Com certeza Anna, além de ser um espaço importante de aprendizagem, o tema do trabalho nos convida uma reflexão sobre a responsabilização sobre a atuação nas redes sociais. Vamos refletir juntos?

Muito obrigada, professora! Realmente, foi muito enriquecedor poder aplicar os conceitos da semiótica discursiva a um texto tão potente como o do @olhardeautista. A parte mais desafiadora, para mim, foi compreender como os elementos da teoria da veridicção (como ser/parecer, o contrato de verdade, e os quadros de valores) se manifestam de forma concreta no discurso.

No início, eu tinha uma tendência a interpretar o post mais pelo seu conteúdo emocional e social do que pelas estruturas enunciativas e estratégias discursivas. Foi só após revisar o papel do observador e do protagonista, e entender como o texto constrói a autenticidade como um efeito de verdade, que consegui reorganizar minha leitura.

Levar a teoria para a prática exigiu parar de olhar o post apenas como denúncia e passar a enxergá-lo como uma construção complexa de sentidos — com escolhas formais que sustentam a crítica. A disciplina me ajudou muito a fazer essa transição.

Obrigada pela oportunidade de aprender e discutir!

Sem dúvidas Letícia, é uma luta diária, onde o direito e políticas públicas devem ser debatidas e asseguradas como processos contínuos como garantia de direitos!
Grato pela contribuição

Importante reflexão Luiza. Provocações pertinentes do processo!
Grato por sua valorosa contribuição!

Obrigada pelo comentário tão atento! Acho que para as campanhas deixarem de ser performáticas, é essencial que elas partam da própria vivência autista — não apenas como “tema”, mas como enunciador. A análise semiótica pode ajudar justamente a perceber quando um discurso só parece engajado, mas na prática mantém o silenciamento. Incorporar a voz autista de forma genuína exige mudar o lugar de fala e o contrato de verdade que sustenta essas campanhas.