificos em relacao a sua eficiencia e ao processo de comunicacao que se da ali
[14:41] <paulohsms> nessa ultima etapa especificamente... deveremos testar dois sistemas de gerenciamento de conteudo
[14:42] <paulohsms> wordpress e joomla para verificar qual painel de administracao eh mais simples e facil ou q melor exerce a comunicacao
[14:42] <paulohsms> essas sao as diretrizes futuras
[14:42] <paulohsms> da nossa pesquisa
[14:42] <paulohsms>
[14:43] <paulohsms> era isso que tinha pra apresentar pra voces
[14:43] <Dani_Re> obrigada, paulohsms
[14:43] <Dani_Re> então, podemos abrir a sala para algumas perguntas e passamos, em seguida, a segunda apresentacao
[14:43] <paulohsms> esse trabalho que esta sendo realizado na ufpb com estudantes do curso de comunicacao em midias digitais
[14:43] <paulohsms>
[14:43] <paulohsms> alguma pergunta pessoal? por faor me mandem sem acento?
[14:44] <Dani_Re> Paulo, voce disse que as primeiras interfaces criaram as assocoacoes mais elementares que percebemos hoje, como lixo, lupa etc. Vc acredita, então, que a evolucao das tecnologias levou a interface para um caminho oposto, de complexificacao? Dai a necessidade de projetos como o q você propoe?
[14:44] <Beth_> Obrigada, Paulo
[14:44] <Beth_> adorei
[14:44] <Beth_> Paulo você disse que com estudos etnográficos procurou compreender as práticas de navegação dos usuários nessas páginas, você poderia comentar sobre a etnografia e o seu estudo?
[14:44] <paulohsms> estou tendo dificuldades para ler texto sem unicode
[14:44] <paulohsms> nos nao temos ainda um laboratorio de experiencia do usuario
[14:44] <Dani_Re> vamos tentar retirar os acentos entao
[14:44] <belcoimbra> Muito legal o projeto Paulo, e super inclusivo
[14:45] <Madu> Também fiquei curiosa com a etnografia e sua pesquisa Paulo.
[14:45] <paulohsms> entao procuramos fazer um registro mais informal da navegacao
[14:45] <Dani_Re> Paulo, voce disse que as primeiras interfaces criaram as assocoacoes mais elementares que percebemos hoje, como lixo, lupa etc. Vc acredita, entao, que a evolucao das tecnologias levou a interface para um caminho oposto, de complexificacao? Dai a necessidade de projetos como o q voce propoe?
[14:45] <paulohsms> sem cameras apenas com o registro das impressoes e comentarios dos usuarios
[14:45] <Dani_Re> <Beth_> Paulo voce disse que com estudos etnograficos procurou compreender as praticas de navegação dos usuarios nessas paginas, voce poderia comentar sobre a etnografia e o seu estudo?
[14:46] <paulohsms> na verdade nao Dani_Re !
[14:46] <paulohsms> aumentaram-se a quantodade de informacoes e recursos mas a preocupacao se manteve
[14:47] <paulohsms> entao houve um aumento quantitativo mas sem complexifcar
[14:47] <paulohsms> tanto eh q hoje temos muito mais gente usando as tecnologias elas nao ficaram mais dificeis
[14:47] <Dani_Re> entao o trabalho eh mais de adequar a interface ao contexto e usuario?
[14:48] <paulohsms> sobre a etnografia... nos procuramos registrar o passo a passo do usuario, com software de registro de tela e um pesquisador atento a perfomances e reacoes incomuns
[14:48] <paulohsms> sim! identificar o usuariofinal e adequar a essa realidade
[14:49] <Dani_Re> mais alguma pergunta?
[14:49] <alineResende> paulohsms: você utiliza algum software para captar o usuário utilizando a interface?
[14:50] <Dani_Re> <alineResende> paulohsms: voce utiliza algum software para captar o usuario utilizando a interface?
