STIS 2013

4. Maio: Semiótica, dança e interfaces livres

cartaz STIS junho 2013

STIS - Seminários Teóricos Interdisciplinares do SEMIOTEC

Isabel Coimbra (UFMG) e Paulo Henrique Souto Maior (UFPB)

Conferência dupla STIS MAIO 2013

Dia 24 de maio das 14 às 15:30, na Sala de Conferências do STIS

Corpo e Sentido: o movimento da dança encarnado a Semiótica Francesa em cena (Isabel Coimbra)

Resumo: A história nos mostra o quanto a Semiótica da Escola Francesa tem avançado epistemologicamente. As teorias da Semiótica das Paixões prosperaram e a Semiótica Tensiva vem alargando seus “tentáculos”. Nesse cenário o corpo e o sentido vêm sendo tratados e investigados como realidades semiotizadas em que a semiótica se detém no recuo “do inteligível ao sensível” ampliando seu campo de descrição. Nesse contexto uma crescente e frutífera pesquisa em Semióticas que contemplam a arte, a canção, o cinema, a moda, as redes sociais no ciberespaço e a dança seguem o desafio de complexificar e concretizar as estruturas do percurso de geração de sentido. O objetivo desta palestra é discorrer o corpo como um lugar semiótico e em seguida discutir sobre o sentido encarnado no corpo através da dança sob a perspectiva da semiótica francesa. Se corpo fala através da dança, como os sentidos se dão há ver?

 

 

Interfaces Livres: Autonomia, Inclusão e Usabilidade na Web (Paulo Henrique Souto Maior)

Resumo: A usabilidade está diretamente ligada a capacidade de algo em permitir que algum usuário alcance suas metas em seu manuseio. As tecnologias e, principalmente, os ideais de usabilidade que condicionam a melhor apresentação e interação dos usuários com as páginas da Web encontram-se em constante processo de evolução e pesquisa. A estrutura humana de comunicação deve ser traduzida para o modelo digital a ser apresentado na tela dos computadores. O modelo de comunicação de Ignácio Assis Silva (2008), de 1972, criado a partir do modelo de Jakobson (1969) estabelece o “código comum” como elemento essencial para a transmissão de uma mensagem e é esse código comum que deve ser buscado no desenvolvimento das interfaces gráficas, para que haja uma diminuição do "ruído" que separa o homem da máquina e é exatamente a interface que vai mediar esse processo. Este seminário deverá apresentar o projeto "Interfaces Livres: Autonomia e Inclusão no Ciberespaço" desenvolvido na Universidade Federal da Paraíba que tem como objetivo criar sites para projetos específicos, treinar os seus participantes para que possam atualizar e manter os sites com conteúdo, disponibilizar as interfaces livremente na Web para a aplicação em diferentes sistemas de gerênciamento de conteúdo e pesquisar a solução desenvolvida com o objetivo de verificar a sua eficácia diante das diretrizes de navegabilidade empregadas.