Teses e dissertações - produções Texto Livre

Aluno
Orientador
Ana Cristina Fricke Matte
Título da tese
A Sagração da Primavera: um diálogo entre a Semiótica e a Dança
Área de concentração
(3) Linguística Aplicada
Linha de Pesquisa
(3C) Linguagem e Tecnologia
Temática
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Número de páginas
236
Data da defesa
22/12/2014
Banca Examinadora
(titulares)
Profa. Dra. Ana Cristina Fricke Matte (UFMG)
Prof. Dr. Conrado Moreira Mendes (Co-Orientador) (UNINCOR)
Profa. Dra. Olga Valeska Soares Coelho (CEFET-MG)
Profa. Dra. Daniervelin Renata Marques Pereira (UFTM)
Profa. Dra. Gláucia Muniz Proença Lara (UFMG)
Prof. Dr. Arnaldo Leite de Alvarenga (UFMG)
Resumo
O propósito desta tese é analisar A Sagração da Primavera, obra das mais importantes realizadas no século XX, por meio de uma interface entre a semiótica de linha francesa e a dança. O corpus da pesquisa está delimitado pelos espetáculos de dança coreografados por Vaslav Nijinsky em 1913 e por Pina Bausch em 1975, ambos publicados no YouTube. Metodologicamente, o semissimbolismo, o sincretismo, a semiótica visual e a semiótica tensiva foram os caminhos escolhidos para identificarmos os mecanismos de produção de sentido do corpus. Por meio das análises dos vídeos selecionados, os espetáculos configuraram-se como textos e objetos artísticos submetidos à linguagem audiovisual digital. Dessa forma os efeitos coreográficos foram submetidos também à linguagem gerenciada pelas câmeras de filmagem que criaram outras correlações com a linguagem dos coreógrafos. As análises semissimbólicas apontaram para o ritual: a passagem para a continuidade da vida em que as categorias identidade vs. alteridade e vida vs. morte são construídas lado a lado nos espetáculos analisados. Os resultados da pesquisa corroboraram para a confirmação das hipóteses referentes à existência da possibilidade de diálogo entre as categorias da semiótica visual e as categorias da pesquisa em dança. Outra constatação importante é que embora os coreógrafos utilizem a mesma música e a temática do sacrifício em suas coreografias, há diferenças na construção de sentido entre as obras. Sobretudo ao revelarem personagens e heroínas cujas vozes expressam-se apaixonadas. Tais vozes são carregadas de sentimentos embrenhados num envelope corporal que se inscreve como receptor e emissor, em meio a valores socioculturais e paradigmas que se reconstroem e reproduzem dia após dia.
Palavras-chave
Dança; Semiótica Francesa; Sincretismo;
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