[14:50] <alineResende> por exemplo, algum software que consiga captar a tela e o usuário ao mesmo tampo, para assim perceber as suas reações?
[14:50] <paulohsms> nao alineResende fizemos isso com uma camera, sem uma sala propria em q o sujeito fica isolado e observado
[14:51] <Dani_Re> bom, agradecemos a apresentacao do paulohsms
[14:51] <paulohsms> o que usamos na tela eh um heatmap q identifica os cliques do usuario
[14:51] <Dani_Re> temos que passar para a segunda por causa do tempo
[14:51] <paulohsms> e ai temos os dados quantitativos dos cliques
[14:51] <paulohsms> ok
[14:52] <paulohsms> obrigado dani
[14:52] <paulohsms>
[14:52] <paulohsms> valeu prssoal do stis
[14:52] <Dani_Re> obrigada mesmo, paulohsms
[14:52] <paulohsms> o/
[14:52] <Dani_Re> belo projeto!
[14:52] <belcoimbra> clap clap clap muiyto bacana a iniciativa!
[14:52] <Dani_Re> bom, então gostaria de apresentar Isabel Cristina Vieira Coimbra Diniz
[14:53] <Dani_Re> Professora da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional – EEFFTO/UFMG. Graduada em Educação Física pela UFMG, tem pós-graduação em Educação Física Escolar pela PUC-MINAS e Lazer pela EEFFTO/UFMG, mestrado em Educação Física pela UFMG e doutoranda em Estudos Linguísticos na FALE/UFMG.
[14:53] <Dani_Re> É bailarina profissional e coreógrafa desde 1982 com trabalhos no Brasil e no Exterior. É pesquisadora no Grupo de Pesquisa Transdisciplinar em Dança e Estudos Integrados em Dança; no Grupo de Pesquisa Teatro e Dança-Teatro e no Grupo de Pesquisa Semiofon: Semiose e Fonoestilística. É ainda Líder do Grupo de Pesquisa Concepções Contemporâneas em Dança.
[14:53] <Dani_Re> ela vai falar para nós diretamente de Paris - França
[14:53] <Dani_Re> é um prazer recebê-la no Stis, belcoimbra
[14:53] <belcoimbra> Boa noite a todos!
[14:54] <Dani_Re> belcoimbra apresenta hoje "Corpo e Sentido: o movimento da dança encarnado a Semiótica Francesa em cena"
[14:54] <belcoimbra> estou feliz de poder participar!
[14:54] <Dani_Re> belcoimbra, a palavra é sua!
[14:54] <belcoimbra> Ok!
[14:54] <belcoimbra> Quero parabenizar à Comissão organizadora pelo STIS pela iniciativa e pela proposta incrível que o STIS é.
[14:54] <belcoimbra> E também agradecer pelo privilegio de poder fazer parte do time de palestrantes
[14:55] <belcoimbra> Nosso objetivo aqui é discorrer sobre o corpo como um lugar semiótico e em seguida discutir sobre o sentido encarnado nesse corpo através da dança sob a perspectiva da semiótica francesa. Se corpo fala através da dança, como os sentidos se dão há ver?
[14:55] <belcoimbra> Para iniciar, importante lembrar que Greimas define a semiótica como uma “teoria da significação” que busca explicar na forma de uma construção conceitual, as condições da produção de sentido
[14:56] <belcoimbra> No cenário semiótico o corpo retorna explicito nos anos 80 com as temáticas passionais, com a estesia e a ancoragem da semiose na experiência do sensível sob a articulação da Semiótica da Ação e da Semiótica das Paixões.
[14:56] <Dani_Re> O código da apresentação em slides é: isabel-2013
[14:56] <Dani_Re> voces podem acessar os slides no canto direito da página
[14:56] <belcoimbra> Para Fontanille se há paixões em semiótica, há corpos semiotizados
[14:57] <belcoimbra> Com a incursão no universo sensível, promovido pelas ferramentas tensivas, a semiótica francesa acaba retomando na década de 1990 os princípios fenomenológicos, tendo em Merleau-Ponty sua principal referência
[14:57] <belcoimbra> Com essa retomada, o corpo (que percebe e sente) encontra um lugar significativo na investigação do sentido.
