STIS 2015

3. Abril: Produção Textual e Tecnologia

cartaz STIS abril 2015

STIS - Seminários Teóricos Interdisciplinares do SEMIOTEC

Jose Ribamar e Ana Elisa

Conferência STIS ABRIL 2015

Dia 17 de abril das 14 às 16:00, na Sala de Conferências do STIS

 

TECNOLOGIAS DIGITAIS NO AMBIENTE ESCOLAR EM PROJETOS DE PRODUÇÃO TEXTUAL

José Ribamar Lopes Batista Júnior (UFPI/CTF/LPT/CNPq)

Resumo

A aprendizagem da escrita passa por fases de amadurecimento e aperfeiçoamento, indo da codificação/decodificação da palavra escrita até delicados processos de construção argumentativa ou poética. Contudo, muitos fracassam ante o imperativo de se criar pontes entre conhecimentos oriundos de diferentes domínios. Nesse sentido, adotamos a visão da Teoria Social do Letramento (Barton, 1998) segundo a qual os usos cotidianos da leitura e da escrita correspondem ao conjunto de saberes de que lançamos mão ao excursionarmos em domínios desconhecidos, funcionando como filtros pelos quais compreendemos os demais textos.  Esse conjunto de usos é passível de ser expandido, se construirmos pontes entre os diferentes conhecimentos em atividades de domínios próximos aos que já conhecemos. Assim, a presente apresentação objetiva relatar as experiências desenvolvidas pelo Laboratório de Leitura e Produção Textual, do Colégio Técnico de Floriano/UFPI nos anos de 2011 a 2015, voltados para o Ensino Médio Profissionalizante. O resultado desses projetos foi o maior engajamento dos alunos nas aulas de língua materna e melhor desempenho na escrita formal por parte dos alunos, evidenciando a necessidade de projetos que agreguem os usos das novas tecnologias, tão comuns ao dia a dia de nossos alunos.

 

Tecnologia e poder semiótico: escrever, hoje

Profª Drª Ana Elisa Ribeiro (CEFET/MG)

Resumo

Em uma paisagem midiática em que é possível empregar muitos recursos tecnológicos e obter diversos efeitos na linguagem, é importante pensar a produção de textos em níveis de multimodalidade cada vez mais expressivos. A escola pode participar desse cenário, ao propor a reflexão e a prática sobre a escrita, contribuindo para a ampliação do "poder semiótico" das pessoas, a despeito da ênfase que vem sendo dada à "redação do ENEM", no ensino médio.