QUANDO O DIAGNÓSTICO FALHA COM ELAS
SEMIÓTICA DA INVISIBILIDADE NO TEA
Autores
• Anna Luiza Crisostomo EEFFTO/UFMG
• Leticia Almeida Moreira EEFFTO/UFMG
• Maria Eduarda Carvalho EEFFTO/UFMG
Palavras-chave:
autismo, semiótica, gênero, redes sociais, veridicção, dialogia
Resumo
Este artigo analisa uma aula sobre a construção da verdade em torno do diagnóstico de mulheres autistas a partir de uma postagem nas redes sociais que questiona a negação da existência legítima do diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em mulheres e a naturalização da masculinidade como padrão diagnóstico. A análise utiliza fundamentos da semiótica discursiva, com ênfase em conceitos como dialogia, veridicção e relação entre observador e ator(es). A partir da contraposição entre aceitação e negação do TEA em diferentes gêneros, busca-se evidenciar o apagamento social das mulheres autistas a partir da reinterpretação dentro de normas de gênero, que invalidam sua diferença.
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Coordenadores de mesa:
- professor Ana Matte
- Mesa: Thyenne Rocha