[14:57] <belcoimbra> O corpo (instância proprioceptiva) passa a ser percebido como instância produtora de sentido, considerando que é o lugar onde acontece a operação de semiose
[14:58] <belcoimbra> Nesse contexto o plano do conteúdo (de origem interoceptiva) é posto em relação com o plano da expressão (de origem exteroceptiva).
[14:58] <belcoimbra> Assim, se a interoceptividade se relaciona com as sensações (corresponde ao mundo interior, cognitivo e emocional do sujeito)
[14:58] <belcoimbra> e a exteroceptividade se relaciona às percepções (associadas ao mundo exterior pelos sentidos), cabe à proprioceptividade (corporeidade) fazer a passagem de um ao outro.
[14:58] <belcoimbra> Para a semiótica da escola francesa, o conteúdo existe potencializado até que seja manifestado pela junção com a expressão.
[14:59] <belcoimbra> Dessa junção, há a configuração da forma, que é constituída por significante e significado
[14:59] <belcoimbra> Tem-se aí uma relação sígnica que proporciona todo esse “parecer do sentido”, apreendido por meio das formas de linguagem.
[14:59] <belcoimbra> Nessa perspectiva o corpo, o movimento, o tempo e espaço são elementos de uma presença – existência semiótica.
[15:00] <belcoimbra> Para os semioticistas franceses o corpo está primeiro na sede da experiência sensível e na relação com o mundo como fenômeno
[15:00] <belcoimbra> na medida em que essa experiência pode se prolongar dentro das práticas significantes e/ou nas experiências estéticas
[15:00] <belcoimbra> O corpo é um actante que por sua vez tem um “corpo” carne e um próprio corpo.
[15:00] <belcoimbra> O corpo carne é aquilo que resiste à ação transformadora dos estados de coisas ou dela participa, mas que também
[15:01] <belcoimbra> desempenha o papel de centro de referência e é a instância enunciante como princípio de resistência/impulsão materiais
[15:01] <belcoimbra> A carne é também o lugar de núcleo sensório-motor da experiência semiótica.
[15:01] <belcoimbra> Por outro lado o próprio corpo é aquilo que se constrói na reunião dos dois planos da linguagem, no discurso em ação.
[15:02] <belcoimbra> Neste contexto as duas instâncias EU/ELE do actante pressupõe-se e definem-se reciprocamente
[15:02] <belcoimbra> o ELE é a parte de si mesmo que o EU projeta fora de si para poder se construir como actante.
[15:02] <belcoimbra> O EU é essa parte de si mesmo a que ELE se refere construindo-se
[15:02] <belcoimbra> O encarnamento dos processos semióticos acontece a partir da identificação e inventário das figuras na linguagem do corpo (texto e imagens, principalmente) e culmina na definição e tipologia das figuras
[15:03] <belcoimbra> A abordagem semiótica do corpo assume finalmente uma ambivalência recorrente que resulta em um duplo estatuto na produção de conjuntos significantes:
[15:03] <belcoimbra> O corpo como substrato da semiose (substância) e o corpo como figura semiótica (no meio de outras figuras).
[15:03] <belcoimbra> Importante observar que “substância” e “forma” são coisas distintas a forma transforma o sentido [universal] em substância [particular].
[15:04] <belcoimbra> Para a Semiótica do corpo, a forma e as transformações das figuras do corpo fornecem uma representação discursiva das operações profundas do processo semiótico.
[15:04] <belcoimbra> Possíveis leituras sensíveis (tátil, visual e olfativa) apontam para uma semiotização da Vida.
