EDIÇÃO 24/11/2018

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Grupo Texto Livre. Jornal do UEADSL 24/11/2018
Doutor em Sociologia pela Universidade Paris V, René Descartes, graduado em Jornalismo e História pela da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), o professor Juremir Machado da Silva é um dos conferencistas da 13ª edição do Congresso Nacional Universidade EAD e Software Livre – UEADSL.
Professor da Faculdade de Comunicação da PUCRS, no qual coordenou por 12 anos o Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, Juremir também é colunista do jornal gaúcho Correio do Povo, em que assina uma coluna diária e coordena a edição do Caderno de Sábado. Além disso, apresenta o programa de política “Esfera Pública” todos os dias, na Rádio Guaíba. 
“Sempre quis ser professor. Sou formado em jornalismo e em história. Leciono na PUCRS há 24 anos. Traduzi o Método, de Edgar Morin, e fui orientando dele em pós-doutorado. Isso me influenciou muito e me fez ter interesse pelo universo teórico da educação”, explica o Juremir. 
Em relação ao UEADSL, Juremir será responsável pela conferência direcionada à educação. Gravada nesse mês de novembro, sob demanda para o evento, a palestra abordará questões sobre a escola sem partido. Os principais temas, segundo ele, são “pressupostos, sofismas, falácias, inconsistência empírica, consequências, ideologia implícita, motivações e perigos. Uma forma de censura”. 
Ainda sobre o evento, ele destaca que a perspectiva de trabalhar em um congresso online, como o UEADSL, permite uma interação do conhecimento. “Toda forma de disseminação de pontos de vista é essencial. A tecnologia está aí para nos servir. Temos de usá-la sem preconceitos. O momento é de guerra de ideias”, explica Juremir que completa “O importante não é o caminho, mas a caminhada”.
Spoiler da palestra
Ficou interessado no tema? Então confira um pequeno trecho da conferência do professor Juremir. 
“Nunca é demais lembrar que a Educação também é um sistema de hierarquização social. A escola sem partido que esconder essa hierarquia, não quer que discutamos quais são os mecanismos de construção desse sistema de hierarquização? O que se deve dizer em sala de aula? Que o Brasil não foi descoberto pelos portugueses ou que foi invadido? Porque já tinha dono. É doutrinação? É Ideologia dizer que não foi descoberto? É doutrinação dizer que abolição da escravidão não foi uma concessão da “generosa” princesa Isabel? É doutrinação mostrar em sala de aula que na Grécia Clássica os adolescentes tinham autorização da família para estabelecer relações homoafetivas? Trata-se, portanto, de tentar esterilizar a escola, de tentar neutralizar esse espaço. Mas, do que serve essa suporta neutralização?”.
Quer saber mais sobre o que o Juremir tem a dizer? Então não deixe de assisti-lo, e aos outros convidados, no “Teatro das Conferências Convidadas”. 
Participe! 
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Apoio: CAED FALE UFMG
Texto: Natália Giarola, Edição: Ana Matte e Lucca Fricke