Colegas autores, parabéns pela confecção desse texto tão coerente, objetivo e profundo! Durante a leitura refleti sobre como os ideais de liberdade variam conforme as vivências de cada pensador, o que tem corroborado para minha afinidade com a compreensão de Skinner acerca do tema. Num primeiro momento, não sabemos o que de fato está agindo sobre nós para reagirmos (comportarmos) de certo modo, mas quando tomamos consciência, ou seja, identificamos os fatores que agem sobre nós, passamos a variar nossas reações para chegar a um estado mais favorável ao nosso bem-estar, seja por esquiva, reforço, punição, etc; assim nos encontramos livres por definir um novo curso para nossas reações diante do que nos controla no ambiente. Talvez Tomás de Aquino não tenha se tornado tão consciente de como sua fé enviesava suas proposições epistemológicas, mas isso, de fato, ocorria, assim como Sartre ou Aristóteles. O contexto desses filósofos moldaram suas percepções de liberdade e de mundo; Skinner propôs um contexto em que cada leitor pode refletir sobre o que molda suas percepções, de modo geral, para mudar nossa reação ao que nos molda. Parabéns!

Gostaria de parabenizar os autores pelo excelente trabalho e pela clareza na costura teórica. A análise comparativa que vocês apresentam é fundamental, pois ressalta a transição radical proposta por Skinner: a de que a liberdade não é um ideal filosófico abstrato, mas uma condição prática e alcançável.


A reflexão mais potente que o artigo me proporcionou é justamente sobre o poder contido na ideia de que a liberdade se manifesta pelo autoconhecimento das contingências que nos controlam. Essa perspectiva nos retira de uma posição de vítimas passivas do ambiente e nos oferece agência, pois, ao compreendermos o que nos molda, ganhamos a capacidade de modificar essas mesmas condições em nosso favor. É uma visão que, em vez de negar a liberdade, a torna uma ferramenta concreta. Excelente contribuição ao debate!

Olá! Gostei muito do artigo. O artigo apresenta uma análise clara e muito interessante sobre como o conceito de liberdade evoluiu, destacando a visão inovadora de Skinner. A comparação com os pensadores clássicos enriquece o debate e mostra como a ciência do comportamento oferece uma nova forma de entender a liberdade de maneira mais prática e observável. Parabéns!

Muito bom trabalho! O autoconhecimento é a forma mais pura de liberdade.

Boa noite!

Achei muito interessante como o artigo explora a evolução do conceito de liberdade, desde as perspectivas filosóficas clássicas até a redefinição proposta por Skinner. A comparação entre essas visões tão distintas enriquece muito a compreensão sobre um tema tão fundamental para o comportamento humano.

Com base nesse excelente artigo, qual é a principal diferença na concepção de liberdade entre a filosofia clássica (representada por Aristóteles, Tomás de Aquino, Descartes e Sartre) e a abordagem behaviorista de B. F. Skinner? Além disso, como o autoconhecimento é visto por Skinner como essencial para a compreensão e o alcance da liberdade?

Que artigo maravilhoso! Sem dúvida o autoconhecimento é a forma de sermos livres. Como psicóloga cognitiva e estudante também das teorias sartreana, fiquei surpresa ao me deparar com a filosofia e psicologia cognitiva em um mesmo caminho. Estudar sobre a evolução da liberdade e o que cada um contribuiu para esse importante tema enriquece sem dúvidas tanto a psicologia e a filosofia que poderiam andar muito mais lado a lado do que é atualmente, Apesar de cada filósofo romper com lógicas dominantes, penso que Skiner trouxe uma certa "prática" para o que pode ser viver em liberdade. É sem dúvida um importante artigo.

Ótimo trabalho! Uma revisão interessante sobre a liberdade em diferentes visões filosóficas!