7. Setembro: Interação, Segunda Língua, Leitura, Tecnologia

cartaz STIS setembro 2013

STIS - Seminários Teóricos Interdisciplinares do SEMIOTEC

Vera Menezes e Ana Elisa Novais

Conferência dupla STIS SETEMBRO 2013

Dia 27 de setembro das 14 às 15:30, na Sala de Conferências do STIS

Interação e aquisição de segunda língua: uma perspectiva ecológica (Profª Drª Vera Lucia Menezes de Oliveira e Paiva - UFMG)

Resumo: Pretendo discutir o papel da interação na aquisição de segunda língua em uma perspectiva ecológica. Definirei o conceito, descreverei seus tipos, recorrrei a trabalhos que demonstram que a interação é um instinto humano e, em seguida, refletirei sobre a interação na sala de aula em uma perspectiva ecológica. Ninguém tem dúvida de que a interação é essencial para a aquisição, mas, ao optar pela perspectiva ecológica, pretendo demonstrar que há tipos de interação que podem trazer empecilhos à aquisição. Para tanto, utilizarei a interação entre plantas em um bioma como metáfora para compreender a interação humana na sala de aula. Exemplificarei cada tipo com excertos de narrativas de aprendizagem coletadas por mim e por colaboradores do projeto Amfale (Aprendendo com memórias de aprendizes e falantes de línguas estrangeiras). Esse projeto possui um banco de dados com centenas de narrativas de aprendizes brasileiros, japoneses, chineses e finlandeses que podem ser lidas em ).

 

Remidiação e recursividade na leitura:marcas do digital no impresso (Profª Ms Ana Elisa Novaes - IFMG-OP)

Resumo: Os sistemas de mídias (Burke) operam em uma lógica definida por Bolter e Grusin (2000) como remidiação, ou o processo de processo de adaptação, reorganização, acomodação, que ocorre entre as mais diferentes mídias, da fala à escrita, do impresso ao digital. Segundo os autores, um meio antigo não pode ser totalmente substituído. O que existe são formas diferentes de remidiação, de adaptação, que podem ser mais ou menos reconhecidas pelos usuários. Na perspectiva da leitura como um sistema adaptativo complexo (COSCARELLI, NOVAIS, 2010 ), proponho, em consonância com o conceito de remidiação, analisar algumas peças publicitárias e remixes digitais. Esses textos, por se apropriarem de marcas típicas das interfaces digitais (botões, janelas, barras de rolagem, ícones, etc.), demandam dos leitores - do ponto de vista cognitivo - processos recursivos, auto-organizadores, não-lineares e adaptativos (PAIVA, NASCIMENTO, 2009; LARSEN-FREEMAN, 2008).