[15:04] <belcoimbra> O corpo num percurso gerativo da significação não é mais limitado ao lógico formal. Agora é fenomenológico, é operador sensível e encarna
[15:04] <belcoimbra> Fontanille em Corps et Sens (2011) reconhece duas propostas básicas:
[15:05] <belcoimbra> a primeira é reconhecer que o “actante” é um corpo e que os efeitos desse corpo sobre a semiose e sobre as instâncias do discurso é uma realidade.
[15:05] <belcoimbra> a segunda é examinar a diversidade dos modos do sensível, explorar os campos sensíveis e construir os primeiros elementos de uma sintaxe das figuras corporais do discurso.
[15:05] <belcoimbra> Para Fontanille, forma é uma espécie de intencionalidade inscrita num devir.
[15:05] <belcoimbra> Não importa que substrato material possa ser actancializado se as forças para as quais ele está submetido obedecem a duas condições.
[15:06] <belcoimbra> A Primeira é o conjunto dessas forças que se desembaraçam das forças opostas (ex: dispersivo e coesivo)
[15:06] <belcoimbra> A segunda é o tipo de oposição que aparece entre essas forças que pode ser considerado em todos os casos como moda,
[15:06] <belcoimbra> antagônico ou e ao mesmo tempo intenso (toda força) e extenso (alcance, quantidade de efeito e etc.)
[15:06] <belcoimbra> A dupla identidade do actante (MOI e SOI) vai nos permitir compreender como o “Si-mesmo” (acumulação de memória) de um devir se desobstrui progressivamente de um “Eu” de referência (carne animada pelo sensório-motor)
[15:07] <belcoimbra> ver slide 2
[15:07] <belcoimbra> O “Si-mesmo” toma forma nos traços impressos pelas tensões e pressões na carne do Eu; e na sequência, o “Si-mesmo” (corpo-próprio) será,
[15:07] <belcoimbra> entre outros aspectos a memória do “Eu” (carne) e a somatória das marcas que ela conserva a autonomia e identidade do actante, está adquirida
[15:07] <belcoimbra> sobre o fundo das tensões e pressões exercidas sobre a carne, graças á memória das marcas acumuladas, que engajam um devir irreversível.
[15:08] <belcoimbra> Para Fontanille tanto na sintaxe sensório-motora como na sintaxe figurativa a interação entre o sistema material e as energias é um acontecimento em que o esquema imaginário
[15:08] <belcoimbra> de toda experiência sensorial é marcado no discurso por Figuras de vida como, por exemplo, degustação, luz, odor e etc.
[15:08] <belcoimbra> Para a sintaxe figurativa existe uma iconização que aponta para “a” semelhança existente em certos signos, entre sua forma e seu referente.
[15:09] <belcoimbra> A iconicidade pode ser definida pela equivalência entre dois tipos de relação: de um lado, a relação entre uma figura sonora natural e a interação entre matéria e energia que a produz;
[15:09] <belcoimbra> de outro, a relação entre uma figura sonora linguística e por exemplo a sensação motora bucal que corresponde a sua articulação
[15:09] <belcoimbra> A correspondência entre interior e exterior que funda a iconicidade pode ser descrita como: A está para B assim como X está para Y,
[15:10] <belcoimbra> sendo que A e X representam figuras sensoriais quaisquer enquanto B e Y representam esquemas de interação matéria/energia, dos quais B é interno e Y é externo.
[15:11] <belcoimbra> A esquematização narrativa tradicional supõe um actante perfeitamente senhor de seu corpo,
[15:11] <belcoimbra> um corpo dócil, domesticado que não faz senão o que está programado, que não é nada mais que um lugar de efetuação pragmática dos atos calculáveis a partir de um programa narrativo.
[15:11] <belcoimbra> Mas Fontanille nos alerta que nenhum ator humano, por exemplo, pode ser assim programado
[15:12] <belcoimbra> Pelo contrário, a arte e a dramatização envolvem e exigem um corpo imperfeito e desconformado.
