Andressa e Jenniffer, bom dia!
Andressa, é realmente incrível como as pessoas, para tentar dar conta de algo que não conhece, tentam ajustar os outros em conceitos conhecidos que não só funcionam como uma camisa de força, por limitar a identidade ao que é visível e conhecido, como também exclui todos que ocupam posições não extremas, no caso entre o gênio e o incapaz.
Minha pergunta para todos os trabalhos sobre TEA e Semiótica, repito para você:

A função da veridicção é muito profícua para tratar de questões como o masking no autismo. Esclarecendo para quem eventualmente não souber, o Masking é um mascaramento, disfarce de características do TEA, uma estratégia que todos os autistas, especialmente mulheres e identificados como elas, usam para se defender de um mundo que só vai reconhecê-los quanto mais típicos se mostrarem. É o contrário da inclusão, não? Mas parece-me que, com moderação e muita consciência, é uma estratégia que pode ajudar em muitos momentos. O que você acha disso?

Um excelente evento para todes nós!

Ana Cristina

Boa tarde a todos.

Aqui é a Jennifer. Atuarei como mediadora dos debates relacionados a esta comunicação.

Aproveito para lhes desejar um excelente evento, repleto de experiências incríveis!

Abraços.

Excelente! Como você enxerga o impacto das redes sociais na "imagem autista"? Elas podem também ser aliadas ou vilãs na construção de uma imagem mais complexa e plural da neurodiversidade?

Boa noite a todos.

Estou adorando acompanhar as discussões e as interações de vocês. Este é o espírito do evento!

Abraços.

Parabéns, Andressa! Seu artigo é uma contribuição potente e sensível para a luta contra os estereótipos sobre o autismo. A análise semiótica das postagens revela com clareza como o discurso social ainda precisa evoluir para acolher a verdadeira diversidade do espectro.

O artigo faz uma análise muito necessária sobre como os estereótipos do autismo são reforçados nas redes sociais. Achei interessante como ele mostra que tanto a imagem do "gênio" quanto a da "incapacidade" são limitantes e apagam a diversidade real do espectro. A aplicação da semiótica ajuda a entender como essas representações são construídas e naturalizadas. A crítica à função veridictória foi um ponto forte do texto. A leitura me fez pensar no quanto julgamos as pessoas mais pelo que aparentam do que pelo que realmente são.

Boa noite a todos.

Mais um agradável dia de evento, repleto de possibilidades de aprendizado! Sintam-se à vontade para estabelecer diálogos e realizar questionamentos aos autores do artigo. Todas as contribuições são bem-vindas.

Abraços.

Parabéns pelo tema tão relevante e que precisa ganhar cada vez mais visibilidade devido ao aumento do diagnóstico de pessoas autistas.