STIS 2016
8. Novembro: Mídias e Leitura
STIS - Seminários Teóricos Interdisciplinares do SEMIOTEC
Andrea Bonequini e Andressa Cristina Santos
Conferência dupla STIS NOVEMBRO 2016
Dia 18 de novembro das 14 às 16 horas, na Sala de Conferências do STIS
O USO DAS MÍDIAS E A COLABORATIVIDADE COMO PROPULSORES AO ENSINO DA LEITURA E ESCRITA
(Prof. Esp. Andrea Bonequini - E. E. Nazle Jabur)
Resumo: Este artigo relata uma intervenção pedagógica realizada com alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental II – da escola E. E. Nazle Jabur, em Passos/MG no ano de 2015. Os objetivos foram: incentivar a escrita; instigar a colaboratividade entre alunos regulares e especiais; despertar a capacidade criativa dos alunos para textos literários e não literários; instigar a autoria de livro e a elaboração de um jornal escolar pelos educandos. Conforme já defendido por diversos autores, a produção de recontos e a organização de materiais impressos pelos alunos, utilizando várias mídias tecnológicas, são poderosos e eficientes instrumentos gatilhos no despertar para a leitura e para a escrita. Esta implementação foi estruturada em etapas para aguçar a curiosidade dos alunos e motivá-los a acompanhar sua evolução, a fim de que percebessem como se daria o uso das mídias tecnológicas durante todo o processo. A pesquisa-ação foi a modalidade metodológica de pesquisa escolhida por trazer ambos, professores e alunos, para o protagonismo da ação desenvolvida dentro e fora de sala de aula. Cereja e Magalhães (2007), Koch e Travaglia (1993), dentre outros fundamentaram esse trabalho. Os resultados mostraram que as produções textuais colaborativas dos alunos, a publicação destes textos em jornal, o trabalho visando à inclusão de um aluno com necessidades especiais e a produção literária poética, associados ao uso das mídias foram ações instigadoras e motivadoras para o aprendizado dos educandos. Implementações pedagógicas desta natureza impulsionam o universo da leitura e escrita coesa e coerente dos alunos, além da formação pessoal e da conscientização do papel do outro nas produções, na vida escolar e na comunidade.
LO USO DAS MÍDIAS COMO INSTRUMENTO GATILHO PARA O DESPERTAR DA LEITURA E DA ESCRITA DOS ALUNOS E O PROTAGONISMO DOS PAIS.
(Prof. Esp. Andressa Cristina Santos - E. E. Nazle Jabur)
Resumo: O presente trabalho relata uma implementação pedagógica realizada na Escola Estadual Nazle Jabur usando mídias (computador/editor de texto, celular, Rádio Comunitária, CD, material impresso) para a construção de recontos coletivos realizados nos anos de 2015 e 2016, com alunos da fase de alfabetização. O objetivo deste trabalho era analisar se as mídias tecnológicas podem contribuir para o desenvolvimento da leitura e escrita dos educandos. Entendemos que, para a formação de pessoas letradas, é preciso o contato com diversos gêneros textuais, portanto esperávamos que a produção coletiva de um reconto e a organização de um livro utilizando as várias TICs agissem como fatores motivadores no despertar para a leitura e a escrita dos educandos. Instigar os alunos a criar uma produção escrita (reconto) usando o editor de texto (professora como escriba) motivou as crianças a criarem ilustrações de parte do reconto, a elaborar um livro com as produções escritas e ilustrações realizadas pelas crianças, e oportunizou o protagonismo dos pais. Para fechar este trabalho que envolveu crianças, escola, família e comunidade realizamos uma sessão de autógrafos dos educandos. Os dois projetos aqui apresentados contém o relato das mesmas etapas, diferenciando entre si, pela reflexão sobre a prática da professora e da escola, o protagonismo dos alunos e pela participação e autonomia dada a alunos e pais durante a segunda intervenção. Os objetivos das duas implementações foram plenamente alcançados, superando nossa expectativa inicial. Dentre os tantos ganhos educacionais citamos o maior engajamento dos pais nas atividades desenvolvidas na escola, a conscientização sobre seu papel no acompanhamento das atividades de para casa e o reconhecimento de seu extraordinário papel na educação dos filhos e do valor da participação na instituição escolar, a reconhecendo como sendo um espaço também seu.