[15:12] <belcoimbra> Na produção do ato e na esquematização narrativa o EU (carne) é a instância de referência, identidade suscetível de modificação,
[15:13] <belcoimbra> sede da sensório-motricidade, sistema material em que a inércia (por remanência ou por saturação) se manifesta.
[15:13] <belcoimbra> Por outro lado o SI-mesmo (corpo próprio) se divide-se em Si-Mesmo-idem que corresponde à identidade dos papéis, cujo modo de produção depende da repetição; e
[15:13] <Dani_Re> belcoimbra, vc tem mais 10 min
[15:13] <belcoimbra> em Si-Mesmo-ipse (Mim-mesmo) que corresponde à identidade das atitudes, cujo modo de construção depende da acumulação progressiva de objetivos. No slide 4 leia-se si-identidade
[15:13] <belcoimbra> Aqui temos uma dificuldade de tradução do francês para o português, mas a idéia é essa distribuição da identidade do corporal do actante
[15:14] <belcoimbra> Então, se considerarmos que toda identidade actante se constrói no ato e que todo ato emerge da animação sensório-motriz do actante,
[15:14] <belcoimbra> o modelo de ato repousa sobre a interação entre a carne e o corpo-próprio, entre o EU e o SI-mesmo.
[15:14] <belcoimbra> O ato resulta, portanto da correlação (convergente e divergente) entre as pressões exercidas sobre o EU/carne (do tipo sensório-motor) e as pressões exercidas sobre o corpo próprio
[15:15] <belcoimbra> Nessa perspectiva os termos do esquema são distribuídos em posições relativas, em torno de um "ponto triplo" Moi-cher (Eu-Carne), Soi-idem (Si-mesmo) e Soi-ipse (Mim-mesmo). ver slide 5 SLIDE 5
[15:15] <belcoimbra> O slide 6 é para esclarecer melhor o que Fontanille quer dizer com Moi e Soi, compreendendo que eles são inseparáveis porque fazem parte de uma unioca entidade : o corpo actante.
[15:15] <belcoimbra> Dando prosseguimento nessa discussão sobre o corpo do actante podemos dizer que a configuração do sentido da/na dança se manifesta em um corpo perceptivo imperfeito e desconformado,
[15:15] <belcoimbra> mediador entre a exteroceptividade e a interoceptividade e também é o “analisador das atmosferas tímicas” convertendo-as em figuras semióticas equivalentes no âmbito corporal
[15:16] <belcoimbra> Para Fontanille em Corps set Sens (Corpo e Sentido) o encarnamento acontece quando a figura semiótica do “envelope corporal” se impõe.
[15:16] <belcoimbra> O envelope corporal é dotado de propriedades das quais decorrem as funções, os percursos e os papeis para esses percursos.
[15:16] <belcoimbra> O envelope corporal é uma verdadeira interface semiótica. De um lado contém o plano do conteúdo e de outro lado o plano da expressão
[15:16] <belcoimbra> O envelope corporal é o operador da reunião dos planos e para que seja o protótipo de todas as interfaces semióticas, é necessário reconhecer nele especificamente a capacidade de debreagem enunciativa
[15:17] <belcoimbra> Como uma aplicação mais “simples” das idéias apresentadas até aqui, vejamos uma fotografia da bailarina russa Natalia Makarova (1940) na obra “Lago dos Cisnes” do coreógrafo francês Marius Petipa. Ver foto no slide 1
[15:17] <belcoimbra> Na imagem retida de um momento de dança, a dinâmica das forças de oposições produz linhas sinuosas longas e afiladas (equilíbrio e desequilíbrio).
[15:17] <belcoimbra> Para um resumo rapido
[15:18] <belcoimbra> Cada figura de corpo, corresponde a uma figura de movimento. Aqui o envelope corporal carrega as deformações e as diversas formas da debreagem que engendram os envelopes significantes e as superfícies de inscrição.
