A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

Número de respostas: 17

A face invisível do turismo: como a desigualdade social alimenta o turismo sexual

Autores

•     Alexssandra Rodrigues Batista Silva Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

Turismo sexual; Desigualdade Social; Exploração; Padrões de consumo.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar de que forma a desigualdade
social atua como fator estruturante e facilitador do turismo sexual no Brasil. A partir
de uma análise interseccional que envolve raça, gênero, classe e território, o texto
evidencia as raízes históricas e estruturais do problema, bem como os impactos da
exploração sexual em comunidades vulneráveis. Através de uma revisão
bibliográfica, busca-se não apenas compreender a complexidade do turismo sexual
no contexto brasileiro, mas também propor alternativas para um turismo mais ético,
responsável e livre de práticas exploratórias.

PDF: leia o texto completo aqui

Coordenadores de mesa: 

  • professor Ana Matte
  • Mesa: Carla Cordeiro

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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Carla Cordeiro -
Parabéns pelo trabalho, Alexssandra! A sua análise é potente e necessária, especialmente ao evidenciar como desigualdades históricas sustentam práticas turísticas violentas e naturalizadas.
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Carla Cordeiro -
Alexssandra, gostaria de saber como você avalia o papel da mídia contemporânea na manutenção dos estereótipos que alimentam o turismo sexual no Brasil?
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Alexssandra Rodrigues Batista Silva -
Acredito que a mídia não apenas reproduz estereótipos, mas também os alimenta, ao não problematizá-los e ao ignorar seus impactos sociais e culturais.
No geral, a mídia contemporânea contribui de forma significativa para a perpetuação do estereótipo hipersexualizado da mulher brasileira e essa imagem reforça imaginários que atraem turistas em busca desse tipo de turismo.
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Ana Cristina Fricke Matte -
Alexsandra, boa tarde!
Este é o melhor momento da nossa disciplina, quando vocês podem conversar com outras pessoas sobre o trabalho que fizeram, não ficando restritos à minha avaliação.
Esse tema tão antigo é sempre um problema muito sério, é bom saber que está sendo estudado, mas de fato sem acabar ou minimizar a desigualdade social, não tem jeito. Que parte da construção desse artigo mais a animou em relação ao tema abordado?
Um ótimo evento!
Ana
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Alexssandra Rodrigues Batista Silva -
O turismo sexual já havia sido abordado em algumas disciplinas ao longo do meu curso, mas eu ainda não tinha encontrado na literatura um estudo que tratasse de forma mais aprofundada o contexto histórico dessa prática. Durante a construção deste artigo, o que mais me animou foi justamente a possibilidade de compreender como fatores estruturais, como a desigualdade social, estão enraizados nesse fenômeno e o perpetuam ao longo do tempo. Gostaria de ter aprofundado mais a análise do contexto brasileiro especificamente, mas, devido à limitação de páginas, esse recorte precisou ser mais breve.
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Fernanda Portela Bastos Linhares -
Como mulher, esse artigo me tocou de forma especial. É triste e revoltante ver como a desigualdade social e os estereótipos históricos ainda colocam tantas meninas e mulheres em situações de exploração. A leitura me fez refletir sobre como o turismo, que deveria ser algo positivo, pode reforçar práticas abusivas quando não há fiscalização nem políticas públicas eficazes. O texto é necessário e levanta uma discussão urgente.
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Julia Rodarte Mendonca -
Oi, Alexssandra!
Parabéns pelo seu trabalho, ele me tocou profundamente. A forma como você articula as raízes históricas do turismo sexual com os estereótipos ainda presentes na nossa cultura foi muito potente. A análise da imagem da mulher brasileira como “produto turístico” é chocante, mas infelizmente muito real.
Uma parte que me chamou bastante atenção foi quando você fala da dependência econômica de algumas regiões em relação ao turismo sexual. Fico pensando: como seria possível criar alternativas reais de renda para essas comunidades, especialmente para as mulheres, de modo a romper com esse ciclo de exploração?
Obrigada por levantar uma discussão tão urgente e necessária.
Júlia.
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Fernanda Lorenza Pinto -
