A ESCRITA METAFÓRICA DE UM CORPO REAL PARA UM OUTRO VIRTUAL: olhar semiótico para a dança no espaço tecnológico em Jibaro da série Love, Death and Robots
Autoria:
- Leonardo Jardim Borges
- Nora Vaz de Mello
Modalidade:Artigo
Trilha: Linguagem e Tecnologia
Resumo:
A linguagem da dança quando inserida em novas interfaces tecnológicas potencializa no espaço cênico uma teia de imagens que tecem os sentidos dos traços da escrita metafórica no corpo dramatúrgico. Este artigo busca discutir outras configurações da dança com a animação digital que utilizam a técnica keyframe. O objetivo é mostrar como a dança e suas reverberações são um dos principais mecanismos de significação das corporeidades no espaço tecnológico, justificada pela necessidade de pensar sobre como o corpo que dança é o ponto de partida para a criação de figuras em softwares de animação. O arcabouço teórico sobre a complexidade dos fenômenos destas linguagens foi analisado pela mediação dos signos (Peirce, 2019). Pelo tema proposto, analisamos como a semiose ocorre motivada pelos recursos tecnológicos (Santaella,2020) sendo possível considerar os modos de significação das cenas.No que se refere ao surgimento do movimento, Laban (1978)contribuiu com o conceito de fruição manifestado pela movimentação visível do corpo. A metodologia teve uma abordagem qualitativa (Vergara, 2007) para entender corpo em movimento,imagem e animação refletindo sobre as possíveis associações significativas vindas de um território real para um outro virtual. A aquisição dos dados deu-se no estudo do corpo que dança, no episódio Jibaro, da série Love, Death and Robots (Netflix) criada por Alberto Mielgo. Pelos resultados alcançados concluímos que as linguagens artísticas abrem espaços para explorar as relações entre os signos e geram uma corrente de sub códigos baseados em convenções artísticas.
Palavras-chave: dança, keyframe animation, imagem, semiótica.
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Coordenação de Mesa:
- Gerviz Fernandes de Lima Damasceno