[15:18] <belcoimbra> O corpo-deitico é a posição de referência, é aquele que permite perceber e apreciar a movimento relativo de um corpo em relação a outros corpos.
[15:18] <belcoimbra> Lado a lado, o plano do conteúdo e o plano da expressão nos revelam um envelope corporal opera a reunião dos planos , ver slide 8
[15:18] <belcoimbra> Na produção da dança na esquematização narrativa o EU(carne)-bailarina(personagem) é a instância de referência, identidade suscetível de modificação,
[15:19] <belcoimbra> sede da sensório-motricidade, sistema material em que a inércia (por remanência ou por saturação) se manifesta.
[15:19] <belcoimbra> A identidade do actante é construída no ato-dança (o CISNE) e o modelo desse ato repousa sobre a interação entre a carne e o corpo-próprio, entre o EU e o SI-mesmo (interprete e personagem
[15:19] <belcoimbra> O ato resulta, portanto da correlação (convergente e divergente) entre as pressões exercidas sobre o EU/carne (as técnicas corporais sistematizadas do balé) e as pressões exercidas sobre o corpo próprio.
[15:19] <belcoimbra> Nesse sentido temos o resultado de uma dupla determinação de um dado equilíbrio e também desequilíbrio entre os dois tipos de pressão.
[15:19] <belcoimbra> Nesse “jogo” as relações entre o plano de conteúdo e o plano de expressão vão encarnando no percurso gerativo, os sentidos da dança.
[15:20] <belcoimbra> Para o actante-Cisne a “visada” repousa no projeto vida-morte e/ou no natural-sobrenatural.
[15:20] <belcoimbra> Para instigar ainda mais sobre a temática de uma semiotica da dança convido a todos a assistir Thought of You – que é um desenho animado de dança… de Ryan Woodward , Coreografia de Kori Wakamatsu; Música World Spins Madly On da Banda Weepies
[15:21] <belcoimbra>
[15:21] <belcoimbra> sao 3 mnutos para finalizar..
[15:24] <belcoimbra> Não vamos fazer agora uma análise semiótica desta “dança”. Usei o vídeo mais para instigar e botar lenha na fogueira rsrsrsss deu para assistir?
[15:25] <belcoimbra> Afinal o que distingue a dança do corpo sensível? Imagens captadas pelo corpo através da dança não são simples extensões uma da outra, são o “encarnamento” do sentido
[15:25] <Dani_Re> lindo mesmo
[15:25] <belcoimbra> que se dá a ver materializado no movimento e que só se diferenciam pela maneira de “captura” e, talvez, por um modo individual de sentir e perceber a realidade circunscrita.
[15:25] <belcoimbra> A Dança e o conteúdo (com história ou não) supõe-se ser a própria dança quando, na verdade, a dança é própria história
[15:25] <belcoimbra> Para quem se interessar o Making of de Thought of You
[15:26] <belcoimbra> O corpo-carne (Eu-carne) é aquele das mudanças de consciência e de densidade. É a percepção de tais transformações de densidades, de dilatações ou de contrações das noções íntimas.
[15:26] <belcoimbra> Fontanille em Corps et Sens (2011) resumidamente propõe uma tipologia dos movimentos corporais decorrentes da tipologia das figuras do corpo.
[15:26] <Dani_Re> muito legal, belcoimbra
[15:26] <Dani_Re> podemos abrir para perguntas?
[15:27] <adelmaa> Parabéns, Bel! Belíssima apresentação: didática, clara e coerente. Vídeo fantástico!
[15:27] <belcoimbra> sim!
[15:27] <adelmaa> Clap clap clpa clap clpa clpa !!!!
[15:27] <belcoimbra> Obrigada!!!!
[15:27] <Beth_> Parabéns, Isabel!
[15:27] <Madu> clap clap clap belíssima
[15:27] <Beth_> um show!