A forma como a autora conecta o turismo sexual com a desigualdade social, racismo e machismo estrutural me fez refletir sobre o quanto tudo está interligado. Eu nunca tinha parado pra pensar que até a imagem da mulher brasileira vendida lá fora foi construída com base em estereótipos históricos. É um texto que abre os olhos e mostra que o turismo também precisa ser pensado com responsabilidade e consciência social.
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Adalgimar Gomes Gonçalves -
Alexssandra Rodrigues, você desenvolveu em poucas páginas, em virtude do formato necessário, um importante trabalho acerca da exploração sexual em nosso país e o olhar estrangeiro sobre nossos corpos. Significativo ressaltar que muitos visitantes ao nosso país, não procuram somente corpos femininos e infantis. Há desejo pelo masculino e pelo transexual. Apesar de sua valorosa contribuição escrita ser voltada para as questões sociais de exploração, a temática geral também nos permite refletir sobre a grande indústria da prostituição, que precisa ser regulamentada, a fim de dirimir essas redes de exploração.
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Susan Nunes Morrow -
Alexssandra, fiquei impactada com a leitura do seu artigo. Como mulher sabemos o quanto é difícil ser objetificada e você me fez repensar o turismo sexual e sua relação com a desigualdade social. Percebemos o quanto o turismo não é apenas uma atividade econômica e de lazer mas também um reflexo da estrutura da nossa sociedade. Realmente são necessárias políticas públicas para acabar com o descaso do governo quanto a exploração de mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Parabéns pelo artigo!
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Isadora Alves dos Santos -
Olá Alexssandra, que texto sensacional parabéns pelo trabalho! A análise interseccional entre desigualdade social, turismo sexual e estereótipos de gênero e raça é extremamente potente. É muito importante como você evidencia os fatores históricos e estruturais que sustentam essa exploração. Deixo uma pergunta para reflexão: como você vê a participação das próprias comunidades vulnerabilizadas na construção de políticas públicas e mudanças de ideais para enfrentar esse ciclo de exploração?
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Beatriz Rodrigues Ferreira -
Parabéns pelo trabalho!
Vocês abordaram de forma clara e crítica a relação entre desigualdade social e turismo sexual no Brasil, destacando as raízes históricas e os impactos nas comunidades vulneráveis. O texto contribui para ampliar o debate sobre turismo ético e responsável, sendo uma importante reflexão sobre um tema pouco discutido.
Como podemos, enquanto sociedade, promover um turismo que respeite e proteja as comunidades locais, sem reforçar essas desigualdades?
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Enzo Henrique Martins da Silva -
Parabéns pelo trabalho de vocês! Achei a escolha do assunto muito interessante, especialmente por trazer essa versão menos conhecida e mais crítica. A análise de vocês ajudou a enxergar o texto por uma nova perspectiva
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Luana Testa Pereira dos Santos -
Parabéns pela escrita, Alessandra! Um tema muito interessante e quem sem dúvidas deve ser mais discutido. Como mulher, seu texto me tocou profundamente. Como você avalia que nós, como cidadãos brasileiros, podemos colabolarar para minimizar os efeitos desse turismo exploratório no Brasil?
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Nathalie Maissa Dias Fantoni -
Trabalho muito importante!
No nosso recorte, dentro da bolha acadêmica, estamos afastados dessa realidade. Foi importante saber mais a respeito!
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Rafaela Vitoria Bento Martins -
Excelente contribuição! O tema abordado é extremamente relevante e merece cada vez mais atenção por parte da academia. Parabéns pela pesquisa
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Re: A Face Invisível do Turismo: Como a Desigualdade Social Alimenta o Turismo Sexual. Autoria: Alexssandra Rodrigues Batista Silva

por Maria Luiza Lopes Fernandes Pimenta -
Achei muito interessante como o artigo mostra que o turismo sexual no Brasil está ligado diretamente à desigualdade social e aos estereótipos históricos da mulher brasileira. Isso deixa claro que não é só uma questão individual, mas um problema estrutural que precisa de políticas públicas e mais conscientização para mudar. É importante a gente debater essas conexões pra pensar em um turismo mais justo e responsável.