Ótima reflexão, Amanda! Para equilibrar estratégias top-down e bottom-up, acredito que é fundamental criar políticas nacionais flexíveis, que ofereçam estrutura e recursos, mas que também valorizem a adaptação local. Por exemplo, os grandes investimentos em infraestrutura 5G podem priorizar regiões estratégicas, mas com linhas de fomento específicas para pequenos provedores regionais, que conhecem melhor a realidade local e podem implementar soluções sob medida, como acontece em projetos de conectividade comunitária na América Latina.

No caso da capacitação, programas nacionais podem fornecer conteúdos e certificações amplas, mas a execução pode ocorrer em parceria com escolas técnicas, universidades locais e até cooperativas, permitindo uma formação mais contextualizada e acessível. Já em segurança cibernética, além dos marcos regulatórios federais, seria importante estimular a criação de redes locais de apoio e conscientização, com foco em setores como agricultura familiar e pequenas indústrias, que tendem a ser mais vulneráveis.

Então acredito que o caminho pode estar em modelos híbridos, onde políticas nacionais atuam como facilitadoras, mas com abertura para que comunidades e pequenos atores também protagonizem soluções sustentáveis e seguras.