[15:27] <belcoimbra>
[15:27] <Dani_Re> queria sugerir um texto, se vc ja nao leu, é o "Interaction risquées" de Landowski, pq quando ele fala em interações ajustadas ele cita um exemplo de "dança dos corpos"
[15:28] <belcoimbra> uau!! v tem o texto? manda para mim!!
[15:28] <Dani_Re> eu tenho ele xerocado, mas acho q por aí vc pode encontrar facilmente
[15:29] <Madu> Também quero Dani
[15:29] <belcoimbra> essa saõ minha ultimas reflexões em meu trabalho do doutorado..
[15:29] <Dani_Re> se quiser ter o livro mesmo
[15:29] <Beth_> a tese já tá pronta bel?
[15:29] <belcoimbra> ainda não!!!!! estou trabalhando nas teorias da semiotica e por isso estou investifgando o ue elas dizem sobre corpo
[15:30] <adelmaa> Estou deixando as FERAS da Semiótica dialogando!!!
[15:30] <belcoimbra> por causa da dança, né?
[15:30] <Dani_Re> sim, ele também opõe programação a ajustamento
[15:31] <belcoimbra> meu desafio agora é fazer as análises da dança por isso esses estudo sobre a semiuiotica e o corpo estao me ajudando muito!
[15:31] <Dani_Re> acho interessante citar no seu texto, mesmo q vc não trabalhe com a teoria dele
[15:31] <belcoimbra> rsrssss,,
[15:31] <Dani_Re> ;)
[15:32] <Dani_Re> mais alguma pergunta para a belcoimbra ?
[15:32] <belcoimbra> mas tudo ajuda a pensar... semioticamente...
[15:32] <Dani_Re> com certeza!
[15:32] <Paris> Parabéns pelo excelente trabalho Bel!
[15:33] <belcoimbra> aionda falta muito chão...
[15:33] <adelmaa> Bel, por favor, contem-nos de forma mais resumida sobre o projeto de dança que você desneoovlve ai?
[15:33] <belcoimbra> mas estou caminhando.. principalmente agora que consegui fechar
[15:33] <belcoimbra> o dança na mochila
[15:33] <adelmaa> Sim...
[15:33] <adelmaa> Registre aqui...
[15:34] <belcoimbra> entao, baeada nas analises que fiz sobre Le Sacre du Pritemps de Pina
[15:34] <belcoimbra> Bausch
[15:34] <adelmaa> Coloque seus contatos...
[15:34] <belcoimbra> Propus o projeto de doutorado sanduiche aqui m Paris
[15:34] <adelmaa> para que as pessoa sexplorem seu universo.
[15:34] <belcoimbra> O Dança na Mochila
[15:35] <belcoimbra> o que é isso
[15:35] <belcoimbra> eu
[15:36] <belcoimbra> uso o icone do vermelho atraves de um tecido tb vermelho que ando dentro da minha mochila
[15:36] <belcoimbra> La Sacre du parimtemps fala sobre o sacrifio
[15:36] <belcoimbra> entaoa trabalho os termos contraios vida vs morte
[15:37] <belcoimbra> termos contrarios
[15:37] <belcoimbra> em Le Sacre o sacrifio é realizado em um palco coberto de terra que simboliza a propria terra que a comunidade habita
[15:38] <belcoimbra> assim eu ando pela cidade onde habito, e onde eu sinto os estimulo, eu tiro o tecido da mochiila e danço
[15:39] <belcoimbra> seja em metro, ruas, praça, locais publicos, monumentos
[15:39] <belcoimbra> neve rsrsrs
[15:39] <belcoimbra> tem sido incrivel a experiencia porque eu me descobri dentro do projeto
[15:39] <Beth_> que legal!
[15:40] <alineResende> muito bom!!
[15:40] <adelmaa> Você tem videos que as pessoas possam explorar depois, não tem? mande para o stis os links que nós colocaremos na pagina, ok!
[15:40] <Beth_> vc tem vídeos?
[15:40] <Prinz> Que maravilha!
[15:40] <adelmaa> Seu blog...deixe aqui tudo registrado, Bel!!!
[15:40] <belcoimbra> sim montei um blog dancanamochila.wordpress.com
[15:40] <adelmaa> Perfeito!!!!
[15:41] <belcoimbra> a coisa virou uma bola de neve rsrsrssss
[15:41] <Dani_Re> eu tive o privilégio de ver e até registrar algumas danças da Bel em Paris, posso dizer q foi muito especial mesmo!
[15:41] <belcoimbra> estou ate organizando uma instalação com foto e video numa galeria em Paris.. no dia 20
[15:41] <belcoimbra> de junho
[15:42] <belcoimbra> voile Dansant
[15:42] <adelmaa> Fantástico!!!!
[15:42] <belcoimbra> états d'esprit
[15:42] <Madu> uhu!!!!
[15:42] <belcoimbra> estou muito feliz pq esta sendo maior e melhor do que eu esperava..
[15:43] <Beth_>
[15:43] <belcoimbra> o nome da expoesição ja um dos resultados de minha analise: o tecido que dança
[15:43] <adelmaa> E que seja sempre assim, sempre... é porque você semeia serenidade Bel!!!
[15:43] <adelmaa> voc~e plnta, semeia serenidade então colherá sempre reconhecimento.
[15:43] <Beth_> Parabéns pelo lindo trabalho!
[15:43] <Madu> Parabéns Bel, brilhante.
[15:44] <belcoimbra> agora o desafio é constriur uma analise semiotica sistematizada e que seja mais do que uma anlise de um trabalho
[15:44] <Paris> Parabéns!!!
[15:44] <Madu> Honradíssima de conhecer um pouco do seu trabalho
[15:44] <belcoimbra> mais uma contribuição para alargar os tentáculos rsrssss da semiotica visual e que sabe tensiva
[15:45] <belcoimbra> estou me lançando,, vamos ver no que vai darr..]
[15:46] <Paris> É um privilégio ter acesso a um trabalho como esse!
[15:46] <Dani_Re> belcoimbra, muito obrigada mesmo!
[15:46] <belcoimbra> entrem no blog e palpitem!!!! inclusive é dado para uma anlise futura
[15:46] <adelmaa> É verdade . ver e ter certeza que ele e também reconhecido além-mar.
[15:47] <belcoimbra> dancanamochilawordpress.com
[15:47] <Beth_> Obrigada, Bel!
[15:47] <belcoimbra> eu que agradeço o privilegio de compartilhar!!
[15:47] <adelmaa> Depois nos disponibilizem os links dos videos para divulgarmos aqui também,ok!!!!
[15:48] <Beth_> Pessoal, próximo STIS em JUNHO dia 21.
[15:48] <Beth_> Com o prof. Julio Paz (Argentina) e Teresinha Kawasaki (FaE/UFMG)
[15:48] <adelmaa> Anotem aí!!!!
[15:48] <belcoimbra> no blog tem os links, e é legal pq eu contextualizo os lugares e meus sentiemntos
[15:49] <Beth_> achei lindo, Bel!
[15:49] <Beth_> as fotos tb.
[15:49] <belcoimbra> que bom!!!!
[15:49] <Beth_> Obrigada Dani!
[15:49] <Beth_> e obrigada a toda a equipe STIS!
[15:49] <belcoimbra> Obrigada a todos e estou com muita saudades de vocès
[15:50] <Beth_> nós tb
[15:50] <adelmaa> O STIS gradece asparticpações especiais da profa Isabe Coimbra e doprof Paulo Serrano. A participação especialíssima de Dani_ Re é incalculavel!
[15:51] <adelmaa> Obrigada a todos do grupo STIS e aos nossos ilustres participantes.
[15:51] <Dani_Re> obrigada a todos!
[15:51] <Dani_Re> ;)
[15:51] <belcoimbra>
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